ID
stringlengths 5
12
| summary
stringlengths 0
1.73k
| text
stringlengths 0
68.7k
|
---|---|---|
PRAZA_19646 | O presidente do Parlamento destacou o labor pioneiro de Benigno Moure na apertura de residencias da terceira idade "desde unha visión integradora, orientada a evitar o desarraigo da persoa". Moure rouboulle a unha muller con alzheimer medio millón de euros e foi castigado a 5 anos de cadea, dos que só cumpriu dous meses | "Don Benigno foi sempre un adiantado ao seu tempo, e así o acreditan moitas das iniciativas que impulsou, pioneiras no seu contexto". Con estas palabras definiu este xoves o presidente do Parlamento -Miguel Ángel Santalices- a Benigno Moure, fundador e presidente de honor da Fundación San Rosendo e condenando en 2008 por apropiación indebida, tras demostrarse que lle roubara todos os seus cartos (máis de medio millón de euros) e propiedades a unha anciá con alzheimer que estaba ingresada nun dos xeriátricos que xestionaba. "Don Benigno foi sempre un adiantado ao seu tempo, e así o acreditan moitas das iniciativas que impulsou, pioneiras no seu contexto", dixo Santalices Santalices realizou estas declaracións no marco da presentación en Ourense do libro 25 anos dando vida aos anos, editado pola propia Fundación San Rosendo para recompilar o seu cuarto de século de existencia. "Como ourensán e como galego é unha honra que o modelo desenvolvido pola Fundación San Rosendo se teña convertido nun referente nacional e internacional no referido á atención ás persoas maiores", afirmou o presidente da cámara, centrándose despois nas gabanzas a Moure, "un adiantado ao seu tempo" pola posta en marcha "de garderías infantís, nun momento no que aínda era escasa a incorporación da muller ao mercado laboral" ou de residencias da terceira idade "desde unha visión integradora, orientada a evitar o desarraigo da persoa". "Ten a Medalla Galicia e a Medalla Castelao. Son poucas. Faltan as de Ourense", dixo Santalices Pediu tamén que Moure fose galardoado coa medalla da provincia sinalando que "ten a Medalla Galicia e a Medalla Castelao. Son poucas. Faltan as de Ourense". Non foron as únicas palabras de apoio que recibiu o crego condenado por apropiación indebida: Leonardo Lemos, bispo de Ourense, escribe no prólogo do libro que "ca súa audacia e optimismo, ca súa tenacidade e constancia, co seu forte dinamismo evanxélico, don Benigno fixo realidade o que hoxe son 25 anos dunha historia de atención e solidaridade, de servizo e amor ás xentes do noso pobo, sobre todo aos maiores e enfermos". Moure foi condenado en 2008 a cinco anos de prisión por apropiación indebida continuada tras aproveitar "o deterioro progresivo e irreversible da capacidade intelectiva" dunha anciá para arrebatarlle os seus bens Moure foi condenado en 2008 a cinco anos de prisión por apropiación indebida continuada xa que "aproveitou o deterioro progresivo e irreversible da capacidade intelectiva da anciá" para arrebatarlle os seus bens, segundo o ditame. A pesar da sentenza xudicial firme, a Diocese de Ourense e o Partido Popular presionaron para que Moure non ingresase en prisión, chegando a convocar unha manifestación en 2011. Finalmente, o cura si pasou pola cadea de Pereiro de Aguiar, pero só durante dous meses. Despois, foi nomeado presidente de honor da entidade que fundara e continuou recibindo homenaxes e recoñecementos públicos. En xaneiro a Fundación deulle o seu nome a unhas bolsas "en recoñecemento ao seu labor a favor dos colectivos máis desfavorecidos". No acto deste xoves, Santalices referiuse tamén ao "declive demográfico", que cualificou como "unha ameaza en toda regra". Porén, o presidente do Parlamento chamou a atención sobre "as oportunidades" que isto reporta "como as derivadas da atención ao colectivo das persoas maiores". |
PRAZA_6856 | E aquí continuo, sem perspetivas de trabalhar, enquanto o senhor Crespo continuará passeando na sua mota elétrica polas proximidades da rua Padeiras da Corunha. | Sou desempregado e discapazitado. Ou seja, durante muito tempo fum um habitual dos cursos de formaçom. Mais ou menos desde o ano 2002 ao ano 2007, estivem concatenando cursos de formaçom, e de facto a alguns fum chamado para assistir de forma obrigatória, sob pena de perder os meus direitos como demandante de emprego. Durante o tempo que receberes a formaçom, a tua demanda de emprego ficará suspensa; nom figurarás estatisticamente como desempregado O dos cursos de formaçom nom é bicoca nengumha, é um tinglado no que che obrigam a participar, sob o pretexto de melhorar as tuas expectativas laborais, ainda que a experiência acumulada ao respeito permite afirmar que tal alegado objetivo nom é alcançado (já nom digamos o de achar um emprego graças a tais cursos) mas com umha finalidade bastante mais perversa: fazer-te colaborador de umha batota que permitirá maquilhar as cifras do desemprego. Durante o tempo que receberes a formaçom, a tua demanda de emprego ficará suspensa; nom figurarás estatisticamente como desempregado. Muitas vezes tivem que escuitar desqualificaçons injustas e ferintes devido à minha condiçom de receptor de cursos de formaçom Muitas vezes tivem que escuitar desqualificaçons injustas e ferintes devido à minha condiçom de receptor de cursos de formaçom. Segundo a literatura reacionária (assomida asombrosamente por companheiros de militança ou pessoas que abraçam plantejamentos de esquerda) os cursos de formaçom fixerom emerger a figura do "cursista profissional"; é dizer, que há pessoas que concatenam cursos para cobrar as dietas de deslocamento de tais cursos, se as houver. A verdade é que na maioria dos casos eram maiores as despesas que me gerava assistir aos cursos, quanto a deslocamento e, nalgum caso, comidas, cafés e demais que o pretenso ganho que me podia supôr cobrar a, segundo alguns, estratosférica e desproporcionada quantia de... seis euros ao dia!!! A perseveráncia e sucesso deste curioso discurso, provocou umha situaçom nom menos curiosa: a de ter que escuitar a empresários, sindicalistas...e mesmo pessoas desempregadas!!! afirmar que com a formaçom para desempregados havia que acabar, que isso nom servia mais do que para "fomentar a preguiça"...vaia, que havia pessoas que, graças à formaçom para desempregados, viviam melhor como desempregadas que cobrando um salário por um trabalho remunerado no que cotiças à segurança social e tens uns direitos laborais reconhecidos, etcétera. Digo que é curioso, porque o ton ameaçante com o que esgrimiam esse argumentário tornávasse absurdo toda vez que eu sabia de boa tinta que a maioria das pessoas imersas nessa situaçom peculiar nengum interesse tinham em participar nos cursos nem em que estes continuaram e continuaram portanto chamando-os para fazer parte deles como utentes. A quadratura deste círculo maldito, vai-se fechando a medida que aparecem tramas de captaçom de dinheiro procedente da formaçom a desempregados, como a destapada pola Operaçom Azeta A maioria do pessoal, umha maioria na que me incluo, que habitualmente está no desemprego, quer trabalhar, nom depender da família; dispôr de dinheiro próprio para manter-se e sentir que fai cousas produtivas, nom colaborar num engano vil, no que participam as administraçons, as empresas, os sindicatos e a sociedade toda. A quadratura deste círculo maldito, vai-se fechando a medida que aparecem tramas de captaçom de dinheiro procedente da formaçom a desempregados, como a destapada pola Operaçom Azeta. Vinte milhons de euros defraudou às administraçons umha trama que tem como cabeça ao empresário Gerardo Crespo. A alma mater de Azeta.net, de AED ou de Fundefo, tinha toda umha rede de captaçom de subsídios para cursos que depois nom se celebravam. Esse dinheiro público tinha umha trajetória de ida e volta; ia parar às maos cobiçosas do Senhor Crespo e a altos cargos do PP, que re-investiam os cartos em financiar atividades partidárias dessa organizaçom, de passo claro que alimentavam as suas contas bancárias particulares. Eu fum partícipe forçoso desse desastre, ainda que nunca fum utente de um curso partilhado pessoalmente por Gerardo Crespo, nem celebrado em nengumha das suas empresas ou entidades "sem ánimo de lucro" Eu fum partícipe forçoso desse desastre, ainda que nunca fum utente de um curso partilhado pessoalmente por Gerardo Crespo, nem celebrado em nengumha das suas empresas ou entidades "sem ánimo de lucro". E sento-me utilizado e vexado. Que fique claro, e valha este méio para o dizer publicamente que eu jamais (e remarco esse jamais) fum partidário desse sistema de "políticas ativas de fomento do emprego". Isso tudo foi umha arma política para disfarçar as cifras do desemprego, como todo o mundo sabe, e um teto de captaçom de fundos públicos utilizando a coletivos excluídos como parapeto para o financiamento legal ou ilegal de organizaçons patronais e sindicatos, além de para enriquecimento pessoal dos mesmos que depois nos acusam de querer viver do conto. Se querem destinar dinheiro público ao emprego, que criem emprego público, ou que estimulem o emprego no ámbito local, que os vinte milhons de euros que lhe caloteou Gerardo Crespo à Junta e ao estado espanhol (no nosso nome, para mais inri) dam para muito...e olho às interconexions do caso Azeta, que já sonou por aí um nome vinculado ao caso "Pallerols" (assim, em global, de quantos cartos estamos a falar neste fraude geral?) E aquí continuo, sem perspetivas de trabalhar, enquanto o senhor Crespo continuará passeando na sua mota elétrica polas proximidades da rua Padeiras da Corunha, E aquí continuo, sem perspetivas de trabalhar, enquanto o senhor Crespo continuará passeando na sua mota elétrica polas proximidades da rua Padeiras da Corunha, suponho que um bocado agoviado polo contratempo que lhe supom estar nos papeis polo facto de estar sendo investigado polas suas sacanices, mas evocando o arrecendo das notas de quinhentos, que disfrutará enquanto acabar esta tempestade. |
NOS_14788 | Considera que o próximo presidente do Executivo "non será o resultado dunha decisión dos galegos", senón dun "dedazo" do PP. | A portavoz nacional do BNG, Ana Pontón, insistiu en que é "unha temeridade" que "no medio dunha crise", a Galiza teña un goberno "paralizado" e sinalou que "o que fai nestes momentos o Partido Popular é unha falta de respecto institucional, de respecto a Galiza e a todos os galegos, especialmente aos que confiaron na súa palabra". "Preocúpame que, nun momento de crise, un goberno paralizado non está a ser capaz de pór nin unha soa medida para darlle aire aos galegos que están a sufrir a maior crise de prezos dos últimos 37 anos", afirmou. Feixoo evita pór data á súa dimisión e a oposición critica que "xa está en Madrid" Ademais, censurou que Núñez Feijóo continúe cobrando como presidente da Xunta, pero traballe "exclusivamente" para o Partido Popular. Nesta mesma liña, apuntou que nestes momentos hai "dúas cousas evidentes": que Feixoo é "o pasado" e que o próximo presidente do Executivo "non será o resultado dunha decisión dos galegos", senón dun "dedazo" do PP e do aínda presidente da Xunta, Alberto Núñez Feixoo, "a condición de que sexan capaces de solucionar as súas loitas internas de poder". Pontón subliñou que a Galiza "merece respecto" e engadiu que "merece un goberno pendente dos seus asuntos e non mirándose o embigo do PP". Na pasada terza, nunha sesión de control no Parlamento, Pontón preguntáralle a Feixoo até cando ía ter paralizado o Goberno, sen obter resposta do presidente. Nos últimos días, Pontón urxiu o presidente da Xunta a dimitir para activar o proceso sucesorio e sacar da "pausa" na que, declarou, está sumido o Goberno galego "polas leas internas e a corrupción" do Partido Popular. Formoso considera unha "irresponsabilidade" que Feixoo non resolva "xa" a súa sucesión |
PRAZA_10889 | Máis de dez horas de música ininterrompida sucederanse o sábado 28 de setembro entre os viñedos do Pazo de Toubes (Cenlle), no corazón da D.O. Ribeiro. No cartel, Ángel Stanich, El Meister, Las Chillers, María Yfeu ou Surma. | O viño e os festivais de música cada vez maridan mellor, e en Galicia temos moitos e bos exemplos nos últimos tempos, dende Os xoves de Códax, o Festival do Viño da Ribeira Sacra, o Ribeiro Son de Viño ata o festival Ribeira Sacra. E agora chega o Costeira Sonora, un novo evento para gozar da mellor música cunha copa de bo viño na man e nunha contorna natural excepcional.O vindeiro 28 de setembro o Pazo de Toubes (Cenlle), no corazón da D.O. Ribeiro, acollerá o festival Costeira Sonora, máis de dez horas de música ininterrompida nun cartel encabezado por Ángel Stanich (en formato trío), El Meister, Las Chillers, a portuguesa Surma e María Yfeu, unha das revelacións do soul dos últimos anos. Ademais, nos últimos días uníronse á programación o ourensán Jacobo Feijóo (DJAKE), e a monfortina Marta Fierro (EME DJ), que pechará a noite.Os viños de Viña Costeira funcionarán como acompañamento sensorial a cada concerto, nunha maridaxe que potenciará a experiencia musical. O festival, que converterá Cenlle nun epicentro da música independente e de calidade, coincidirá previsiblemente cos últimos días da vendima na D.O. Ribeiro. Unha boa maneira de despedir o verán na que será a primeira fin de semana do outono.O aforo do evento é limitado a 400 persoas e as primeiras entradas a prezo promocional esgotáronse nos primeiros días. Aínda se poden mercar os billetes para o Costeira Sonora, a un prezo de 30 euros, que inclúen o transporte de ida e volta dende a cidade de Ourense por 5 euros adicionais.A organización advirte de que, debido á limitada capacidade das vías que chegan ao Pazo de Toubes, e para evitar incidentes, o acceso en coche ao recinto estará restrinxido á organización. É por isto que se habilitará un servizo gratuíto de lanzadeiras, que funcionarán durante todo o festival, cubrindo un traxecto circular entre Ribadavia, Leiro e Costeira Sonora. |
PRAZA_7902 | Un ano. Até aquí chegamos e aquí seguimos, no traballo diario de facer un medio de comunicación para o cambio en Galicia. Completamos o noso primeiro ano grazas á vosa confianza e ao voso apoio económico. E Praza seguirá existindo só se vós, lectoras e lectores, seguides considerando que é necesario que Praza exista. | Un ano. Até aquí chegamos e aquí seguimos, no traballo diario de facer un medio de comunicación para o cambio en Galicia. Completamos o noso primeiro ano grazas á vosa confianza e ao voso apoio económico. E Praza seguirá existindo só se vós, lectoras e lectores, seguides considerando que é necesario que Praza exista. Nós cremos que Galicia necesita máis que nunca que se faga bo xornalismo, rigoroso e valente Nós cremos que Galicia necesita máis que nunca que se faga bo xornalismo, rigoroso e valente, firme fronte aos abusos e traballando man a man cos movementos sociais. Canto maior sexa o apoio que nos deades, mellor será tamén o noso traballo: a redacción contará con máis xornalistas e colaboracións externas remuneradas. O vindeiro venres 22 de febreiro a partir das 20:15 no restaurante A Nave de Vidán de Compostela queremos celebrar convosco o I aniversario de Praza Pública: será unha celebración entre amigos e amigas, na cal se ofrecerán bebidas e algúns petiscos. Praza somos todas e todos, de xeito que sentídevos libres de convidar quen consideredes que poida estar interesado en participar; queremos compartir cos doadores, doadoras, lectores, lectoras, colaboradores, colaboradoras e amizades este momento tan especial. Este venres poremos en marcha unha nova iniciativa: constituiremos o Consello de lectoras e lectores Previamente, ás 19:15, poremos en marcha unha nova iniciativa: constituiremos o Consello de lectoras e lectores. Queremos que este novo instrumento favoreza unha maior participación dos lectores e lectoras en Praza Pública e así enriquecernos e mellorarmos. Poderán participar neste consello aquelas socias e socios que teñan feito unha achega mínima de 120€ no ano anterior ou teñan comprometida unha cantidade mínima de 10 € mensuais, así como todas aquelas persoas que colaboren doutros xeitos en Praza (publicando contidos: textos xornalísticos, de opinión, blogues...). A participación no Consello de lectoras e lectores é voluntaria e debe facerse por solicitude expresa, ben enviando un correo electrónico a [email protected] ou ben anotándose na propia reunión de constitución. Praza é un vehículo en marcha. De vós depende a velocidade e o camiño que siga. Fagámolo xuntas. |
PRAZA_12932 | O que deveria fazer refletir ao governo local é o facto de que haja umha percentagem tam ampla de vizinhos e vizinhas do concelho que se manifestem em contra das touradas. Como será fácil de intuir, entre essa enorme massa de corunheses e corunhesas que rejeitam as touradas (nom é simplesmente que nom gostem) há votantes do Partido Popular, atualmente no governo corunhês, como também os haverá do resto de opçons políticas. É umha maioria ampla e diversa, muito mais representativa do sentir geral que o minúsculo lobby pró-taurino que há neste momento na cidade. | A vereadora de Cultura da Cámara Municipal nom demorou muito para responder às reclamaçons da plataforma Galiza, melhor sem touradas acerca da necessidade de um referendo na Corunha que verificasse a conformidade dos vizinhos e das vizinhas deste concelho com que em solo da Corunha se celebrem festejos taurinos e, sobretodo, a disposiçom dos corunheses e as corunhesas a que a sua cámara municipal subsídie com quantias milionárias umha festa da que nom gostam na sua esmagadora maioria e que reprovam moralmente. Quiçá tenha a vontade Ana Fernandes de que a nossa cidade se convirta nisso que nem Paco Vasques conseguiu que fosse, umha espécie de naco de meseta no meio da costa atlántica galega, umha espécie de reserva do casticismo espanhol no Finis Terrae A resposta da vereadora foi que o governo municipal nom tem em mente ser o responsável de que Corunha "fique sem a sua festa taurina"; umha viragem falsa e demagógica do debate que parece partir da base de que o facto de que a cidade nom tenha umha feira taurina seria um agrávio ou umha injustiça para a cidade. Nom sei qual estatus ou cachet é o que pretensamente alcançaria Corunha contando no seu programa de festas do verao com umha feira taurina. Quiçá tenha a vontade Ana Fernandes de que a nossa cidade se convirta nisso que nem Paco Vasques conseguiu que fosse, umha espécie de naco de meseta no meio da costa atlántica galega, umha espécie de reserva do casticismo espanhol no Finis Terrae. Evidentemente, qualquer pessoa em ótimas condiçons mentais sabe que a cidade nom pode evitar estar onde está; isto é, na Galiza. Como será fácil de intuir, entre essa enorme massa de corunheses e corunhesas que rejeitam as touradas (nom é simplesmente que nom gostem) há votantes do Partido Popular, atualmente no governo corunhês, como também os haverá do resto de opçons políticas Há um inquérito realizado em datas relativamente recentes que revela que 70% dos corunheses e corunhesas som contra de que haja touradas na Corunha. E remarco o de ser contra. Nom se trata de que "nom estejam interessados em" ou "nom gostem de"; trata-se de que rechaçam a ideia de que tal espetáculo se realize na Corunha. Os motivos? Muito diversos: ideológicos, éticos ou da índole que forem… Em qualquer caso respeitáveis. O que deveria fazer refletir ao governo local é o facto de que haja umha percentagem tam ampla de vizinhos e vizinhas do concelho que se manifestem em contra das touradas. Porque se essa maioria é tam redonda e clara, logo nom se tratará de umha teima dos nacionalistas e dos independentistas, nem de umha extravagáncia de ambientalistas e animalistas. Como será fácil de intuir, entre essa enorme massa de corunheses e corunhesas que rejeitam as touradas (nom é simplesmente que nom gostem) há votantes do Partido Popular, atualmente no governo corunhês, como também os haverá do resto de opçons políticas. É umha maioria ampla e diversa, muito mais representativa do sentir geral que o minúsculo lobby pró-taurino que há neste momento na cidade. É absolutamente incompreensível, pois, que nom se consulte o povo sobre o futuro da feira taurina. Tanto se se quer dar crédito ao inquérito como se nom. A questom é que nem as conjeturas que se podam fazer desde um bando ou desde outro sobre o que o povo poida opinar ao respeito, nem as dúvidas ou certezas sobre a veracidade do inquérito, nem o próprio inquérito (que é do único sobre este tema do que temos notícia) podem substituir a soberania do povo, que tem direito a decidir se quer ou nom quer que haja umha feira taurina na Corunha subsidiada pola Cámara Municipal; mais ainda, incluso tem direito a decidir se quer permitir que se levem a cabo festejos desse tipo cá (ainda que sejam sufragados com dinheiro exclussivamente privados) e naturalmente o governo municipal tem o dever de comprometer-se a agir em conseqüência com o que nesse referendo se decida. É absolutamente incompreensível, pois, que nom se consulte o povo sobre o futuro da feira taurina Resulta bastante contraditório termos que estar escuitando todos os dias a todas horas o fórmula da austeridade perante a crise, como justificaçom dos cortes em absolutamente todas as matérias, e também em cultura, e ao mesmo tempo estejamos a ouvir da boca da senhora vereadora que se estám manejando "novas fórmulas" para o financiamento da feira taurina, como a de eximir á empresa concessionária da gestom da feira do pagamento das despesas do uso do Coliseum, ou a assunçom na sua totalidade por parte da Cámara Municipal das obras para converter o Coliseum num "coso" taurino. Porque essas verbas milionárias nom se destinam à promoçom da cultura e da língua galegas? (naturalmente, é umha pregunta retórica; nom esquecim quem é esta senhora). Há milheiros de atividades que se podem subsidiar que teriam infinitamente mais demanda Em qualquer caso, há milheiros de atividades que se podem subsidiar que teriam infinitamente mais demanda. Apostar no local em tempos de crise parece o mais sensato: criar circuitos para que os artistas da Comarca podam mostrar o seu trabalho em público e cobrando pola sua atividade; organizar obradoiros de cultura tradicional que incluam música, dança, artesania ou jogos populares; organizar roteiros para conhecermos a história da cidade, o seu património histórico artístico e os espaços naturais da contorna…claro que isso nom vai com a conceiçom de cultura que quem neste momento rege os destinos da cidade tem: umha conceiçom baseada no circo e na propaganda e na lavagem de cérebro coletiva, para que assumamos que somos o que nom somos e que temos que gostar do que nos repugna. Pola parte que lhe toca à esquerda Independentista na Corunha, seguiremos apoiando toda iniciativa que sirva para denunciar estas práticas crueis, incivilizadas e irracionais e para reclamar que nem um cêntimo público vaia destinado a subsidiar esses espetáculos grotescos. |
NOS_19972 | Cando menos 49 persoas faleceron e máis de medio cento resultaron feridas nun ataque terrorista contra dúas mesquitas en Chirstchurch, na Illa Sur de Nova Zelandia. | O xefe da Policía de Nova Zelandia, Mike Bush, confirmou o asasinato de 49 persoas nos tiroteos que se produciron esta sexta feira en dúas mesquitas da localidade de Christchurch, en Nova Zelandia. Uns ataque que deixaron medio cento de persoas feridas. Foron catro os detidos, un deles é acusado de asasinato, outro foi posto en liberdade e outros dous están a ser investigados. Pouco despois dos ataques, a primeira ministra do país, Jacinda Ardern, sinalaba que a situación vivida "non ten precedentes" na historia recente de Nova Zelandia e cualificaba de "terrorismo" os feitos. Un dos atacantes retransmitiu en directo polas redes sociais un vídeo contra unha das mesquitas. Aparece con roupa militar disparando varias persoas cunha arma automática. Nas redes tamén circula un manifesto dos asaltantes con ameazas contra persoas musulmás. "É claramente un supremacista branco que planeou isto durante dous anos", sinalou un analista en seguridade na emisora Radio New Zeland, que advertiu da ideoloxía de extrema dereita das persoas asaltantes. |
NOS_54145 | En 2019 iniciáronse 231 procesos concursais, 0,87% máis que o ano anterior. | Galiza é, xunto cos arquipélagos das Canarias e Balears e as cidades autónomas de Ceuta e Melilla, un dos territorios nos que se incrementaron o número de concursos de acredores no último ano. En concreto, Galiza fechou 2019 con 231 concursos iniciados, 0,87% máis que en 2018, segundo os datos recollidos nun estudo elaborado por Informa D&B. No conxunto do Estado español rexistráronse preto de 4.500 concursos, o que representa 5% menos que o ano anterior. No que atinxe ao mes de decembro, os concursos disparáronse na Galiza 22,7%, ao pasar dos 22 iniciados no último mes de 2018 aos 27 presentados o pasado mes. |
PRAZA_3678 | Nacida en Ordes en 1773, foi a encargada de coidar os 22 nenos orfos que en 1803 transportaron nos seus corpos a vacina da varíola a América e Asia. En 1950 a OMS recoñeceuna como a primeira enfermeira da historia en misión internacional | Nestes días nos que día a día se está a lembrar a importancia do traballo que desenvolve o persoal sanitario e no que o mundo devece por unha vacina contra o coronavirus é un bo momento para lembrar a figura de Isabel Zendal Gómez, nacida en Ordes en 1773 e que en 1803 participou na Real Expedición Filantrópica da Vacina que transportou a vacina da varíola a todas as colonias españolas en América e Asia, levando alí 22 nenos abandonados dende A Coruña aos que previamente se lles inoculara o remedio.A participación de Isabel Zendal decote ficaba esquecido ou era deixado nun papel secundarioNas mencións históricas a esta iniciativa adóitase falar tamén de Expedición Balmis-Salvany, en homenaxe aos dous médicos que a comandaron, pero a participación de Isabel Zendal decote ficaba esquecido ou era deixado nun papel secundario, a pesar de que a ela lle correspondeu o fundamental papel de coidar dos nenos que, de forma progresiva, ían sendo contaxiados coa vacina para mantela así con vida durante a viaxe. De feito, en 1950 a Organización Mundial da Saúde recoñeceu a Isabel Zendal como a primeira enfermeira da historia en misión internacional. E en México, onde faleceu, o Premio Nacional de Enfermaría leva o seu nome.En 1950 a Organización Mundial da Saúde recoñeceu a Isabel Zendal como a primeira enfermeira da historia en misión internacionalA varíola preocupaba sobremaneira no século XVIII, pois a enfermidade -moi contaxiosa- provocaba unha gran mortalidade (un 30% dos casos), sobre todo entre os nenos pequenos. En 1796 o inglés Edward Jenner deu cun remedio, descubrindo que se inoculaba nun neno un exsudado obtido das pústulas dunha muller infectada polo virus das vexigas dunha vaca (menos daniña), o neno enfermaba levemente, pero pasaba a ser inmune á varíola. Nacera a primeira vacina e o Reino de España quixo levala aos seus territorios de ultramar. O médico da corte, Francisco Xavier Balmis, púxose á fronte da misión, para a que necesitaba un grupo de nenos sans de curta idade (tiñan entre 3 e 9 anos) aos que inocular a vacina e transportala así ata América, sen que esta perdese o seu poder profiláctico. Necesitaba ademais, polo tanto, unha persoa que coidase dos nenos, que durante a viaxe ían ir enfermando de forma sucesiva, cada 9 ou 10 días, pasando a vacina uns aos outros.O 30 de novembro de 1803 partiu do porto da Coruña o barco María Pita, levando a 21 dos 22 nenos escollidosA escollida foi Isabel Zendal Gómez, unha muller nacida no lugar de Agrela, na parroquia de Parada (Ordes), no seo dunha familia pobre, que con 13 anos marchou á Coruña a servir e que con 20 comezou a traballar no desaparecido Hospital da Caridade da cidade, onde era a encargada de coidar os nenos orfos e expósitos, converténdose en reitora da institución.O 30 de novembro de 1803 partiu do porto da Coruña o barco María Pita, levando a 21 dos 22 nenos escollidos (un faleceu días antes e non puido ser substituído). Canda a eles viaxaba o doutor Balmis, outro médico, José Salvany y Lleopart, dous axudantes cirurxiáns, dous practicantes e tres enfermeiros e unha enfermeira, Isabel Zendal, que levaba ademais o seu fillo, que adoptara anos atrás.O propio descubridor da vacina da varíola Edward Jenner escribiu en 1806: "Non podo imaxinar que nos anais da Historia se proporcione un exemplo de filantropía máis nobre e máis amplo que este"Nos tres anos seguintes a expedición fixo escalas na Illas Canarias, en Colombia, Cuba, Perú, México, Filipinas ou China. En moitos lugares, ademais de vacinar a poboación, creáronse comisións de vacinación, onde o doutor Balmis formou persoal especializado para que estendesen a protección entre toda a poboación. A Expedición tivo que dividirse para cubrir máis rapidamente toda o continente americano, pois nalgúns lugares a incidencia da enfermidade era moi grandes neses momentos. Salvany morreu cando tentaba levar a vacina a Bos Aires. Mentres, Balmis completou a volta ao mundo, levando a vacina a Filipinas e China, repetindo en México a operación xa realizada na Coruña, inoculando a 25 orfos para que mantivesen viva a vacina ata atravesar o Océano Pacífico. O propio descubridor da vacina da varíola Edward Jenner escribiu en 1806: "Non podo imaxinar que nos anais da Historia se proporcione un exemplo de filantropía máis nobre e máis amplo que este".Pouco sabemos realmente sobre Isabel Zendal, como pasa con moitas mulleres na historia. Tanto é así que o seu nome aparece reflectido nas fontes documentais en 35 formasIsabel Zendal acompañou a Balmis ata Filipinas (o seu fillo foi, de feito, un dos nenos inoculados), pero regresou a México, onde ficou a vivir co seu fillo, falecendo anos máis tarde. Sobre ela escribiu o propio Balmis: "A mísera reitora, que co excesivo traballo e rigor dos diferentes climas que percorremos, perdeu completamente a súa saúde, infatigable noite e día, derramou todas as tenruras da máis sensible nai sobre os vinte e seis anxiños que ten ao seu coidado, do mesmo xeito que fixo dende A Coruña e en todas as viaxes e asistiunos enteiramente nas súas continuadas enfermidades".Con todo, pouco sabemos realmente sobre Isabel Zendal, como pasa con moitas mulleres na historia. Tanto é así que o seu nome aparece reflectido nas fontes documentais en 35 formas (dende Isabel Cendala ata Isabel López Gandalia, que era como se chamaba ata 2017 a rúa que a homenaxea na Coruña, xa corrixida) e que se ignora o momento do seu falecemento. A vacinación masiva en todo o planeta fixo que en 1980 a OMS a declarase completamente erradicada, converténdose na primeira e única enfermidade humana erradicada pola acción da cienciaSó nas últimas décadas comezou a ser de verdade recoñecida, tanto en España como en México ou noutros países, con varios premios que levan o seu nome, como por exemplo o que entrega o Sindicato de Enfermaría de Galicia. De igual xeito, a Expedición Balmis ou Balmis-Salvany, comeza aos poucos a ser coñecida como Expedición Balmis-Zendal, en recoñecemento do labor desenvolvido pola enfermeira galega.Tamén nos últimos anos foron publicadas varias obras coas que se pode afondar nesta historia, destacando por exemplo a novela Os nenos da varíola, de María Solar (Galaxia), o cómic Novo Mundo. Isabel Zendal na Expedición da Vacina (Editorial Bululú) ou o volume Isabel Zendal Gómez nos Arquivos de Galicia, de Antonio López Mariño, editado polo Parlamento de Galicia. A vacinación masiva en todo o planeta fixo que en 1980 a OMS a declarase completamente erradicada, converténdose na primeira e única enfermidade humana erradicada pola acción da ciencia. |
NOS_14143 | Os xulgados galegos están a anular de forma sistemática as multas interpostas por saír do domicilio durante o confinamento da primavera. O motivo, que todas elas foron tramitadas como desobediencias á autoridade, cando o que se infrinxía era o estado de alarma. Hoxe xa se tramitan por outros mecanismos. | Un paseo polo porto ou por un parque de Vigo, unha viaxe ao supermercado cun fillo lesionado, un traslado conxunto ao traballo, outro para levar un remolque de Lugo a Friol, unha saída á farmacia... Os casos son variados pero comparten que todos foron sancionados polas Subdelegacións do Goberno español durante o confinamento derivado do primeiro estado de alarma como actos de "desobediencia á autoridade" e que agora as sancións veñen de ser revocadas na vía xudicial, mesmo cando as persoas afectadas aboaran a multa por "pronto pago". As sentenzas, que até a data suman na Galiza media ducia e implican 11 infraccións, coinciden ao apreciar que os expedientes sancionadores incorreron nunha vulneración do principio de tipicidade, ao considerar desobediencia o mero feito de incumprir o estado de alarma. O motivo, como explica a resolución do xulgado contencioso administrativo 1 de Lugo, está en que o ilícito administrativo de desobediencia "require unha negativa ou resistencia do cidadán para cumprir unha concreta, clara e precisa orde ou mandato dos axentes ou da autoridade". Neste sentido, o xuíz do contencioso administrativo número 1 de Pontevedra salienta que o incumprimento dunha disposición de carácter xeral non pode entenderse por si só como desobediencia. "Do contrario, estariamos diante dun tipo infractor 'en branco' que permitiría sancionar directamente calquera incumprimento de calquera lei ou regulamento", advirte, sinalando que entre marzo e maio estas condutas identificáronse "de maneira artificiosa e manifestamente inadecuada" con "desobediencia" para dar eficacia ao confinamento e evitar remitir os expedientes á Xunta, na que recae a competencia das fracciones en materia sanitaria. Hoxe, son xa os Concellos ou a Xunta quen sanciona estes incumprimentos, que se vinculan coa "protección da saúde" e non coa seguridade cidadá. |
PRAZA_1154 | ENTREVISTA José Ramón Gómez Besteiro presenta o PSdeG como a forza con máis "capacidade para xerar consenso" nos futuros gobernos municipais e advirte do esgotamento dun Feijóo que "non se sente presidente de Galicia, abúrreo, nin sente nin padece" | "Feijóo non se sente presidente de Galicia, abúrreo, nin sente nin padece" José Ramón Gómez Besteiro ten unha axenda inzada de actos, case frenética. O secretario xeral do PSdeG vive as súas derradeiras semanas como presidente da Deputación de Lugo mentres transita pola primeira gran campaña electoral á fronte dun partido que afronta un escenario complexo. Besteiro agarda que a cidadanía teña en conta a "capacidade" dos socialistas para xestionar e "xerar consensos" e lles outorgue o protagonismo no "cambio" que, augura, comezará nunhas eleccións municipais nas que, advirte, a "responsabilidade" da militancia socialista aumenta, porque foi a que elixiu as persoas candidatas. Coa vista posta nas elecións galegas de 2016 o lucense cre que a imaxe de Feijóo como "gran xestor" está a esvaer e esfórzase en trasladar que "a esquerda" ten mellores ferramentas que a dereita para mellorar a vida cidadá. Non é, nin moito menos, a súa primeira campaña electoral pero si a primeira como secretario xeral que o obriga a estar tan pegado ao territorio, como a leva? Non é un fenómeno estraño para min. Eu nacín no mundo municipal e estou familiarizado con estas campañas, que son as máis próximas. A min as campañas municipais gústanme moito. Que sensacións está tendo? Son realidades distintas e non é o mesmo un mitin na Coruña que un encontro coa veciñanza no rural, por exemplo... O mellor encontro é o persoal cun veciño cando lle entregas o noso programa e a nosa papeleta de voto. O ambiente é moito mellor que o de hai catro anos. Hai catro anos houbo xente benintencionada que lle votou ao PP pensando que era a solución á crise económica e agora perciben que o que trasladou o PP dende os seus concellos foi pobreza e, en moitas cidades e vilas nas que tivo maiorías absolutas, o que perciben os veciños é que lles deron as costas. Agora tamén hai un ambiente de crise económica e social e iso tamén condiciona a política, pero a percepción é mellor. Semella que imos cara a un contexto sen maiorías absolutas e, ante isto, o PP asegura que non cabe estabilidade dos gobernos locais se non hai unha maioría absoluta súa... "Se a estabilidade é a que trouxo o PP en 2011, eu non a quero; xa sabemos en que acabou en Santiago, A Coruña ou Ferrol" Se é a estabilidade que trouxo o PP en 2011, eu non a quero. A estabilidade e as maiorías de 2011 como as de Ferrol, Santiago e A Coruña xa sabemos en que acabaron: en Santiago, tres alcaldes en catro anos, na Coruña unha situación económica crítica e en Ferrol, un paradigma de deterioro industrial, comercial, económico e demográfico. Pedir unha estabilidade agora cando non aproveitaron esas maiorías é facer un brinde ao sol. A cidadanía xa sabe que os alcaldes e alcaldesas do PP o que fixeron foi atender as peticións que lles enviaban dende Madrid e Santiago, non se sacrificaron cos cidadáns e o que trasladaron foi recortes e sufrimento. O PP está moi acostumado a pedir sacrificios que eles non están dispostos a facer, e nestes catro anos quedou acreditado que na súa contabilidade non xogou limpo dende as súas orixes. Non é que o digan outros partidos, é que o di a Audiencia Nacional. As estabilidades hai que demostralas, tiveron catro anos e vimos o que vimos. Nós defendemos os concellos, a rede para manter a estrutura institucional de protección. Que marxe de manobra teñen os concellos nese ámbito? A reforma local constrinxe moito as súas competencias... Todas, se se queren. Por exemplo, nas fusións: non é un fenómeno que se poida dar agora, sempre se puido producir. Onde funcionan? Onde son sentidas e responden a unha convivencia histórica en común. Cando son artificiais, non funcionan. Eu por iso son moi duro co discurso das fusións que ás veces vén adecuadamente envolto. O que persegue o PP é destruír a vida municipal, que é o que permite ao cidadán facer política. Como se pode recuperar? Vémolo tamén en que os concellos son os que mellores resultados presentan en canto á débeda. Catro anos despois, quen presentan as contas máis solventes son os concellos, aínda que a Xunta apertou para que non teñan marxe de manobra. As grandes proezas contables fannas os concellos e, a partir de aí, son quen de chegar a relacións con outros para aforrar en maquinaria, para organizar obradoiros de emprego conxuntos, para compartir asistentes sociais, técnicos... Todas esas cousas dependen, en última instancia, de quen goberne. Reflexionou o PSdeG como pode relacionarse co resto de forzas, aínda que non haxa unha directriz a nivel galego como en anteriores municipais? "Se hai unha forza capaz de xerar consensos nun goberno municipal, ese é o Partido Socialista" Se hai unha forza capaz de xerar consensos en torno a un goberno municipal, esa é o Partido Socialista. Témolo demostrado, eu mesmo demostrei durante oito anos que somos quen de manter unha institución cun contrato público coa cidadanía sen renunciar a facer política e dun xeito baseado no consenso e na máis exquisita tolerancia. Hai alternativas e sorprende que Feijóo, que hai dous meses dicía que nada de pactos, agora mándalles mensaxes a forzas como Ciudadanos, que parece que vai ser unha mera muleta do PP, porque a cidadanía aínda non identifica que valores representan. O posible cambio vaino protagonizar o PSdeG e eu creo que é bo que sexa así, porque os vindeiros catro anos van requirir dun partido con estabilidade estrutural e antecedentes que garantan un certo oficio. Ve posibilidade de entendemento coas candidaturas coñecidas como "mareas"? Hai moitos focos postos en dous escenarios: A Coruña e Santiago... Dende o meu punto de vista e dun xeito absolutamente respectuoso, creo que necesitan doses de madurez política para chegar a un goberno dunha cidade importante. Esas doses de madurez teñen que chegar canto antes, por iso falo de oficio. Xestionar unha cidade é máis que pasar de palabras a feitos, significa ter unha vontade clara de entendemento, unha progresión cara ao consenso que eu hoxe non lles acabo de ver. Sempre lembro que en Santiago, durante 25 anos gobernou o Partido Socialista e houbo unha evolución moi positiva no que representaba. Non era só a capital de Galicia, senón unha cidade que se puña por riba dos eternos conflitos entre A Coruña e Vigo, que se puña ao servizo do país, que tendía unha man cara á Galicia interior... E iso tamén é importante. Se queremos construír un discurso de país, coidamos que se constrúe dende os concellos. Neses vinte e cinco anos houbo dous alcaldes e agora, en catro anos, hai tres. A situación foi esperpéntica. E iso reconstrúese cunha visión dunha cidade internacional que implica doses de tolerancia e imaxinación alén dunha visión puramente reducionista de Santiago. As vitorias electorais teñen moitos pais e moitas nais pero as derrotas, menos. Que responsabilidade terá a dirección do PSdeG nos resultados do domingo, sexan cales sexan? "Noutros momentos a dirección elixía os candidatos e agora faino a militancia, que non pode aceptar o dereito pero non a responsabilidade, non tería sentido" Sempre hai responsabilidade, pero tamén digo o que dicía hai un ano. No tocante aos resultados electorais hai un feito diferencial: o PSdeG deulle voz á militancia e quitoulla á dirección. As primarias son unha moeda que por unha cara teñen un dereito e pola outra, o deber. Se non somos quen de transcender cara a ese apartado do deber estaremos minusvalorando as primarias, que son elección e decisión e, polo tanto, responsabilidade. Noutros momentos a dirección tiña a capacidade de elixir os candidatos, e agora transcendeu cara á militancia. O secretario xeral ten responsabilidade? Coma sempre, pero hai un procedemento distinto. O secretario xeral non elixe os candidatos. Significa que non defendo os candiddatos? Non, eu defendo a todos os candidatos que saíron da decisión dos militantes, que non poden aceptar o dereito pero non o deber. Non tería sentido. Estará máis socializada a responsabilidade, polo tanto? Así ten que ser. Un partido, cunha determinada cultura de moitos anos, deu un salto que eu comparto, porque vai cos tempos que nos toca vivir. Pero neste momento ao militante facíaselle unha pregunta: "a quen queres de candidato, non para ti, senón para toda a sociedade?". E votaron. Eu apoio a todos os candidatos, pero a translación da responsabilidade é evidente. Senón, o proceso non serviría para nada. Nesta campaña tamén se fala moito de tribunais, de sumario, de imputacións... Cre que lles pasará factura, a vostedes e aos partidos en xeral? Non cre que a cidadanía xa está farta? Probablemente, si. Pero tamén, despois de todos estes anos, a cidadanía interiorizou perfectamente onde hai persoas que meteron a man no caixón e onde non. Alén das imputacións. Estamos nun momento en que cuestións puramente administrativas dan un salto ao penal de maneira sorprendente, pero a cidadanía percibe onde hai 'tomate' e onde non. Isto pode parecer simplista, pero non o é. A cidadanía sabe que, cando Mariano Rajoy lle manda un SMS a Bárcenas dicindo "Luis, sé fuerte", non é porque estivese facendo unha etapa pirenaica do Tour [ri]. Saben a que se refiren. Iso é así. Pódese enganar á cidadanía, pero sabe cando un candidato ou un alcalde deu un salto cara a outro tipo de vida. A cidadanía distingue máis que hai catro anos. Vinculado con isto, o PP di que ou marcha o candidato do PSdeG en Caldas de Reis, ou marcha Besteiro... "O Partido Socialista ten un criterio, ningún socialista sentará no banco dos acusados séndoo; onde está o código ético do PP?" É curioso. O PP ten unha obsesión co código ético do Partido Socialista, pero non tanto con teren eles un. Eu sempre lles pregunto aos xornalistas: díganme cal é o código ético do PP. E non saben que dicir. Cando os xornalistas que están metidos na información non son quen de identificar o criterio do PP, é que non o teñen. Que se apliquen eles o conto, que fagan un código ético, digan como actuarían e despois, lle reprochen o que queiran ao PSdeG. O Partido Socialista ten un criterio, pode gustar ou non, pero cúmprese, e é que ningún socialista sentará no banco dos acusados sendo socialista. Onde está o código ético do PP? Coma sempre, están dispostos a esixirllles aos demais o que eles non están dispostos a cumprir. É o que fixeron estes anos: piden contención salarial, que os cidadáns aturen as subas de prezos, pero eles non se aplican o conto. Como se vai aplicar contención salarial alguén que recibe un sobresoldo? Pensa que o que aconteceu no Concello da Coruña nestes anos é, como di Feijóo, "non sei que dun ordenador" e nada máis? Iso contéstase claramente co de Caldas, que sabemos o que hai e cremos como vai acabar, en nada. Sorpréndeme que nisto do ordenador o PP non sexa máis explícito a respecto das actividades nas que estaban estas persoas. Pero, coñecendo a Feijóo, seguramente haberá algo máis en todo iso. Dígoo porque Feijóo, que leva seis anos, segue con permanentes referencias ao bipartito. Pero xa leva o dobre do que estivo o bipartito e aínda non é quen de presentar resultados. Feijóo, cada vez a ollos de máis galegos, aparece como un bluf político. Por tras del non hai nada. Un dos obxectivos de Feijóo é, precisamente, a Deputación de Lugo, que pase o que pase cambiará de persoa que a presida. Como ve o panorama cara ao mantemento ou non desta institución tras as eleccións? "O PSdeG vai seguir na Deputación de Lugo, onde cumprimos o compromiso que establecemos as dúas forzas políticas" Véxoo ben. Penso que o Partido Socialista vai seguir na Deputación de Lugo. A preocupación que ten agora o PP é que tamén poden perder a de Pontevedra, e non me estraña, porque parece que nos úitimos anos se dedicou máis ao fútbol que a outra cousa. Teño confianza, porque en Lugo cumprimos o compromiso político que establecemos as dúas forzas políticas.Vimos de presentar un certificado de que na Deputación non queda débeda financeira, débeda cero. Efectivamente, a esquerda xestiona mellor que o PP, porque o facemos mellor e porque cremos no público. E cando alguén cre no público, deféndeo. Na esquerda hai unha discusión que eu tento asentar con forza: nos orzamentos o problema non está tanto no concepto histórico da esquerda de que está ben endebedarse. A débeda pódese utilizar como instrumento político para investir, non para gasto corrente, como fai a Xunta. A responsabilidade nas contas públicas, priorizando, é a mellor garantía de que o sistema é sostible, que é o que a dereita sempre tenta cuestionar. Somos quen de garantir unha forma distinta de facer política e de amosar o que xa diciamos hai trinta anos: que en Suecia nas eleccións se falaba con orzamentos na man. Esta é a mellor proba de que a esquerda é sostible no goberno. Os concellos do PP non son quen de soportar a súa solvencia: deterioran servizos públicos, acuden excesivamente aos servizos privados... Imos demostrar que xestionamos mellor os concellos, que é unha marca do PSdeG. |
NOS_53954 | O BNG presentou varias emendas para o texto | O proxecto de lei de medidas de prevención e loita contra a fraude fiscal "invade as competencias da Galiza en materia de Dereito Civil". Así o considera o Bloque Nacionalista Galego, que presentou no Congreso dos Deputados, a través do seu voceiro, Néstor Rego, distintas emendas para eliminar do texto as reformas que afectan á Lei do IRPF e do Imposto de sucesións no que ten que ver coas herdanzas en vida. Neste sentido, Rego destacaba que "con esta reforma o Ministerio de Facenda penaliza os cidadáns e cidadás galegas ademais de invadir competencias autonómicas". O BNG considera que o Estado non pode regular indirectamente unha figura propia do dereito civil da Galiza, facendo que na práctica dificulte ou impida que se acuda aos pactos sucesorios. Ademais, a regulación que pretenden "supón un tratamento indiscriminatorio desde o punto de vista fiscal para aqueles herdeiros ou herdeiras que reciban bens en vida fronte a aqueles que o fan tras a morte dun familiar, cando se trata nos dous casos de adquisición 'mortis causa'", apunta o partido. De aprobarse a reforma, unha persoa que herda e recibe os bens en vida e os vende antes da morte do causante deberá tributar polo incremento patrimonial desde que o testador adquirira o ben. O deputado nacionalista advertiu que, de manterse o texto actual, suporá un grave prexuízo para moitos e moitas galegas que se acolleron a esta modalidade hereditaria e que ante a situación da crise económica que está por chegar, poden verse na necesidade de vender os bens recibidos para facer fronte a gastos vitais. "Non sería xusto que Facenda se aproveitase desta circunstancia asumindo por riba unhas competencias que non lle corresponden", subliñou. "En ningún caso pode considerarse que haxa unha intención de fraude que deba ser penalizada". Rego tamén destacou que este non é o primeiro intento por parte de Facenda do Estado de intentar forzar a tributación dos pactos sucesorios como se de transmisións entre vivos se tratase. Neste sentido, distintas sentenzas do Tribunal Superior de Xustiza e o propio Tribunal Supremo consideran que os pactos sucesorios son, a pesar de se produciren en vida do causante, 'actos mortis causa' e, polo tanto, non cabe que se pretenda a súa homologación coas doazóns ou con outros actos xurídicos semellantes a estes. |
NOS_49254 | A equipa feminina de rugby da Coruña ten esta fin de semana diante as Gotics R.C. (sábado, 16:30 h., TVG2), a oportunidade de continuar no tren da liga. | A División de Honor Feminina volve á competición. As vixentes campioas e primeiras na clasificación, INEF Barcelona, terán que xogar no campo do Palau Sacosta en Girona (sábado, 14:30 h.). As segundas, Olímpico de Pozuelo R.C., veñen de gañar ás galegas do CRAT UDC e teñen o seu último partido da Liga a domicilio diante o C.R Majadahonda (sábado 16 h.). As galegas do CRAT UDC, polo seu lado, xogarán coas Gotics R.C e teñen a posibilidade de recuperar postos na clasificación após a súa dura derrota en Pozuelo. Nas tres primeiras xornadas as coruñesas do CRAT UDC foron quen de disputarlle a hexemonía ao INEF Barcelona. Coa última derrota tócalles pensar nos partidos que lles quedan. Rogelio Sabio, treinador do CRAT, pensa que "a priori debería ser asequíbel este partido". A posición na clasificación das catalás, últimas, e o feito de que ascenderan este mesmo ano podería ser unha das chaves. "Hai un chanzo de calidade", asegura Sabio, "que permite supoñer que sacaremos o encontro adiante". Sabio: "Hai un chanzo de calidade que permite supoñer que sacaremos o encontro adiante" Opcións de título "Agora non depende de nós". O treinador das coruñesas é así de contundente cando fala da posibilidade de gañar esta liga. A cesión do primeiro posto da clasificación após a derrota diante do Olímpico de Pozuelo R.C por 27-12 deixou ao CRAT con dúbidas na loita polo título. Sabio pensa que "depender de terceiros complica a situación" e agarda realizar un bo partido diante do actual lider, o INEF Barcelona, no seguinte partido do campionato. "O nivel nesta liga é moi parello e hai que xogar aínda que moitas das opcións deixámolas en Pozuelo". |
PRAZA_6835 | É a sétima licenciatura con peor inserción laboral, segundo un informe do Ministerio de Educación, e a segunda que menos titulados traballando tiña un ano despois de licenciárense. Medicina e Óptica, as que teñen máis licenciados con traballo. | Filoloxía Galega é unha das carreiras peor posicionadas no conxunto do Estado para conseguir un posto de traballo, segundo se tira do estudo Inserción laboral de los estudiantes universitarios, que elaborou o Ministerio de Educación en colaboración cos Consellos Sociais das universidades e do que se presentaron as súas conclusións iniciais nesta semana. O informe analiza a evolución do mercado de traballo ata 2014 de máis de 190.000 estudantes que se licenciaron en 2009-10 en universidades públicas e privadas e con estudos presenciais e non presenciais. Segundo a análise, os titulados en Medicina, Óptica e Optometría, Ciencias Actuariais e Financeiras -grao relacionado con Estatística e Matemáticas-, Enxeñería en Automática e Electrónica Industrial e Enxeñería en Electrónica son os universitarios con maior inserción laboral e maior probabilidade de atopar emprego de todos os do Estado. Mecina, Óptica ou as enxeñerías en electrónica son as titulacións con maior inserción laboral no Estado Nestes cinco casos, a porcentaxe de afiliación á Seguridade Social dos titulados nestas cinco materias supera o 82% a mes de marzo de 2014, chegando a case o 93% no caso de Medicina. Non ocorre o mesmo con outras moitas carreiras. As licenciaturas peor situadas para atopar traballo son Historia (que emprega o 45% dos seus alumnos), Enxeñería Técnica Naval (40%), diferentes filoloxías (entre o 39% e o 18%) e Radioelectrónica Naval, a que conta cunha peor porcentaxe de inserción laboral, cun 16,7% dos seus licenciados traballando catro anos despois de obter o título. No caso das filoloxías, destaca Filoloxía Galega, a sétima peor carreira do conxunto do Estado para atopar traballo, con tan só un 37,8% dos seus titulados afiliados na actualidade á Seguridade Social e só superada -á marxe de Radioelectrónica Naval- polas titulacións de Filoloxía Hebrea, Románica, Eslava, Árabe e Portuguesa. Esta última é a segunda peor carreira en inserción laboral de todo o Estado, malia o evidente contacto co país veciño ou o pulo do idioma portugués noutros continentes. Filoloxía Galega é a sétima peor carreira para atopar traballo; Filoloxía Portuguesa, a segunda peor Tan só o 18,2% dos licenciados en Filoloxía Portuguesa están na actualidade afiliados á Seguridade Social, tendencia á baixa de ter en conta a evolución laboral dos titulados nos anos anteriores. Tan só un ano despois de licenciarse, o 22,7% destes titulados atopara traballo, o 27,3% aos dous anos de rematar a carreira. Tan só o 19% dos titulados en Filoloxía Galega tiñan traballo un ano despois de licenciarse, a segunda peor cifra do Estado Tendo en conta esta evolución, os estudos de Filoloxía Galega saen aínda peor parados en canto á inserción laboral, xa que tan só o 18,9% dos titulados nesta carreira atoparan traballo un ano despois de se licenciar, unha porcentaxe que só é inferior no caso dos estudos de Filoloxía Árabe. Á escasa matriculación de alumnos que presenta a licenciatura e ao desprestixio e ataques que a lingua galega sofre desde hai anos únense agora estes preocupantes datos. Titulacións con peor inserción laboral (en %) 2011 2012 2013 2014 Historia 25,4 34,1 38,7 45 Filoloxía Alemá 32,9 37,1 45,7 44,3 Filoloxía Italiana 31,8 31,8 31,8 40,9 Enx. Técnico Naval 26,7 36,7 26,7 40 Belas Artes 23,2 31,2 33,8 39,8 Filoloxía Galega 18,9 32,4 32,4 37,8 Filoloxía Hebrea 27,3 27,3 27,3 36,4 Filoloxía Románica 23,5 32,4 23,5 32,4 Filoloxía Eslava 37,5 29,2 33,3 29,2 Filoloxía Árabe 18,3 25,6 25,6 23,2 Filoloxía Portuguesa 22,7 27,3 22,7 18,2 Radioelectrónica Naval 50 50 50 16,7 O informe tamén destaca que, por ámbito de coñecemento, as licenciaturas máis demandadas no mercado laboral son as relacionadas coa Informáticas, as Matemáticas e a Estatística e as Ciencias da Saúde, xa que os seus alumnos superan o 70% de afiliación á Seguridade Social ao rematar a carreira. Pola contra, as carreiras do ámbito das Humanidades, o Dereito e as Artes non superan o 50% de inserción. Tan só unha facultade galega se sitúa entre as 70 do Estado con mellor inserción laboral: a de Enxeñería Informática en Vigo Ademais, o estudo achega unha clasificación sobre as carreiras con maior inserción laboral por universidades no conxunto do Estado. Neste caso, entre as setenta con maior porcentaxe de titulados con traballo tan só se sitúa unha galega: Enxeñería Informática, na Universidade de Vigo, no posto 39º e co 90,5% dos seus titulados afiliados á Seguridade Social aos catro anos de licenciarse. No primeiro posto deste ránking sitúase a Facultade de Enxeñería Industrial da Universidad de Cádiz, co 100%, seguida de seis centros que cursan Medicina en diferentes localidades do Estado. |
NOS_21096 | BNG mantén a intención de voto, o mesmo co resto de formacións que rexistran apoios idénticos ou semellantes aos obtidos nas últimas eleccións. O voto ás formacións da esquerda superan en case 4 puntos ao que obterían as da dereita. | De haber elección agora, repetiríase a foto dos comicios do 10N: esa é unha das conclusións que poden extraerse do Barómetro do CIS que se publicou esta quinta feira, o primeiro após aquela cita electoral. As diferentes formacións ou obterían os mesmos resultados ou rexistrarían unha pequena variación. Así, PSOE obtería 28,3%, apenas 3 décimas máis que o 10N; PP moveríase en 20% e Vox en 15%, niveis como os que obtiveron hai dous meses. O mesmo acontece con Unidas Podemos: agora terían 12,8% dos sufraxios e o 10 de novembro rexistraron 10,9%. O BNG, segundo este Barómetro, obtería a nivele statal un 0,5% dos apoios, porcentaxe idéntica á que acadou na última cita electoral e que lle reportou un deputado. ERC manteríase en 3,6%, a mesma que o 10N. Un dato a ter en conta é que na Galiza o que marca a axenda é a cuestión económica e non, como acontece noutros territorios, a preocupación con Catalunya. Máis da metade das galegas e galegos repostan á pregunta de cal é para eles o principal problema apontando ao paro (38,4%), a situación económica (10%) ou as pensións (4,6%). Entre as tres suman 53%. Só 2% das galegas entrevistadas para este barómetro indicaron que mudaron o seu voto polo que estaba a acontecer naquela altura coa 'cuestión catalá'. |
PRAZA_10362 | Tras quedar a pelota no tellado dos socialistas, estes elaborarán un documento que integre as propostas de Marea Atlántica e BNG para a partir del decidir o tipo de goberno, asumindo que o tempo corre xa que sen a organización municipal non pode comezar o mandato municipal | DOCUMENTO | Posicionamento de Marea Atlántica sobre a investidura e modelo de cidade transmitido ao PSdeGTras quedar a pelota no tellado dos socialistas, estes elaborarán un documento que integre as propostas de Marea Atlántica e BNG para a partir del decidir o tipo de goberno, asumindo que o tempo corre xa que sen a organización municipal non pode comezar o mandato municipalO sábado, ás 18.00 horas, o pleno de investidura do novo mandato municipal no Concello da Coruña nomeará alcaldesa á socialista Inés Rey cos votos dos seus nove concelleiros, os seis de Marea Atlántica e os dous de BNG. Pero máis alá diso, nada se sabe aínda de cal é a estrutura de goberno coa que quere contar Rey, as súas prioridades políticas ou a organización de toda a Corporación municipal. A negociación por parte dos socialistas con Marea Atlántica e BNG desas cuestións, das que depende o tipo de goberno que poida haber na Coruña, non se producirá ata a próxima semana, superada a investidura, pero asumindo por parte do PSdeG que a iniciativa debe ser súa e que mentres non se concrete esa organización municipal o mandato non dará comezo de xeito efectivo. Este martes Rey e o alcalde saínte, Xulio Ferreiro, mantiveron un primeiro encontro para encarreirar o traspaso de poderes. Pero a negociación entre PSdeG e Marea Atlántica sobre a posible colaboración entre ambas formacións unha vez Rey sexa alcaldesa desenvólvese noutro foro composto por tres representantes de cada partido. Nel, tras o compromiso de investir a Rey sen contrapartidas, e tras colocar sobre a mesa un documento de mínimos e moi xeral que apela á transparencia no goberno ou impulso da área metropolitana, a Marea agarda que agora sexan os socialistas os que concreten a súa proposta de goberno e organización municipal. O BNG xa dixo que non participará no goberno pero está aberto a un acordo estable para todo o mandato máis alá de apoios puntuais.A lei establece que nos 30 días seguintes á investidura un pleno debe establecer a organización municipal, sen a cal o mandato non pode dar comezo de xeito efectivoSegundo fixa a lei, dentro dos 30 días seguintes ao pleno deste sábado debe celebrarse outro no que se establecerán desde as áreas que ostentará cada concelleiro, os soldos ou os representantes de toda a Corporación nos diversos entes municipais nos que debe estar presente algún concelleiro. "Estamos abertos ao que queiran propoñer desde o PSdeG sobre o funcionamento municipal, pero son eles os que deben mover ficha", din desde Marea Atlántica, que dubidan de que os socialistas teñan clara a súa proposta. Desde o PSdeG asumen que agora, unha vez recibidas as ideas programáticas de Marea Atlántica e BNG, a iniciativa correspóndelles a eles e elaborarán un documento no que intentarán integrar as propostas das outras formacións. "A partir dese documento veremos que tipo de goberno se pode facer", din fontes socialistas, que remiten ese seguinte paso a "unha vez pasada a investidura do sábado". De momento, este mércores a propia Rey, preguntada polos medios sobre se aposta por un goberno de colaboración ou de cooperación con Marea Atlántica, reproducindo expresións da negociación para o Goberno central entre o PSOE e Podemos, eludiu concretar unha fórmula e limitouse a dicir que desexa "unha maioría de progreso suficiente". |
NOS_311 | O desenvolvemento económico madrileño é consecuencia do espolio do resto do Estado. As chaves do seu crecemento están favorecidas por un deseño político que privilexia as vantaxes derivadas do seu status como capital. As consecuencias do efecto sede déixanse notar de modo moi negativo na Galiza. | As consecuencias do efecto sede na economía galega son evidentes. Sen ir máis lonxe, unha empresa de actualidade como Alcoa, co seu único centro de traballo operativo no Estado en San Cibrao paga os seus impostos en Madrid, malia que a factoría da Mariña representa máis de 30% do Produto Interior Bruto total das comarcas de Lugo. Outro tanto acontece ao longo do país con múltiples empresas, entre elas as grandes operadoras eléctricas, propietarias de importantes centros de produción na Galiza como os encoros, tamén contribuíntes en Madrid. Segundo os datos do Instituto Galego de Estatística para 2018, 4.359 empresas con actividade na Galiza teñen a súa sede en Madrid, 3.608 desenvolvendo a súa actividade no sector servizos, 363 na industria e na enerxía, 353 na construción e 35 na agricultura e na pesca. Ao tempo, en 2019 van abandonar Galiza con destino á capital do Estado outras 129 sociedades, nun movemento que se ten acentuado nas últimas décadas. Os efectos desta situación son evidentes, cun importante impacto fiscal para o país e unha distorsión da súas potencialidades reais en detrimento de Madrid. A situación é aínda máis grave se atendemos a aqueles grupos empresariais de maior dimensión. Así, nun recente informe elaborado polo prestixioso Laboratorio de Análise de Políticas Públicas do Instituto Valenciano de Investigacións Económicas (IVIE), coordinado polos profesores Francisco Pérez e Ernest Reig e titulado Madrid, capitalidade, economía do coñecemento e competencia fiscal destácase que teñen a súa sede en Madrid 44,5% das 1.000 maiores empresas do Estado, 50,4% das 500 máis grandes e 60% das 100 primeiras. Pola contra só manteñen o enderezo social na Galiza 5,3% das 1.000 maiores empresas do Estado, 5% das 500 máis grandes e 4% das 100 primeiras. Os resultados desta realidade son demoledores. Madrid concentra unha quinta parte da renda estatal, dispondo de 19,2% do Produto Interior Bruto (PIB) en 1,6% do territorio, porén, isto só é posíbel pola localización a efectos fiscais e sociais en Madrid de miles de empresas que desenvolven a súa actividade económica real noutras áreas do Estado. Neste sentido desde o IVIE sinalan que o apoio público á capital do Estado "reforza a tendencia á diverxencia entre Madrid e boa parte das rexións españolas, en lugar de actuar para compensar o proceso de polarización entre Madrid e boa parte das rexións españolas" e o efecto sede "inclina a actuación das autoridades centrais a favor das empresas localizadas neste territorio ao realizar moitos máis contratos con elas en lugar de amosar a neutralidade territorial que sería esixíbel con todo o tecido empresarial". O impacto do efecto sede na recadación explica parte da política fiscal madrileña e evidencia o espolio ao que Madrid somete ao resto do Estado. Así, por exemplo, no primeiro semestre de 2019, Madrid ingresa 69.932 millóns de euros dos 149.221 millóns de euros de impostos totais, isto é o 46,9% do conxunto dos tributos do Estado malia contar co 14,3% da poboación. Especialmente significativo é o acontecido co Imposto do Valor Engadido (IVE) polo que Madrid recada nese período 26.593 millóns de euros, o que significou o 49,2% do total, é dicir, o efecto sede provocou que a metade de todas as facturas con IVE se pagaran a empresas instaladas fiscalmente en Madrid. Os tipos fiscais aplicados polo Executivo madrileño responden a unha calculada axenda neoliberal ao servizo dos grupos sociais privilexiados, posíbel nun escenario de saqueo financeiro ás nacións e comunidades do Estado. Sen ir máis lonxe, o imposto do patrimonio é un tributo cedido na súa totalidade ás comunidades autónomas onde se grava a riqueza persoal das persoas físicas cuxo tipo máximo na Galiza logra 0,86%, o máis lato do Estado, estando o 100% da poboación de Madrid exenta do seu pagamento. A medida representa unha excepción no conxunto do Estado e demostra o inequívoco carácter de clase do Goberno de Díaz Ayuso. A decisión do Executivo madrileño deixa beneficiados. Segundo a Axencia Tributaria só 33% das maiores fortunas do Estado, as superiores a 30 millóns de euros, pagan impostos de patrimonio. Trátase de 200 persoas de 600, as 400 restantes teñen enderezo en Madrid e están exentas do pago do tributo. |
PRAZA_8029 | Preséntase o libro Camiños de Santiago. 50 anos de protección patrimonial dun itinerario cultural, de Carlos Amoedo e Teresa Nieto | Os Camiños de Santiago, cando menos sete, son un recurso turístico de gran valor, pero teñen un valor patrimonial fundamental como camiños históricos. E asociados a eles, atopamos unha gran riqueza paisaxística, de patrimonio material e tamén inmaterial, dende a etnografía até as lendas que durante séculos se foron construíndo. Son algo máis que vías de comunicación polo tanto. A pesar da súa importancia histórica e presente, a súa protección segue rexistrando notables eivas que ameazan por denaturalizalos e devalualos. No 2012 fixeron 50 anos dende que foi declarado conxunto histórico-artístico o Camiño de Santiago. E fixeron 40 anos da Convención da Unesco para a protección do Patrimonio Cultural e Natural do Mundo. E fan 20 anos da declaración do Camiño como Patrimonio da Humanidade. Despois de tantas décadas a maioría dos camiños seguen sen estar delimitados, apenas o están o Francés e, recentemente, o Primitivo. O Inglés atópase en fase de alegacións. E en todos os casos, a delimitación fixada pola Xunta espertou numerosas críticas. É dificil protexer algo cando non sabes sequera ben o que estás defendendo. A comezos dos anos noventa, coa proximidade dun Xacobeo 93 que se quería converter nunha máquina de facer cartos, fíxose unha delimitación provisiona que marcou os camiños por itinerarios moi distintos aos reais. Algunhas veces por comodidade para o peregrino, outras veces porque o camiño histórico fóra ocultado por novas construcións, de autoestradas a polígonos industriais, e outras veces por conveniencias persoais de alcaldes ou veciños. Dende hai uns anos, nunha nova fase na que se procuraba realizar unha delimitación definitiva, caeuse nos novos erros, e carballeiras históricas ou elementos petrimoniais coma hórreos ou pontes van ficar fóra da protección. E o camiño vai ser falseado. A xeito de análise histórico-normativa Carlos Amoedo (secretario xeral da Consellaría de Cultura e Deporte entre os anos 2005 e 2008) e Teresa Nieto Freire (arquitecta responsable da Subdirección Xeral de Protección da Cidade e dos Camiños de Santiago nese período) presentan este luns na Coruña a obra Camiños de Santiago. 50 anos de protección patrimonial dun itinerario cultural (Edicións Nigratea). No libro analizan como esta parcela do territorio, formalmente protexida desde 1962, foi obxecto dunha lexislación insuficiente frente á intensiva explotación turística, á que se lle engadiron outros aproveitamentos vinculados ao desenvolvemento capitalista (concentración parcelaria, infraestruturas xerais, explotacions mineiras, parques eólicos) que deturpan irreversiblemente a autenticidade e integridade do primeiro itinerario cultural mundial. No contexto dunha crise económica que se engade á tradicional falta de sensibilidade patrimonial dos poderes públicos e privados, a transmisión deste patrimonio cultural ás xeracions futuras obriga á aplicación firme dun marco legal máis coherente. Amoedo explica que "todas as normas que se foron poñendo enriba da mesa para protexer a dimensión patrimonial do camiño decaeron ou foron incumpridas. Entre outras cousas porque esa defensa da dimensión patrimonial era só unha obriga ou unha escusa para darlle un certo marchamo cultural a un produto artístico moi potente. E creo que iso resume ben o por que durante este últimos 50 anos o que se fixo foi retellar por aquí e por alá no canto de realizar unha protección integral". Como apunta Felipe Arias no prólogo boa parte das desfeitas proveñen do "lucro fácil e a desculpa dunha crise para perpetrar as maiores barbaridades culturais e patrimoniais que se poidan imaxinar" Acha a orixe do problema nesa primeira delimitación que se fixo antes do Xacobeo 93 e na primeira delimitación oficial, a do Camiño Francés, que lles marcou a senda ás demais: "era a única ruta que tiña unha protección superior aos 30 metros e tiña un tipo de protección parroquial. Iso significaba que en moitos lugares a protección chegaba a un quilómetro do Camiño. E iso ao PP nunca lle gustou nada, sobre todo aos seus alcaldes. E houbo sucesivos abortos dos intentos de delimitación". E engade: "corrobóranse on trazados apócrifos dos anos noventa. Pero como non necesitan expropiación, saen gratis e son elevados a definitivos. A Xunta tivo un enfoque bastante populista no senso de escoitar só aos veciños". Ou como apunta Felipe Arias no prólogo boa parte das desfeitas proveñen do "lucro fácil e a desculpa dunha crise para perpetrar as maiores barbaridades culturais e patrimoniais que se poidan imaxinar". Críticas no Camiño Primitivo O Foro do Camiño Primitivo acusa a Xunta de negarse a recuperar uns 50 quilómetros do trazado orixinal e de deixar fóra de protección máis dun cento de elementos patrimoniais O Foro do Camiño Primitivo anunciou hai unas semanas que denunciará a Xunta ante a Unesco e ICOMOS-España para denunciar "a delimitación fraudulenta do itinerario" pois acusa a Xunta de negarse a recuperar uns 50 quilómetros do trazado orixinal e de deixar fóra de protección máis dun cento de elementos patrimoniais asociados ao primeiro Camiño a Compostela. O Foro solicitaralles que condicionen a declaración do Camiño Primitivo de Santiago como Patrimonio Mundial "á delimitación obxectiva e á recuperación da traza histórica do Camiño alí onde o permiten as fontes documentais, históricas e arqueolóxicas dispoñíbeis". Demandarase pois á UNESCO que atrase a decisión "en tanto a Xunta non respecte os criterios de integridade e autenticidade". O Foro conclúe que a aprobación definitiva desta fraudulenta delimitación oficial ten unhas consecuencias "funestas" pois "arruína o ímprobo esforzo colectivo de recuperación do primeiro e máis antigo itinerario histórico a Compostela desde hai máis de 20 anos, premia os invasores do noso patrimonio camiñeiro, consolida con recursos públicos a ocupación do itinerario orixinario e a destrución do seu territorio histórico e bens asociados e pon en risco a candidatura da vía primitiva a Patrimonio da Humanidade". Patrimonio e lingua: Normas que non se cumpren Carlos Amoedo: "Neste pais estamos moi afeitos a facer leis para quedar ben e sair nos medios e despois xa me preocuparei de non cumprilos" Amoedo explica que "unha cousa é a delimitación fáctica do camiño e outra é o trazado real a delimitacion oficial e este responde a criterios cientificos. Porque pode que hoxe o camiño estea cuberto por unha estrada, pero igual esa estrada dentro de vinte anos xa non existe. Pero o camiño seguirá existindo". Entre os casos que se comentan no libro están os errados planeamentos urbanos do paso do Camiño por Fisterra ou polo barrio do Carme en Lugo, as autorizacións de aproveitamentos eólicos e mineiros (en Lourenzá), ou a autenticidade da delimitación do Camiño Francés entre Amenal (O Pino) e o Monte do Gozo. Entre as directrices publicadas pola Xunta recoñécese que se poderán construir aproveitamentos eólicos a menos de 30 metros do camiño, mesmo no Camiño Francés. "Nós durante o Bipartito impediramos parques eólicos en Muxia a carón do Camiño. E a Xunta en 2010 autorizounos". O Camiño está formalmente protexido, pero na práctica as normas de protección non se cumpre. Carlos Amoedo equipara esta dinámica á situación que se dá noutros campos: "iso mesmo sucede no medio ambiente ou na lingua. Hai dispositivos normativos pero na práctica a lingua se desprotexe. Neste pais estamos moi afeitos a facer leis para quedar ben e sair nos medios e despois xa me preocuparei de non cumprilos". |
PRAZA_13520 | A presidenta de ANABAD-Galicia, Olimpia López, denuncia os recortes de fondos e critica que o novo plan do Gaiás priorice unha incubadora de empresas sobre a Biblioteca e o Arquivo. Agolada manterá aberto o seu centro municipal dous días á semana. | Finalmente a biblioteca municipal do Concello de Agolada non pechará as súas portas este 1 de xullo, como anunciara. O PP, que goberna con maioría, aceptou unha moción do PSOE para que o centro se mantivese aberto algún día á semana. Serán dous días, finalmente, "unha solución moito mellor que o peche, en calquera caso", para Olimpia López, presidenta de ANABAD-Galicia, a asociación que agrupa os profesionais de bibliotecas, arquivos e museos. Porén, a situación de Agolada estase reproducindo noutros concellos de Galicia, e noutras institucións e organizacións: en tempos de crise bibliotecas e arquivos, ao igual que outras institucións e servizos culturais, parecen ser os elementos máis prescindibles nos orzamentos públicos. ANABAD leva meses analizando e denunciando os sucesivos recortes de fondos para o funcionamentos das bibliotecas municipais, e lembra que non se deben entender como cun gasto, senón coma un "investimento", valorándoas non con criterios económicos, senón con criterios sociais. ANABAD leva meses analizando e denunciando os sucesivos recortes de fondos para o funcionamentos das bibliotecas municipais Defenden que este tipo de centro público presta servizos aos cidadáns, "facilitando o acceso á información e á formación, e contribúen á igualdade de oportunidades" e salienta que é precisamente en tempo de crise cando se fan máis necesarios, "pois é nestes momento nos que moita xente non ten outros recursos para acceder á cultura ou á información", di Olimpia López. "Hai xente que non ten acceso á Internet ou que non dispón de ferramentas para acceder a información máis complexa", explica, ao tempo que reclama unha meirande comprensión do papel que cumpren as bibliotecas na actualidade, máis aló de gardar e emprestar libros: "a función das bibliotecas é dar acceso á información, nun senso clásico a publicacións convencionais, e nun senso máis moderno a outro tipo de información contida en soportes dixitais e Internet". Lamenta que nos tratan "coma se fósemos un compartimento estanco e ademais totalmente desligado das novas tecnoloxías, cunhas visións moi vellas do que son as bibliotecas e os arquivos" ANABAD-Galicia lamenta que os tratan "coma se fósemos un compartimento estanco e ademais totalmente desligado das novas tecnoloxías, cunhas visións moi vellas do que son as bibliotecas e os arquivos". E engade que "bibliotecas e arquivos somos fundamentais para o bo funcionamento dunha institución ou empresa, melloramos a súa transparencia e a información interna". Denuncia, así mesmo, o novo Plan Estratéxico para a Cidade da Cultura, que xunta nun mesmo edificio o Arquivo de Galicia e a Biblioteca de Galicia, priorizando un viveiro de empresas. "Galicia ten que ter unha Biblioteca e un Arquivo, independentemente de que estean no Gaiás ou noutro lugar", di Olimpia López. |
NOS_46732 | A presidenta saínte da Convención Constitucional de Chile estivo o sábado en Compostela, convidada pola Fundación Galiza Sempre, para falar dos paralelismos entre mapuches e galegos na loita pola lingua e pola terra. Facíao poucas horas despois de Gabriel Boric presentar o novo Goberno chileno, que non terá membros dos pobos orixinarios: unha nova decepción a sumar a máis de dous séculos de marxinación. | —Política, académica, presidenta da Convención Constitucional... Quen é Elisa Loncón? Son unha muller mapuche preocupada pola inclusión e polos dereitos das nacións orixinarias. Pola participación democrática. Non se pode evitar a nosa existencia. E iso custa, porque a xente está afeita a asumir como normal a exclusión. Mais se nós como persoas excluídas non nos facemos visíbeis, continúase a asumir iso como a normalidade. Nun proceso democrático san, todos temos que participar. —Sufriu esa exclusión e ese racismo ao longo da súa vida? Foi así toda a nosa historia. Sobre todo coa idea estabelecida polo colonialismo, de que os indíxenas eran suxeitos bárbaros, incivilizados e o oposto ao desenvolvemento. Todas as nacións americanas construíronse con esa mentalidade. Implicou un racismo porque aos pobos indíxenas non se lles daba consideración de persoas. Cultivouse esa mentalidade dentro dos países latinoamericanos, aprendéuselles a discriminar. Creo que foi un mal histórico. O racismo é un mal para a sociedade e a nosa presenza [institucional] tamén fai avanzar no antirracismo. Nós somos antirracistas, culturas que buscamos o diálogo, tamén por supervivencia. Hai que facer unha relectura de quen somos as nacións orixinarias. Estigmatízasenos como vagos, borrachos, terroristas... E non o somos; de ser así teriamos xa desaparecido. Ao contrario, somos pobos moi organizados, con moita sabedoría, valores e experiencia do contacto cos demais. —E que facer para que isto mude? Mudará cando sexamos nós quen falemos por nós. Cando decidamos nós o rumbo da nosa sociedade. E iso non se deu aínda por causa do colonialismo. Porque os Estados foron liberados das colonias europeas, mais a mentalidade colonial ficou instaurada na cultura e nas institucións. E non vai mudar até que os propios pobos indíxenas cheguemos a esas institucións. —A nivel chileno, que supón o actual proceso de renovación constitucional? Chile merécese, como todos os pobos, a maior estabilidade social, gozar da democracia e da vida, que se merecen todos os seres humanos en todas partes. Tivemos procesos históricos que fragmentaron a sociedade. Como a ocupación militar do territorio mapuche, que tamén impediu aos chilenos encontrarse coas súas propias raíces. Posteriormente tamén a ditadura militar foi un proceso de fragmentación democrática, social e de violencia extrema contra a cidadanía. Iso levou a unha crise moi forte para a participación democrática e as aspiracións dos pobos. Mais o máis central da ditadura, ademais da represión e da violación dos dereitos humanos, foi deixar unha Constitución que sustentaba os valores para o modelo económico neoliberal. Instalouse un Estado subsidiario, onde se deu valor á empresa por riba dos dereitos sociais. Todo se transformou en privado, en negocio: a saúde, a educación, as pensións... Todo. —E chegaron os Gobernos democráticos... Fixéronse reformas á Constitución mais nunca se puido mudar o seu espírito, que era amparar un modelo económico. E os representantes democraticamente electos cada vez se foron afastando máis da cidadanía para protexer ese modelo que deixou Pinochet. Iso provocou tal crise de representación política, paralela a unha diminución dos dereitos dos cidadáns, que levou a unha mobilización de anos, desde 2006 até 2019. —E chegou o estalido social... Un estalido social que levou toda a cidadanía á rúa, a manifestar a insatisfacción cos partidos de todos os sectores políticos. Nese contexto cobrou valor a loita do pobo mapuche. O pobo de Chile asume con forza a historia de loita mapuche pola defensa dos seus dereitos e síntese representado con iso. Tomaron a bandeira mapuche, xa non a bandeira chilena ou a de ningún partido. Tamén xurdiu con forza o movemento feminista. Propúxose que a presidencia da Convención Constitucional debía ser liderada por unha muller, dun pobo orixinario e de rexións. Iso quedou instaurado e posteriormente fun elixida con 98 votos de 155. —Está Chile preparado para un Estado plurinacional? Nós, os pobos, estamos preparados para ser Goberno. Demostramos abondo as nosas capacidades. Sabemos ben de diálogo, de democracia e de cultura de paz. Necesitamos que Chile o incorpore, porque fortalece a democracia. Estamos preparados para achegar á democracia. Mais falta unha cultura democrática. A plurinacionalidade implica que vaian caendo as prácticas coloniais. Implica que na toma de decisións sexan incorporados os indíxenas. Estabelecer prácticas concretas de participación dos pobos orixinarios nos distintos niveis de Goberno porque, se non se fai, nunca vai mudar a mentalidade. A posibilidade que se abriu coa miña elección [como presidenta da Convención] demostrou a capacidade que hai nos pobos indíxenas. As prácticas modifican as mentalidades, como sucede coa paridade na política ou a aceptación da diversidade sexo-xenérica. Dos pobos indíxenas hai a concepción de que somos terroristas, con poucas habilidades sociais. Coa miña elección tamén caen esas teses. O que faltan son oportunidades para que esa diversidade se manifeste na práctica. —Esas oportunidades pódeas dar [o presidente electo, o esquerdista Gabriel] Boric? O seu novo Gabinete é paritario. Integrouse tamén a diversidade sexo-xenérica, con dúas mulleres lesbianas, e hai persoas de rexións. Mais non se avanzou en colocar os pobos indíxenas e aí pérdese unha oportunidade. Porque o Goberno sería moito máis potente se estes novos actores que foron invisibilizados pola inxustiza política, social e racial aparecesen no escenario político. Eses erros non se poden cometer. Nunca máis. —O pobo mapuche está decepcionado con este Goberno? Tivemos tantas situacións xa que levar na vida...! Eu entendo que hai que traballar aínda máis. —Vostede votou por Boric? Eu votei por Boric. Non podía votar por [o seu rival, o ultradereitista José Antonio] Kast, que estaba en contra da nova Constitución e dos dereitos das mulleres. Non tiña empatía co proceso instaurado despois do estalido social nin co novo liderado emerxente. Non podía apoiar unha persoa que está en contra de afondar na democracia. E Boric, cando conversei con el, díxenlle: "Aspiramos a que o Gabinete sexa plurinacional". —E el que respondeu? Escoitoume. Non me dixo nada [ri]. —Ten esperanza de que a situación cambie? Si. Ten que cambiar. Non pode ser así. Porque os xestos son importantes e ademais non podemos continuar coa mentalidade colonial fronte aos indíxenas. Somos capaces e contribuímos co que temos aos procesos democráticos. E iso non se pode seguir negando. —Tivo medo Boric? Non sei, iso tesllo que preguntar a el [ri]. —Falando de medo, tívoo vostede durante todo este proceso, coas resistencias e ameazas desde a extrema dereita? O medo é unha condición natural do ser humano para o autocoidado. Ter medo é bo, porque un se coida máis. Mais doutra parte, o importante é que iso non paralice o proceso e a persoa. Os réximes autoritarios sempre utilizaron o amedrentamento como ferramenta de combate. Un pode ter medo, mais pode enfrontalo: "Que máis perdo", "Nada. Non teño máis nada que perder". É unha boa estratexia para enfrontar a situación. Si, teño medo. Mais non teño máis que perder. Non son a única: hai unha historia de loita detrás e hai un futuro por diante. A sociedade non se merece estar amedrentada. Lamentabelmente o pobo mapuche está amedrentado e os nosos nenos medran así, con estados de excepción, e rodeados de tanquetas e drons voando sobre comunidades enteiras. Son mecanismos de discriminación e de racismo absoluto. —Ten esperanza de que Boric acabe coa militarización do territorio mapuche? Teño esperanza nas mulleres que están aí. Entendo que as mulleres nos preocupamos da infancia. Sabemos o que é coidar os nenos. O meu chamamento é a que haxa un coidado dos pobos e a acabar con estas políticas antidemocráticas. A Policía en Chile está preparada para enfrontar inimigos e guerra. Mais non estamos en guerra. Os mapuches non estamos pola violencia. A militarización é unha medida discriminatoria e contra a cultura de paz. —Acábase de prorrogar por enésima vez o estado de urxencia na Araucanía. Como é a situación no Wallmapu? O estado de urxencia é parte do nesgo político racista instalado na institucionalidade chilena, normalizado, de que hai que ter un pobo intervido, coas forzas policiais para poder vivir. Esa é a visión que teñen, que alí hai terrorismo. Non se avanzou en estabelecer políticas de inclusión, de diálogo, de resolución dos problemas económicos. Iso afecta profundamente ao Wallmapu, á mentalidade da xente, ás familias e aos nenos. Porque se ten unha visión negativa do que é esa sociedade, que non permite ver o que realmente somos. A sociedade mapuche o que necesita é respecto aos dereitos humanos. A loita mapuche foi a recuperación das terras, que foron usurpadas por políticas estatais. En 1883 fíxose unha ocupación militar do territorio. Iso levou a perder os dereitos desde que se instalou o Estado. Dous séculos de loita constante do pobo mapuche de reivindicar os seus dereitos. E o Estado, mentres teña esa visión de que non está fronte a un pobo que ten visión de futuro, sempre o vai postergando... —A propiedade das terras é chave na loita mapuche e na dos pobos orixinarios de toda América.... É chave para a supervivencia dun pobo, dunha familia e dunha comunidade cando teñen raíces territoriais, labregas. Cando ademais a terra é base da existencia cultural... e da existencia do ser, porque os pobos orixinarios asumen a Terra como un ente vivo, unha nai coa que hai que estar e que hai que respectar. O maior problema que afecta os pobos indíxenas é o do despoxo dos seus territorios. —Como é a situación dos mapuches encarcerados? Hai distintas situacións carcerarias. O gran problema é que non se investiga, o ministerio público non o fai. Vén de Gobernos anteriores, cando [por disparos da Policía] morre [o estudante] Matías Catrileo, en 2008... Mesmo no primeiro Goberno da Concertación [coalición de partidos de centroesquerda], en 1992, encarcerou 144 mapuches acusándoos de asociación ilícita porque creamos a bandeira mapuche. Tamén porque se instalou un sistema de organización conducido polas nosas autoridades orixinarias, algo que o Estado considerou ilícito. Nós sempre chamamos ao diálogo: no fondo son culpábeis da violencia, porque a estabeleceron en base a estratexias de seguridade, implicando a Policía e os militares. Mais eses axentes non están preparados para a política, están preparados para escenarios de violencia e de guerra. E aquí trátase de ter estratexias políticas que abran espazos de participación para a xente mapuche. Encarceran as persoas e non se investiga. Se fose por narcotráfico, se fose por roubo... con todos os recursos aplicados xa terían un diagnóstico. Mais non o fan. Sérvelles mellor manter presa a xente, deixando na incerteza a cidadanía, dicindo que os mapuches son violentos. —A quen interesa manter esta situación? Son intereses políticos e económicos. Sobre todo económicos. As propias empresas forestais... O Goberno de [o presidente en funcións, Sebastián] Piñera abriu espazos para que chegasen colombianos e venezolanos. Mesmo hai sicarios. Iso dío a mesma xente dos territorios que denuncia os ataques, mais o ministerio público non o investiga. Falta de investigación, esa é a responsabilidade que debería asumir o Goberno. |
NOS_32666 | En Maleza atoparedes unhas Balas de prata para pegarlle dous tiros na cara á nova escena galega de tanta pantasma, electrónica, autotune e textos baleiros. Rock, punk, metal ou grunge, todo ben remexido, mesturado e masterizado. | Abro o paquete. Unha foto, unha cami e un vinilo. Pídolle a Oli que me tire unha foto para IG e vou correndo arriba a escoitalo. Realmente xa o escoitara no carro a través do Spoti. Pero, como moi ben di o meu amigo Vispo, como o son do vinilo non hai nada. O primeiro tema despeitea. "Agitar" ten un letrón. Esa conxugación de texto con esas guitarras tan bestas fan que o primeiro tema entre como unha bala directa ao cerebro. E semella un tema sinxelo, pero non o é. De primeiras dicir que musicar un poema non é nada doado. Máis cando o poema non é perfectamente métrico. A culpa é de Lúa Mosquetera, poeta con letras maiúsculas, a cal desde aquí lle mando un bico enorme e reivindico o seu enorme talento. (Haters fuck off, Lúa). Bala son unha reivindicación en si mesmas. Dúas rapazas que están facendo historia na música galega. E cal é a trampa? Pois que se pegas a orella ao altofalante escoitarás máis cousas das que en principio te esperas. A primeira, é que hai máis instrumentos que a guitarra de Anx e a batera de V. Está o baixo de Bonnie Buitrago das Nashville Pussy. A segunda, é a voz murmurando de Najwa Nimri. E a terceira, é que está super ben mesturado. Un hit. "Hoy no" é o segundo corte. É un tema rápido que ten reminiscencias punk e grunge. A min lémbrame no seu fondo a eses temas do Incesticide de Nirvana que tanto me comín en casete de rapaz. A parte do medio co coro é brutal. Dálle un toque melódico que fai que o tema soe redondo, colla forza e remate arriba. "X" comeza cun aire moi rap metal, pero inmediatamente pasa a unha parte de hardcore rápido. Retrouso que ten un toque Tool, Deftones… Tema curto e contundente en lingua inglesa. Se "Hoy no" soaba ao Incesticide, o cuarto corte "Mi orden" soa ao Bleach. Iso si, a un Bleach gravado en 2021. Porque esas guitarras e bateras esmagan. A voz de V combina xenial coa de Anx e dálle esa diversidade de matices que precisan os temas duros. En todo o disco os coros melódicos e os distintos arranxos de guitarras fan que os temas respiren e non aburran. "Cien obstáculos" abre a cara B. Quinto corte. Probabelmente sexa o tema máis stoner. É a miña favorita do disco. Boa letra, boas voces, cordas rasgadas, pre-retrouso pegadizo e retrouso brutal. "Quieres entrar" ten un toque nu-metal moi guapo, pero con guitarras rotas e orgánicas. Letra para pensar. Desacougo, rabia e melancolía.Medio tempo arriba, para sacudirnos a caspa. "Rituais" é o sétimo tema, o único en lingua galega e probabelmente o máis melódico do disco. Moi grunge. Presta ver neste discazo un tema na lingua propia. "Bessie" ten un rollete de guitarras ao Turbowolf. Tema case instrumental. Tres palabras en inglés. "Bessie ride free"; facendo referencia a Bessie Stringfield, a primeira afroamericana en percorrer Estados Unidos en moto. "Una selva" fecha este disco redondo e soa ás Bala dos primeiros discos. En Maleza atoparedes unhas Balas de prata para pegarlle dous tiros na cara á nova escena galega de tanta pantasma, electrónica, autotune e textos baleiros. Rock, punk, metal ou grunge, todo ben remexido, mesturado e masterizado. Textos íntimos que un quere tentar debullar para darlles sentido. Bala son unha reivindicación en si mesmas. Dúas rapazas que están facendo historia na música galega. Longa vida! |
NOS_12465 | Vai alá máis dun mes desde que un grupo de veciñas do Val da Amaía pariron esta agrupación que pretende rachar co patriarcado xa desde o propio nome. Ao lles preguntar pola súa misión nesta loita, escollen as palabras coas que Kapuściński falaba da profesión xornalística: "O noso traballo non consiste en pisar as cascudas, senón en prender a luz e que a xente vexa como as cascudas corren para se agocharen". En definitiva, sinalar o machismo co dedo e erguer a voz contra a complicidade do silencio | Pregunta: Empezaron xa pisando forte! Conas Ceives: un nome atrevido que reivindica con orgullo un tabú propio dunha linguaxe recatada. Por que este nome? (E non hei aceptar un 'e por que non?' como resposta...) Resposta: A realidade é tal na medida en que existe unha linguaxe que a nomea. O feito de que «cona», unha verba nosa, galega, e que designa algo tan fermoso como os xenitais, neste caso femininos, sexa considerada unha palabra «chocante» ou o seu uso sexa «atrevido» quere dicir moito da sociedade en que vivimos. "O noso nome é a mellor forma que temos de facer ver como temos unha preconcepción machista da realidade aínda defendendo a igualdade" O noso nome xorde en base a iso, levamos a nosa loita incrustada no nome, é a nosa carta de presentación. Choca, sabémolo. Por iso é a mellor forma que temos de facer ver como temos unha preconcepción machista da realidade aínda mesmo sendo defensoras e defensores da igualdade. P: "A revolución comeza na casa; a organización, na túa aldea". Non o digo eu, dixérono vostedes. De ser así, por que non hai máis colectivos traballando nas aldeas? As mulleres do rural practican o feminismo, mais moi poucas ouviron falar del. R: Non só acontece co feminismo senón con tódolos movementos sociais que naceron vencellados ao movemento obreiro e do proletariado en xeral que se acumula nas cidades. Por esta razón Ferrol, por exemplo, ten unha forza social forte polo movemento dos estaleiros, tamén Vigo e A Coruña, e Compostela, sobre todo, pola forza do estudantado. É unha das explicacións principais. Quitáronnos os espazos públicos propios femininos. Antes as mulleres da comarca picheleira ían aos Campos de San Xosé, onde agora está a Praza Roxa, a tender a roupa. Falaban entre elas, contábanse as súas inquietudes, fosen persoais ou políticas. Esa forza colectiva feminina xa non existe como tal no rural. Un dos nosos propósitos é tratar de nos volver agrupar. Por iso queremos traballar por un feminismo rural. Sabemos que non será doado, posto que non hai unhas redes feministas consolidadas, mais consideramos que é moi preciso. "Traballar no rural non será doado, mais é moi necesario" P: Como se traballa contra o machismo nunha contorna onde os roles de xénero están presentes até na matanza do porco? R: Esa división do traballo non ten porque ser de por si machista. Podemos ser diferentes e facer cousas diversas partindo desde a igualde. Unha persoa pode apreciar visualmente a outra como do sexo feminino e, polo tanto, pretender que ocupe un lugar organizativo. Se este se construíu desde valores equitativos entre ambos sexos non ten porque ser de natureza machista ou desigualitaria. Agora ben, en ningún caso debe ser unha imposición. P: A cara máis visibilizada do terrorismo machista son os asasinatos. Até que punto é perigosa a identificación social desta violencia só co maltrato físico? R: Ata o punto de que non se saiba porque se produce esta violencia e, polo tanto, se ignore que as medidas que se están aplicando son terribelmente insuficientes. Tan escasas son que nen sequera está contemplada dentro do marco da sanidade pública. Se os gobernos non queren solucionar este mal que sofre a sociedade, que nos reprime até matar, teremos que facelo nós. Para iso cómpre que vaiamos concienciándonos de que o terrorismo machista vén dun problema estrutural da sociedade, noso, onde a parte masculina superpón o seu status e o seu poder sobre a muller. Esa forma de poder é un acto de violencia en si mesmo. P: Dentro do movemento feminista fica aberto o debate ao redor do papel que deben xogar os homes. Onde se posicionan vostedes? R: As mulleres deben recuperar os espazos públicos, como dixemos antes. Por esta razón, é importante que nós teñamos esa voz que nos quitaron, ese control que nos negaron, ese poder que nos roubaron. E, como padecedoras dun sistema patriarcal e conocedoras do que nos oprime, debemos sinalar o machismo e as vías de cambio. Mais non podemos nin debemos facelo soas. Os homes son os nosos compañeiros e non os queremos fóra, senón connosco. Este camiño farémolo xuntas e xuntos. O feminismo é a forza que une a mulleres e homes como iguais. P: Os medios de comunicación axudamos ou estorbamos? Pódese ver ben a realidade sen os lentes de xénero? R: Cómpre introducir unha perspectiva de xénero no xornalismo que ata o de agora nen tan sequera ten esa intención, xa que ese oco nos manuais de estilo é aínda unha folla en branco. É duro ver titulares normalizados de «home mata muller» cando, na realidade, «muller morre a mans de home». Nen sequera somos suxeito na nosa propia morte. Sen as lentes de xénero non se ve, nin mal nin ben, non se ve. "É importante que nós teñamos esa voz que nos quitaron, ese control que nos negaron, ese poder que nos roubaron" Os medios de comunicación nin axudades nin estorbades, posicionádesvos. Ben é certo que están pechando decenas e decenas de medios, centos de xornalistas están na rúa, e estes despidos recaen en máis noticias por xornalista, que se ven aplastadas polo tempo, e en persoal bolseiro. E chama a atención como os medios de comunicación que mellor xornalismo fan son os de menor dimensión, o que di moito non só dos propios medios senón dos profesionais que o compoñen. Os medios de comunicación facédelos vós, as persoas, e recibímolos nós, as tamén persoas. E ao igual que nós acudimos a vós para difundir os nosos problemas, porque vós non facedes o mesmo? Non vos afastedes do pobo se queredes escribir para nós. P: Existe iso que deron en chamar 'matriarcado galego'? R: A nosa percepción, mediante a nosa experiencia persoal é que a muller sempre tivo un forte papel na economía galega baseada nos sectores agro-gandeiros, pesqueiros e marisqueiros. Esta importancia fai que a muller galega teña un determinado poder mais isto non sinala un matriarcado senón unha relación menos desigualitaria. A evidencia vémola no canto de que a muller galega tamén sofre o patriarcado nas súas relacións sociais e, pese a súa alta importancia na economía, non sae dos postos máis baixos e miserentos sen chegar a ningún control ou poder. Isto dende a nosa experiencia. Logo vimos de ler artigos cos que concordamos que veñen a defender unha liña matrilineal máis que un verdadeiro matriarcado galego. P: De lles preguntar por todos os pasos atrás que as medidas do PP obrigaron a dar ás mulleres ocupariamos o tempo da conversa. Propóñolles un reto: valoren esas políticas en tres palabras. R: Terrorismo de Estado P: Cal é a pregunta que non lles fixen e devecían por me responder? R: Pois... estes días está moi ao corrente que nos pregunten polos propósitos de aninovo! Así que: Que imos argallar para o 2013? "Se nós acudimos á imprensa para difundir os nosos problemas, porque vós non facedes o mesmo? Non vos afastedes do pobo se queredes escribir para nós" P: Que van argallar para o 2013? R: O certo é que temos tantas cousas no tinteiro que imos organizar unha asemblea aberta. A pesar de que tivemos un acollemento xenial e non vos imaxinades o agradecidas que vos estamos a todas e todos os que nos apoiades, seguimos vendo que boa parte da veciñanza da Amaía non nos coñece. Por iso o 23 de xaneiro, cando faremos dous meses como agrupación, convocaremos unha asemblea aberta para a que xa estamos organizando actividades. De momento, o seguro é que nos presentaremos como agrupación, debateremos as liñas de actuación do feminismo na Amaía e, para poder pensar e dialogar en condicións, non poden faltar a nosa boa parella: petiscos e viño! |
NOS_2171 | Sospeitas ao redor do acordo plenario de Outeiro de Rei sobre a devolución dos bens inmatriculados pola Igrexa. O BNG advirte de que o alcalde comprara con cartos públicos a casa reitoral ao Bispado. | O pleno do Concello de Outeiro de Rei, gobernado polo popular José Pardo, aprobou por unanimidade a semana pasada reclamarlle á Igrexa os 46 bens inmatriculados coa lei que impulsou no seu día José María Aznar no Goberno. Unha proposta que partiu do Grupo Municipal do BNG. Precisamente, a formación nacionalista solicita ao alcalde e ao Bispado a presenza de todos os grupos políticos da Corporación na comisión Igrexa-Concello para recuperar eses bens rexistrados. Tamén reclama transparencia, "pois a cidadanía ten dereito a saber tanto quen se reúne como o que se fala sobre os seus bens". O BNG desconfía da comisión "fantasma" O BNG desconfía dos obxectivos do que chama unha comisión "fantasma", pois advirte de que "até o de agora a única actuación do concello neste tema foi a compra con cartos públicos da casa reitoral de Outeiro, aínda sabendo perfectamente o alcalde que fora feita cos cartos da xente da parroquia". Así o explica o portavoz nacionalista, Xosé Ferreiro. "Tememos que se cree unha comisión secreta", advirte Ferreiro. Nesta liña, sospeita que "estará máis orientada a como facilitarlle a venda deses bens á Igrexa e de como o concello vai soster con fondos públicos os seus bens que na recuperación deles para o patrimonios público". O BNG levou a pleno a iniciativa para recuperar os bens inmatriculados pola Igrexa coincidindo coa saída á luz dos máis de 7.000 que se rexistraron na Galiza desde 1998, a raíz dunha lei impulsada polo Goberno de José María Aznar (PP). A formación nacionalista, a través do seu portavoz no Congreso, Néstor Rego, instou o Goberno estatal a abrir unha investigación a respecto das inmatriculacións, que afectan bens que non son de natureza eclesiástica. A Igrexa voltou a ser protagonista esta semana, cando se coñeceu que 25% das galegas e galegos optan por destinar o 0,7% da súa declaración da renda á institución relixiosa. |
NOS_26738 | Como unha semana non é nada, a organización do Festi-Val de Brétemas dedicará todo o ano ao feminismo e á denuncia da violencia de xénero. Debates, exposicións ou música forman parte da súa proposta. | O Festi-Val de Brétemas desenvolverase por primeira edición ao longo de todo o ano e será o feminismo e a denuncia da violencia machista o elo que conduza toda a súa programación na que inclúen música, exposicións ou debates. "Sabemos da dificultade de gozar da música feita por mulleres, tamén sabemos que non é algo illado nin anecdótico. Por iso adicaremos todo o ano a identificar; para denunciar, os múltiples disfraces da violencia machista", explican desde a organización. Para o seguinte ano anuncian outra temática social e cultural nesta nova metodoloxía da iniciativa nacida en Ponteareas de intervención cultural. O presentación da edición impresa da revista Pikara Magazine e o concerto de Andrea Momoitio desde Euskal Herria botará a andar un festival que reunirá en marzo, por volta da conmemoración das mulleres do día 8, unha mesa redonda na que deportistas, profesoras, labregas, artistas e activistas darán o seu punto de vista da situación do patriarcado no século XXI. Recuperación da ferraxería En abril, no marco do festival, desenvolverase a recuperación da ferraxería Mariño, un espazo arquitectónico que ese abrirá en maio para acoller mostras de artes visuais, a primeira delas, a exposición colectiva fotográfica de Pilar Abades, Sabela Iglesias, Silvia Mella e Xiana Arias. De maneira paralela, durante tres días, impartirase un obradoiro fotográfico desde a perspectiva de xénero. Palestina e Galiza serán protagonistas en maio, nas que as imaxes cedidas polo Festival de Cine Árabe Amal e a BDS reivindicarán o dereito a decidir dos pobos. |
NOS_20147 | O líder do PSOE exixe respeitar os "tempos" e "procedementos" marcados "non hai atallos". "É o tempo de Rajoy", dixo. "Se non forma goberno eu tentarei formalo". | Pedro Sánchez, líder do PSOE, non fecha a porta a negociar un goberno de coligazón con Podemos após a proposta lanzada por Pablo Iglesias mais apela aos "tempos" e "procedementos" da Cámara baixa para, en síntese, gañar tempo. O secretario xeral socialista asegurou en comparecencia de imprensa despois da xuntanza con Felipe VI que "é o tempo de Rajoy". Neste senso, sinalou que agardará a que o candidato do Partido Popular perda a votación de investidura como candidatábel á Presidencia do goberno para, posteriormente, iniciar as conversas con "esquerda e dereita" na procura dun "goberno do cambio" que lideraría o PSOE. Pedro Sánchez (PSOE): "É o tempo de Mariano Rajoy" "Os votantes de PSOE e Podemos queren que nos entendamos e por min non vai ser", asegurou en resposta ás preguntas dos medios. Riba da mesa para ese hipotético acordo de goberno situou "oito grandes acordos" que pasan por recuperar os Pactos da Moncloa (1978), a derrogación da LOMCE e un novo acordo en materia educativa, a "reconstrución" do Estado do Benestar e dos Pactos de Toledo (pensións), un proceso de rexeneración institucional, un pacto contra a violencia machista, deseñar o papel do Estado español "na construción europea" e unha "reforma constitucional" que procure resolver o proceso independentista en Catalunya. Sánchez esquivou calquera pregunta que lle exixise tomar posición a respeito da proposta lanzada desde Podemos. "Entrei en Zarzuela sen goberno e semella que saín con todos os ministros colocados", dixo entre brincadeiras. A proposta de Iglesias Pablo Iglesias transmitiu ao chefe do Estado, Felipe VI, a súa disponibilidade a ser vicepresidente dun goberno presidido por Pedro Sánchez, "dun goberno do cambio, un goberno progresista". Pide un ministerio para En Comú Podem do que dixo "estaría encantado" que estivese en mans de Xavier Domenech, quen acompañou a Iglesias na comparacencia de imprensa. A respeito do referendo en Catalunya o líder de Podemos asegurou que "esa proposta" está en discusión xunto "con outras" que foron trasladando publicamente nos últimos días. Destarte, sinalou que "non hai liñas vermellas". Fontes de Anova sinalan que Iglesias falou con Beiras antes da comparecencia A proposta de Iglesias abrangue a Podemos e tamén "as confluencias", explicou. Porén, non estaban presentes na comparecencia representantes de En Marea, embora estar integradas no grupo parlamentar da formación lilá. Segundo informaron fontes da coligazón consultadas por Sermos Galiza, a ausencia d@s parlamentares débese a que ningún deles se atopaba esta sexta feira (22 de xaneiro) en Madrid. Aliás, as mesmas fontes indicaron que a vindeira segunda feira En Marea explicará publicamente na Galiza por que non rexistraron grupo parlamentar propio. No entanto, fontes de Anova informaron que Iglesias chamou a Beiras antes da comparecencia de imprensa. Pola súa banda, o secretario xeral de Podemos apelou á "lealdade institucional" para explicar as razóns que o levaron a facer pública a proposta do hipotético goberno sen ter conversado antes con Pedro Sánchez (PSOE) e Alberto Garzón (IU), como el propio afirmou. Iglesias a Sánchez: "Que sexa presidente é un sorriso do destino que sempre terá que agradecer" Neste senso, dirixiuse inicialmente ao xefe do Estado, Felipe VI, e avanzou que se comunicará telefonicamente con Sánchez e Garzón "hoxe mesmo". Entre os plans de Iglesias está mesmo deseñado un bosquexo de organigrama no que el propio asumiría a vice-presidencia do executivo e no que Podemos se faría responsábel dunha parte das carteiras ministeriais, concretamente catro, como Interior, Defensa ou mesmo Economía. Pablo Iglesias asegurou que após os resultados do 20-D cómpre un "goberno proporcional" e non unicamente en mans do PSOE. Ao seu líder dirixiu unha mensaxe clara ao afirmar que a posibilidade de Sánchez gobernar sería "un sorriso do destino que el sempre terá que agradecer". Aliás, reclamoulle "transparencia" nas negociacións que se puidesen abrir a partir de agora e mesmo apuntou a conversas "retansmitidas" ou "televisadas" nas que non existan "preguntas pactadas". "Temos unha sociedade madura", sinalou. Así pois, emprazou a imprensa a Recortes En resposta ás preguntas da imprensa a respeito do pacote de recortes que exixen as institucións europeas --en total 10 millóns de euros en 2016-- Pablo Iglesias afirmou que "se nós gobernamos explicaremos aos nosos socios europeos que España non está para máis recortes". Un camiño que de facto xa percorreu o goberno de Alexis Tsipras en Grecia, sen éxito. Porén, Iglesias insistiu en que "España é a cuarta economía do euro" polo que está, en termos económicos, "mellor que Portugal e Grecia". Así mesmo, entende que existen "mecanismos" para "reducir o défice mais de maneira máis lenta". |
NOS_9296 | "Nacín no mundo mariñeiro. Aprendín a nadar entre peixes, son un deles. Tiven a sorte de poder estudar e chegar a ser catedrático de Xeografía e Historia, pero sigo sendo mariñeiro". Con esta autobiografía, ninguén mellor que o historiador Francisco Calo (Porto do Son, 1948) para escribir Vida e traballo no mar dos galegos. | Que se pode atopar en Vida e traballo no mar dos galegos? Como se estrutura a obra? Estrutúrase dunha maneira moi particular, porque a concepción que tiven da obra foi precisamente a de facer algo totalmente didáctico, e para iso elaborei apartados, subapartados e máis divisións. A estrutura é como penso eu que se deben facer nas cousas da historia e da antropoloxía, é dicir, desde a xeografía. En que consiste esa visión xeográfica das cousas? Consiste en coñecer cal é o marco xeográfico no que se desenvolven, porque se non podemos entender o marco xeográfico é imposíbel saber o que pasa. Eu gusto de insistir en que non podo ver unha cousa de historia se non a teño na cabeza, como se a estivese vendo cos ollos, xeograficamente falando. A min non me vale que digan que Carlos V arrasou ao seu curmán Francisco I de Francia na Batalla de Pavía, se eu non sei onde está Pavía exactamente para min iso sería falar por falar. Xa que logo, eu non podo entender o mundo do mar galego sen coñecer ben a xeografía da costa galega. Entón, no libro parto desa base, falo primeiro da morfoloxía da costa galega, logo da plataforma continental, dos diferentes tipos de rías, etc. Ah, e tamén da climatoloxía. Por que da climatoloxía? Porque se temos o peixe que temos en boa medida é tamén por iso, polo clima que hai na Galiza, concretamente dos tres tipos de clima que temos aquí e que afectan ás nosas costas. Do mesmo modo que a hidroloxía é relevente ao seu modo, pois se os nosos ríos son dun terreo silíceo non pode haber cangrexos de río, e os nosos crustáceos non terán a cuncha dura, como os franceses, porque aí os terreos son calcáreos. Eu o que fago, basicamente, é compilar todos eses elementos que levan a coñecer o mundo do mar, incluídos os máis básicos, como a vexetación, pois sen ela non pode haber barcos, nin sardiñas afumadas, porque se precisa loureiro, por exemplo. E, por suposto, tamén afondo nas comunidades de pescadores. Como nacen esas comunidades de pescadores? En primeiro lugar, e que para min foi o máis importante, polo papel dos mosteiros, xa que os monxes necesitaban peixe. A posteriori, sería relevante tamén o papel dos reis, non porque quixeran peixe, senón porque querían comercio. E ese comercio empezou como en calquera outro lugar da costa atlántica europea, porque a partir do século XII todos os que mandan queren ter portos para comerciar. Así naceron Noia, Pontevedra... Mais, se as súas características non son diferentes ás do resto da costa atlántica europea, como conseguiu a Galiza tornar nunha potencia pesqueira? Conseguiuno, precisamente e en boa medida, polo que acabo de comentar, porque temos unha marabilla de contorna, cunha plataforma continental pequena, pero moi rica, con moito e moi bo peixe, é por iso que tornamos en potencia pesqueira. As rías permitírono. Eu contrasto a situación da Galiza coa de Portugal, onde non había pescadores, e aínda hoxe en día hai poucos, alí o que teñen son navegantes, debido á morfoloxía rectilínea das súas costas, que non permiten ter un asentamento normal de pesca durante todo o ano. No outro extremo estaría, por exemplo, Pontevedra, onde se pescaba e afumaba sardiña en toneladas, pero resulta que quen logo a transportaba eran os portugueses, que viñan cos seus barcos para axiña saír rumbo o Mediterráneo e Flandes. Quero dicir que a xeografía fixo dos portugueses, vascos ou bretón, navegantes, e dos galegos, pescadores. Por que, se temos peixe aquí, porque imos de ir a Terranova? Non eramos parvos. Que diferenzas hai na vida e o traballo que se desenvolvía no interior, moitas veces a moi poucos quilómetros de distancia? A diferenza é total. Eu fago moito fincapé en que en todas partes as comunidades de pescadores estaban feitas, en principio, por xentes rebotadas da agricultura, xente sen terras propias, criados... que non lles quedou outra que ir á beira do mar e facerse pescadores. Mais facerse pescador require séculos, iso está demostrado en comunidades incluso da actualidade. Leva tempo. Por que? Porque ao home todo lle cambia unha vez que entra no mar, todo é móbil, o barco, o peixe... e en calquera momento pode morrer, é moi diferente á vida dun labrego, non ten a súa seguridade. Iso créalle unha maneira de ver a vida distinta. O tópico que se di de que os mariñeiros malgastan os cartos é certo, porque ao día seguinte poden morrer afogados. Pódese falar dunha división antropolóxica de galegos segundo sexan marítimos ou de interior?Totalmente. Pero non só entre galegos, senón con todos os mariñeiros de todo o mundo. Eu teño publicado que un mariñeiro galego ten mais parecido antropolóxicamente falando cun mariñeiro da Bretaña ou do sur de Italia do que ten cun labrego dos Ancares. Por iso todos os mariñeiros teñen a mesma mentalidade, e por iso enténdense perfectamente en calquera porto do mundo aínda que non falen o mesmo idioma, porque son mariñeiros. Dan os galegos o valor e a importancia que teñen ao mar e as súas xentes?? Non. Ignórase totalmente. A xente que non ten que ver co mar non teñen nin idea de como pensamos os mariñeiros, e inclúome, porque son mariñeiro. |
NOS_17080 | O Consello da Xunta aprobou, co curso xa iniciado e 53 aulas fechadas pola incidencia da pandemia –que afecta xa 199 persoas no ámbito educativo–, o seu plan de educación non presencial ou semipresencial, que se sustenta, segundo avanzaba o presidente do Goberno galego, Alberto Núñez Feixoo, na xornada previa, en "máis ordenadores e máis formación". | En concreto, a Xunta anuncia que o reforzo permitirá o alumnado contar, ao longo deste curso, con 55.000 dispositivos dixitais, se ben as adquisicións concrétanse en 10.000 equipos para ampliar o programa de libro dixital E-Dixgal, a compra de 17.000 portátiles mediante un convenio de cofinanciamento co Goberno español e 3.000 máis que correrán, estes si, a cargo da Xunta para pór a disposición dos centros no primeiro trimestre. Estes dispositivos, segundo indicou Feixoo, van dirixidos a sustentar a docencia semipresencial, que o Goberno galego reserva para FP e Bacharelato, onde a está a implantar de forma rotatoria e en diferente grao dependendo do centro, como alternativa aos desdobres de aulas –que requiren máis profesorado–. "Sería imposíbel, aínda que tivésemos todo o diñeiro e o profesorado, porque non hai espazo", alegou, en relación aos desdobres, que si son o mecanismo prioritario para Secundaria, xa que en Educación Infantil e Primaria non se rebaixou a ratio de persoas por aula ao aplicarse a fórmula dos "grupos de convivencia estábel" ou "aulas burbulla", onde a distancia interpersoal que recomendan os organismos de saúde pública se suprime en favor da "socialización" das crianzas baixo a suposición de que non van manter contactos –e polo tanto non haberá risco de contaxio– máis alá do seu propio grupo, dentro e fóra da aula. Desde o inicio da crise sanitaria, a comunidade educativa galega leva alertando da fenda que abre no alumnado a educación non presencial, tanto para alumnado sen equipos informáticos, con dificultades de conexión –como ocorre en moitos puntos do rural– ou para aquel con necesidades específicas de atención educativa, se esa formación en remoto non vai acompañada doutras medidas de reforzo. Corentenas O novo plan de docencia non presencial está pensado tamén, segundo apuntan desde a Xunta, de cara a "estar preparados para calquera situación que obrigue a suspender a educación presencial, como supostos de corentenas no caso de contactos estreitos ou de illamentos no caso de positivos" en calquera etapa. Desde os sindicatos do ensino xa alertan das primeiras indicacións para que o profesorado atenda, nestes casos, o alumnado na aula e aquel que segue a clase desde a clase de forma simultánea, e mesmo respondendo a un tempo as consultas que se formulen de forma telemática. "Unha barbaridade", zanxaba durante a última protesta educativa o secretario nacional de Ensino da CIG, Suso Bermello, principal organización de representación neste ámbito a nivel galego. Esta quinta feira, 24 de setembro, a ministra de Educación, Isabel Celáa, relegaba o ensino en liña a "acompañar a tarefa educativa cando non podamos gozar da presencialidade", nunha comparecencia na que avogaba pola "presencialidade 100%" e na que tamén anunciaba a retirada "excepcional" do mestrado como requisito de acceso ás listas docentes, como mecanismo para poder cubrir os reforzos que requiren as novas novidades. Aula virtual A segunda base do plan educativo aprobado esta quinta feira baséase na formación, que xa estaba recollida, de forma inconcreta, no primeiro protocolo de adaptación do inicio do curso á situación sanitaria derivada da Covid-19, publicado en xullo. Agora, a Xunta inclúe "estratexias e organización" para a formación a distancia e, no que atinxe o profesorado, un plan de formación sobre as aulas virtuais nos centros, así como a posta a disposición da comunidade educativa dun banco de recursos. O Goberno galego presenta estas ferramentas cando ten aberta a matrícula para os cursos de formación neste tipo de docencia, xa anunciados de forma recorrente desde hai semanas, pero que non deron comezo. |
NOS_50644 | Asembleas nos centros de traballo e accións a pé de rúa son o eixo sobre o que as centrais sindicais convocantes están a desenvolver unha interlocución directa coa clase traballadora e o conxunto da sociedade para que a xornada de paro sexa un éxito. Vigo acollerá a manifestación central da xornada cun percorrido novo para acoller unha mobilización que se prevé masiva. | Os sindicatos teñen toda a súa maquinaria organizativa a traballar arreo cando restan apenas 8 días para a xornada de folga xeral do vindeiro 14 de novembro. CIG, CCOO e UGT, e outras organizacións sindicais, desenvolven unha intensa acitivade axitativa, que segundo sinalan está a ser acollida cunha boa resposta por parte das e dos traballador@s. Asembleas nos centros de traballo e accións a pé de rúa son o eixo do traballo sindical, con que pretenden desenvolver unha interlocución directa coa clase traballadora e co conxunto de sociedade, coas miras postas en lograr unha xornada de paro masivo. As centrais xa teñen organizada unha xornada de folga que se promete intensa. Alén dos piquetes informativos, con que pretenderán máis unha vez contrarrestar as presións patronais contra as e os traballador@s e animar a secundar o paro, os sindicatos farán un esforzo adicional para que a paralización da produción se visualice nas rúas. Neste sentido, as manifestacións que se realizarán ao longo de toda a xornada, nomeadamente durante a mañá mais tamén pola tarde --"porque a folga é de todo o día" lembran, gañan especial relevancia. O feito de que a folga teña lugar poucas semanas despois da vitoria electoral do Partido Popular nos comicios galegos do 21-O, motiva que se procure que o 14N sirva como demostración "de que a súa maioría é só parlamentar, mais a maioría do pobo estamos en contra da súa política de saqueo social en beneficio da banca" co obxectivo --din-- de forzar un cambio de rumbo. Asembleas e concentracións da CIG para quentar motores O traballo d@s delegad@s sindicais centrarase na repulsa ás políticas de austeridade, que están a provocar unha cada vez maior contracción económica, "afondando na situación de crise que padecemos, afogando os servizos públicos e os servizos sociais e un constante incremento do desemprego". Asembleas e concentracións de delegadas e delegados da CIG están a se suceder nas diferentes comarcas do país, coa preparación e organización da Folga Xeral do vindeiro 14 de novembro como cuestión de primeiro orde. Así mesmo, en cidades como Compostela, @s delegad@s tamén realizaron unha concentración chamando a partircipar na xornada de paro. Na central nacionalista enténdese que a cita do 14N é de grande importancia para evidenciar o rexeitamento que na maioría social de Galiza existe cara a esas políticas. "Hai que responder as medidas adoptadas polo goberno durante os meses de verán. Políticas de recorte de dereitos moi duras que nos están a levar a unha situación e a unhas condicións de precariedade e de empobrecemento da poboación intolerábeis". Previsión dunha folga masiva en Vigo A CIG, primeira forza sindical na comarca de Vigo tanto en afiliación como en representación sindical, realizou esta mañá unha asemblea comarcal de delegadas e delegados, que contou coa participación de varios centos de representantes sindicais da central nacionalista. En Vigo prevese unha resposta masiva, e as tres centrais sindicais convocantes, veñen de acordar un percorrido para a manifestación diferente aos habituais. "Vimos constatando que o percorrido tradicional --desde o Calvario até a Porta do Sol ou a delegación da Xunta-- quedaba raquítico para acoller manifestacións tan numerosas como as que se están a suceder na cidade" explicou Serafín Otero, secretario comarcal da CIG. Neste sentido, o vindeiro 14 de novembro a manifestación de Vigo, que será asemade a convocatoria central a nivel galego coa participación dos secretarios xerais da CIG, UGT e CCOO en Galiza, decorrerá desde a Praza dos Cabalos a través da Gran Vía da cidade olívica para rematar na Praza de América. A escolla, por vez primeira, desta praza para o remate da manfiestación faise por ser unha das maiores da cidade, "con capacidade suficiente para acubillar as cen mil persoas" que desde as centrais sindicais estiman que como mínimo participarán na marcha. |
NOS_16632 | Nacións Unidas intensificou esta terza feira os sinais de alerta ante a situación de vulnerabilidade da poboación civil polos combates en Tigray, no norte de Etiopía. Un enfrontamento entre o Executivo central e o deste territorio gobernado por nacionalistas de esquerdas, que cren que o "federalismo étnico" instaurado en 1994 está en cuestión. | Máis de 40.000 persoas refuxiadas de Etiopía ─case a metade, menores─ chegaron ao Sudán desde que o novo conflito armado estalou a principios de mes na rexión setentrional etíope de Tigray, informou onte a Axencia da ONU para os Refuxiados (Acnur). Tigray é o foco das hostilidades entre a Fronte Popular de Liberación de Tigray (popularmente, Weyane, partido no poder neste territorio fronteirizo co Sudán e Eritrea) e o Exército etíope. "Os refuxiados que foxen dos combates chegan esgotados e con poucas pertenzas tras un longo camiño", alertaba xa a semana pasada Babar Baloch, portavoz de Acnur. Engadía que o ritmo do éxodo "abafou rapidamente a capacidade de resposta humanitaria sobre o terreo". Tamén a Oficina da Alta Comisionada da ONU para os Dereitos Humanos leva días alertando da situación, tras recibir informes de asasinatos masivos no poboado de Mai-Kadra. "Se as forzas nacionais e rexionais de Tigray e as forzas do Goberno etíope continúan por ese camiño, existe o risco de que esta situación se saia totalmente de control", dixo a Alta Comisionada, Michelle Bachelet. Neste sentido, o secretario xeral da ONU, António Guterres, mostrouse hoxe "extremadamente preocupado" pola seguridade dos civís. O bloqueo case total das comunicacións ─dixo─ impide prestar asistencia humanitaria urxente, e as últimas informacións sitúan máis de medio millón de persoas atrapadas en Mekelle, capital de Tigray. Por iso, pediu ás partes que garantan de forma "urxente" a "circulación libre e segura dos civís que foxen en busca de seguridade e asistencia, a través das fronteiras internacionais e nacionais, independentemente da súa identificación étnica". Tamén a Unión Africana designou tres mediadores para o conflito. Porén, o Goberno etíope anunciou nas últimas horas que non permitirá que visiten Tigray. O actual conflito remóntase ao 4 de novembro, cando o primeiro ministro etíope, Abiy Ahmed, anunciou o inicio dunha ofensiva contra o Weyane en resposta a un suposto ataque ─que o Weyane negou─ contra unha base do Exército federal en Mekelle. Federalismo etíope É a culminación dun pulso que comezou coa asunción en 2018 de Abiy, primeiro xefe de Goberno de etnia oromo. O Weyane ─nacionalista de esquerdas─ foi o partido forte dentro da coalición que gobernou Etiopía desde 1991, a Fronte Democrática Revolucionaria do Pobo Etíope (Fdrpe), baseada nas etnias. Tigray é unha das 12 unidades federais de Etiopía (dez Estados rexionais e dúas cidades), que desde 1994 se rexe por un sistema denominado "federalismo étnico", onde a cada un dos pobos máis numerosos ─oromo, amhara, somalí e tigriña─ lle corresponde un dos Estados rexionais principais. En Tigray, 95% da poboación é tigriña e desde a súa fundación está gobernado polo Weyane. A chegada ao poder de Abiy en 2018 supuxo a fin do control do Weyane da Fdrpe e numerosas mudanzas, como a fusión desta no Partido da Prosperidade (PP). O Weyane viu en reformas como as relativas a abusos de dereitos humanos e de reconciliación con grupos armados unha 'caza de bruxas' contra os seus dirixentes, apartados dos seus cargos. O Weyane fundouse en 1974, impoñéndose unha corrente marxista interna que priorizaba a autodeterminación fronte a loita de clases como medio para a revolución. Cando a Xunta Militar comunista (1974-1991) do coronel Mengistu Haile Mariam ─condenado en 2007 a cadea perpetua por xenocidio─ se fixo co poder, o Weyane uniuse á guerra que os independentistas de Eritrea mantiñan contra Etiopía desde 1961. Mengistu foi derrocado en 1991 e estabeleceuse un sistema federal no país. Recentralización Abiy chega ao Goberno en 2018. Un ano despois é galardoado co Nobel da Paz "pola súa decisiva iniciativa para resolver o conflito fronteirizo coa veciña Eritrea" e outros procesos rexionais, segundo o Comité Noruegués. A nivel interno salientáronse entón as súas "importantes reformas que levan moitos cidadáns á esperanza dunha vida e dun futuro mellores". Nos seus primeiros cen días de Goberno, Abiy levantou o estado de urxencia, amnistiou miles de presos políticos, suavizou a censura, legalizou grupos opositores, afastou dirixentes sospeitosos de corrupción e aumentou a representatividade das mulleres nas esferas de poder. O Weyane, porén, considera as políticas do PP recentralizadoras e a morte do "federalismo étnico", porque Abiy tamén se mostrou duro no mantemento da unidade federal de Etiopía. Así, por exemplo, en xullo de 2019 mobilizou o Exército para sufocar as reclamacións autonomistas do pobo sidama. Aquelas revoltas acabaron con ducias de mortos. Refuxiadas vítimas de violencia machista Dentro da preocupación expresada onte, a ONU puxo o foco sobre a non satisfacción das necesidades reprodutivas das mulleres. O centro de saúde máis próximo capaz de proporcionar tratamento tras unha violación ou atención obstetricia está a 40 minutos do campo de Um Raquba, no Sudán, onde se concentran a maioría das persoas fuxidas de Tigray. Segundo datos da ONU, máis de 700 mulleres das recentemente chegadas están embarazadas, e pode haber unhas 150 superviventes de violencia machista que precisan asistencia. "A situación destas mulleres e nenas é extremadamente difícil, e hai un trauma xeneralizado. Estamos a traballar urxentemente cos nosos asociados para prestar servizos de saúde sexual e reprodutiva que salvan vidas e apoio psicosocial para protexer mulleres e nenas dos danos", dixo a directora executiva do Fondo de Poboación da ONU (Unfpa), Natalia Kanemv. |
NOS_48161 | O Armadiña Rock de Poio é xa unha cita consolidada para quen goste do rock máis comprometido. Hoxe sábado, Banda Bassoti, Sés, Nao, Agoraphobia, Noite Fechada e Banda Crebinsky. | Logo dunha noite de sexta feira intensa e vitamínica (con Terbutalina, Siniestro Total, The Lakazans e Tractor Troy), hoxe regresa o Armadiña Rock abrindo pola mañá coa programación de Armadiña Kids, con obradoiros infantís e actuación de "Pulpiño Viascón e os instrumentos máxicos". E a sesión vermú chega da man dos Poetarras. Pola tarde preséntase o proxecto documental 'Fronteiras do humano' e logo ten lugar unha mesa redonda sobre "a situación actual da música galega", coordinada por Xurxo Souto. A continuación, pasarrúas con Fanfarria Taquikardia e teatro na rúa coas Sircópatas. E á noite, na Praza da Chousa, chega o programa central co grupo revelación do Barbanza, Agoraphobia, a Banda Crebinsky ao completo, logo Sés (a quen agardamos logo da polémica de Mondariz), a banda do Salnés Noite Fechada e os italianos Banda Bassoti. Pechan a noite Nao. Adeus o domingo Para o domingo ao mediodía só fica a entrega de premios do 'I Concurso de Balcóns, Patíns e Solainas' e a actuación de Cora Sayers na sesión vermú. |
NOS_40717 | Sete servizos novos e catorce concellos máis beneficiarios son as novidades da nova convocatoria da entidade provincial. | A nova convocatoria da Deputación da Coruña destina a concellos e entidades locais para normalización lingüística en 2016 multiplica por os seus orzamentos, crea sete servizos novos e beneficia 14 concellos máis. O novo orzamento é de 432.000 euros, nunha convocatoria na que se presentaron 38 solicitudes fronte ás 25 do exercicio anterior, que contou cunha partida de 150.000 euros. Boa parte do incremento desta cantidade está investida en duplicar a cantidade que recibe cada un dos concellos para o pagamento do persoal técnico de normalización lingüística. Pásase, neste sentido, dos 6.000 euros de convocatorias anteriores aos 12.000 desta edición. "Para nós é de vital importancia dotar os concellos con servizos que, doutra maneira non poderían soster e, no caso da normalización lingüística, as entidades locais son especialmente interesantes por estaren en contacto directo coa xente" A nova convocatoria da Deputación suporá a creación de sete servizos novos, para alén de reforzar os das tres principais cidades da provincia, novidade que se introduciu ao se valorar a necesidade de implementar os esforzos para a normalización nos ámbitos urbanos. A iniciativa será chave, sostén a entidade provincial, á hora de manter tamén os outros 26 servizos que operan no territorio provincial. "Para nós é de vital importancia dotar os concellos con servizos que, doutra maneira non poderían soster e, no caso da normalización lingüística, as entidades locais son especialmente interesantes por estaren en contacto directo coa xente", destaca Goretti Sanmartín, vicepresidenta da Deputación da Coruña e responsábel tamén da área de Normalización Lingüística. No BOP do 7 de marzo publicábase a concesión provisional de subvencións que outorga a cantidade de 12.000 euros ás solicitudes presentadas polos concellos da Baña, Abegondo, Ames, Arteixo, Betanzos, Boimorto, Boiro, Brión, Carballo, Carnota, Cedeira, Cee, Culleredo, Dumbría, Fisterra, Melide, Miño, Muros, Narón, Noia, Oleiros, Oroso, Outes, Ponteceso, Porto do Son, Rianxo, Ribeira, Rois, Sada, Santa Comba, Teo, Vimianzo e as cidades de Santiago e A Coruña á que se engadirá Ferrol, pendente de reparar un erro na solicitude. Nalgúns casos, as subvencións solicitadas por un dos concellos asisten a varios como é o caso de Toques que comparte servizo con Santiso, A Baña con Negreira, Abegondo con Coirós, Boimorto con Sobrado e Arzúa, Carnota con Mazaricos, Dumbría con Muxía, Outes con Lousame ou Rois con Dodro. |
PRAZA_7301 | A pregunta é se Cuba poderá manter a súa independencia no escenario que está por vir, ou se estará obrigada a levar a cabo unha serie de reformas que rematen por desbaratar o que hoxe está construído na illa, tanto o bo como o malo. | Vimos de ler moito estes días sobre os acordos tomados entre Cuba e os EEUU para un paulatino restablecemento das relacións diplomáticas a diferentes niveis. O resultado deste proceso terá dúas vertentes que podemos considerar particularmente importantes: os efectos económicos da fin do bloqueo por un lado, e o encaixe político do goberno cubano ante este cambio de situación por outro. No primeiro, sabemos dun efectivo bloqueo feito lei de dimensións económicas, financeiras e comerciais. Nunha economía complexa como a cubana, adaptada a marchas forzadas á desaparición do bloque socialista- do que dependían máis do 80% das importacións e exportacións do país caribeño-, que conta con dúas moedas oficiais en circulación e unha economía mergullada de enormes proporcións, a desaparición ou moderación do bloqueo suporá cambios de enorme envergadura. Do desprendido no recente discurso de Raúl Castro, viaxes, correo postal directo e telecomunicacións poderían ser as primeiras trabas en ser eliminadas. A pregunta é se Cuba poderá manter a súa independencia no escenario que está por vir, ou se estará obrigada a levar a cabo unha serie de reformas que rematen por desbaratar o que hoxe está construído na illa, tanto o bo como o malo Pero o verdadeiro reto atopámolo no segundo punto, pois existe unha cuestión da que apenas se fala e que ten unha relevancia crucial: como pode encaixar internamente o goberno cubano este cambio de paradigma nas relacións co seu tradicional inimigo. Cun relato forzosamente construído ao redor da resistencia fronte ao agresor imperialista, dada a enorme presión á que foi sometida durante máis de medio século, a pregunta é se Cuba poderá manter a súa independencia no escenario que está por vir, ou se estará obrigada a levar a cabo unha serie de reformas que rematen por desbaratar o que hoxe está construído na illa, tanto o bo como o malo. Por outra banda, este mesmo relato de resistencia fronte á inxerencia estranxeira é tamén sustento do discurso sobre a falta de realización e acadamento de obxectivos do modelo económico cubano, atribuíndolle aos problemas co comercio internacional unha centralidade absoluta. Aínda sendo certo este papel central do bloqueo nos problemas da economía cubana, non deixa de ser preocupante pensar en que quizais se fixo pivotar demasiado o discurso oficial nesta cuestión, de tal xeito que no intre en que non exista, o goberno cubano correría o perigo de non ser quen de cumprir coas expectativas creadas á súa propia poboación. En definitiva, trátase de encaixar a vitoria da que o goberno cubano fala cando di que o bloqueo foi vencido En definitiva, trátase de encaixar a vitoria da que o goberno cubano fala cando di que o bloqueo foi vencido. A ninguén se lle escapan as consecuencias xeopolíticas deste importante xiro para a administración estadounidense. Resulta obvio que este cambio de estratexia histórico chega nun momento onde os EUA precisan afortalar certas posicións fronte ao rexurdir dunha Rusia que agora pasa por certas dificultades e a ameaza comercial de China, e que o mellor xeito de comezar é tratar de afastar ao seu veciño desas órbitas. Pero a realidade é que o peor inimigo da Revolución non é o xigante ianqui incapaz en todo este tempo de facer ceder un palmo de terreo á illa, senón o desapego dos cubanos e as cubanas pola súa propia Revolución. Probouse todo contra Cuba, dende un intento de invasión militar até tratar de asasinar ao seu Xefe de Estado en numerosas ocasións, e isto nunca serviu máis que para repregar sobre si mesmo ao pobo cubano, achegalo ao Partido e facelo impermeable á propaganda estranxeira. De cumprirse os cambios que semellan estar por vir, esta realidade mudará inexorablemente e o discurso xa non será válido. E o goberno cubano só terá unha oportunidade para modernizar o país de arriba a abaixo sen perder o poder político. |
PRAZA_4326 | Fronte ás anteriores visitas a obras e roldas de prensa, as restricións polo coronavirus fan que o Goberno galego presente actos nos que divulga obras como de "supervisión" ou "coordinación" das medidas de prevención ou hixiene pola Covid-19 | Fronte ás anteriores visitas a obras e roldas de prensa, as restricións polo coronavirus fan que o Goberno galego presente actos nos que divulga obras como de "supervisión" ou "coordinación" das medidas de prevención ou hixiene pola Covid-19O pasado febreiro, na primeira xornada de prohibición por lei de actos electoralistas tras a convocatoria dos despois frustrados comicios galegos do 5 de abril, a Xunta incluíu na axenda oficial dos seus altos cargos todo tipo de actos de presentación de obras ou subvencións, como tamén fixo en anteriores campañas electorais. Agora, tras a nova convocatoria electoral asinada o pasado luns polo presidente Feijóo para o 12 de xullo, á prohibición de actos electoralistas súmanse as restricións establecidas polo coronavirus, o que non impide que nesta última semana o Goberno galego seguise publicitando un tipo de actuación que administracións de todo nivel e cor política adoitan potenciar antes de ter que votar: os asfaltados.En 2011 a lei electoral foi reformada para que os actos propagandísticos de cariz electoralista que antes estaban prohibidos só durante os quince días da campaña propiamente dita pasasen a estar vetados desde o mesmo momento da convocatoria electoral, case dous meses antes. Ese momento produciuse o pasado martes, cando o Diario Oficial de Galicia publicou o decreto co que o presidente Feijóo volveu convocar os comicios galegos, agora para o 12 de xullo, e durante esta última semana o Goberno galego publicitou cando menos unha ducia de obras de asfaltado ou melloras de pavimentos por toda Galicia.Porén, se antes ese tipo de actuacións se publicitaban a través de visitas in situ dos responsables políticos ou con roldas de prensa, agora as restricións polo coronavirus están facendo que a Xunta presente os actos nos que vén divulgando as súas obras como reunións de traballo para a "supervisión" ou "coordinación" das medidas de prevención ou hixiene pola Covid-19. Así é como presentou a Xunta a reunión deste luns por videoconferencia, da que informou posteriormente con nota de prensa e imaxes, da conselleira de Infraestruturas, Ethel Vázquez, "co equipo responsable das obras de renovación do firme na Autovía do Salnés, para organizar os traballos coas medidas de hixiene e protección da saúde necesarias". O asfaltado, que en realidade non é novo senón a continuación de traballos iniciados o pasado ano que se tiveron que suspender polo mal tempo, xa estaba previsto na concesión hai máis dunha década desa autovía con peaxe na sombra, que contemplaba que a metade do período concesional a adxudicataria tivese que renovar o firme.Durante a precampaña da frustradas eleccións do 5A a Xunta Electoral ordenou á Xunta e o PP que suspendesen ou corrixisen diversas propagandasCon ou sen referencias a reunións de "supervisión" ou "coordinación" polo coronavirus, na semana que pasou desde que quedaron convocadas oficialmente as novas eleccións a Xunta xa publicitou, sen ter en conta outro tipo de traballos, cando menos unha ducia de obras de renovación ou mellora de firmes por toda Galicia: en Ponteceso, Ourense, Palas de Rei, Dozón, Valdeorras, Cambados, Ponte Caldelas, e ata dúas actuacións na entrada do Camiño Portugués en Santiago e tres en Monforte. Durante a pasada precampaña das frustradas eleccións do 5A a Xunta Electoral ordenou á Xunta e o PP que suspendensen ou corrixisen diversas propagandas por consideralas ilegais. |
NOS_6654 | En Marea vén de informar dos dados de participación no proceso de primarias para a configuración das candidaturas das eleccións xerais e das europeas. Participou o 25% das persoas inscritas, 1.100 persoas, segundo o Comité Electoral. No proceso non tomou parte o sector crítico. No interior, as candidaturas completas nas primarias de En Marea para Congreso, Senado e Europeas. | Finalizou o proceso de eleccións primarias para elixir as candidaturas que representarán En Marea nas eleccións xerais do 28 de abril e nas eleccións europeas do 26 de maio. Un proceso mermado desde o momento en que o sector crítico coa cúpula non participou del, quedando pois limitado aos sectores partidarios da actual dirección. Segundo informa En Marea nun comunicado de imprensa, tomou parte das primarias o 25% das persoas inscritas, unhas 1.100. O proceso foi auditado polo Colexio de Enxeñeiros Informáticos, informa a dirección. Nos últimos días sucedéronse as chamadas de representantes dos tres partidos que se presentaron en coalición ás eleccións xerais de xuño de 2016 baixo a marca En Marea para crear unha fronte que integre o partido dirixido por Luís Villares, Podemos, Esquerda Unida e Anova. O pasado domingo, Yolanda Díaz (EU) instaba Villares a explicitar, "claramente", se quería "unidade popular con nós ou non". Miguel Anxo Fernán Vello (Anova) e Antón Gómez-Reino (Podemos) pronunciábanse na mesma liña o pasado sábado xunto a Díaz. As persoas participantes decidiron a orde de nove listaxes que concorrerán aos comicios xerais e aos europeos. Estas son as candidaturas: Eleccións europeas Cabeza de lista: Lídia Senra Rodríguez (904 votos) Candidatura (980 votos) Sandra Pesqueira Pérez Xoán Hermida González Davide Rodríguez Estévez Celsa González Ogando Olga Otero Gómez Orlando Gregorio Álvarez Álvarez María José Conde Seguín José Manuel García González Xabier Janeiro Cortés Eleccións Xerais A Coruña (Congreso) (380 votos) Ana Seijas Baranauskas Francisco Casal Vidal Alba Nogueira López María Chao Martínez Adrián Dios Vicente Carlos Neira Suárez Carmen Fernández Ríos Daniel Oca González A Coruña (Senado) (340 votos) María Dolores Candedo Gunturiz Xosé Manuel Pérez Sardiña Eva López Soto Pablo Meira Cartea Lugo (Congreso) (206 votos) María Cristina Pérez Herraiz Javier Arca Uria María Teresa Burgo García Iván López López Lugo (Senado) (201 votos) María Victoria Esteban Riesco Manuel Germade Mayo María Emma Rodríguez Blanco Jose Carlos Baliñas Pérez Ourense (Congreso) (156 votos) Iván Olmos Ferreiro Iolanda Pérez Docampo Sonia Couso Fernández Jorge Vázquez Rodríguez Ourense (Senado) (140 votos) Millán Brea Castro Ana García Earley María Isabel Fernández Suevos Jorge Lorenzo Vila Pontevedra (Congreso) (340 votos) Iris Malvido Lago Manuel González Moreira María del Carmen (Peque) González María del Mar Blanco Casais Gaspar Antonio González Somoza María Teresa Pérez González Eladio Juan Torres Castro Pontevedra (Senado) (300 votos) María del Carmen (Mari) Camiña Vázquez Xulio Villanueva González Silvia Díaz Iglesias Xoan Lois Vila Pinel |
NOS_33672 | Máis un número na rúa do semanario. Falamos do que está a acomtecer nun servizo tan vital como o 112, entrevistamos Luis Bará, lembramos a visita de Cambó a Galiza hai 100 anos, debatemos sobre a custodia compartida... Todo isto e máis, nun número que xa está na nosa loxa. | O Centro de Atención ás Emerxencias 112 está en pé de guerra. Logo de que a Xunta gastara millóns na construción dunhas novas instalacións na Estrada, a concesionaria do servizo, Telemark Spain, con sede en León, escatima ás 80 traballadoras e traballadores a compensación polo traslado. Ademais, a nova plataforma informática de xestión alonga os tempos de reacción. Un auténtico despropósito que contamos en 'Mudanzas para ralentizar as emerxencias'. A garda e custodia compartida cando non existe acordo entre persoas proxenitoras está no centro do debate social e protagoniza a segunda entrega da sección 5x2, que Sermos Galiza leva ás súas páxinas para celebrar o V aniversario da publicación. Convidamos María Xosé Bravo, licenciada en Psicoloxía, experta en Mediación e ex edil do BNG no Concello da Coruña, e Yoya Neira, avogada, nai de tres crianzas en réxime de custodia compartida e concelleira do PSOE na Coruña a debater sobre se a custodia compartida debe ser ou non preferente. 'Custodia compartida como réxime preferente nunha separación?'. 'O museo como experiencia social'. Os museos históricos, isto é, os que non entran na categoría de centros de arte contemporánea, están a explorar novos formatos para que a comunidade sinta que os seus fondos e a súa colección son un ben común, para que faga bandeira deles, e para que os sinta como propios con orgullo. "O horizonte é a soberanía" Non se poderá dicer que o BNG non ten un roteiro claro para os próximos anos. O primeiro Consello Nacional do Bloque após a XVI asemblea nacional da formación frontista aprobou, o 22 de abril, a posta en marcha da Estratexia Avanza Galiza. Daba así cumprimento a un dos mandatos do conclave nacionalista. Unha Estratexia cos ollos postos en 2022. 'A folla de ruta do BNG até 2022'. Unha reportaxe na que tamén entrevistamos Néstor Rego como responsábel da estratexia Avanza Galiza: "O horizonte é a soberanía". 'Unidos Podemos e PSOE censúranse entre si'. A última xogada de Pablo Iglesias sobre o taboleiro é un xaque que coloca contra as cordas o PSOE, neste momento sen monarca á espera das primarias. A moción de censura non preocupa en exceso na Moncloa, que ve vantaxes a unha operación que vai aprofundar aínda máis as fendas nas bancadas da esquerda española. Poñemos o foco en como decorreu este ano o Día Internacional da Clase Traballadora, desde Galiza até Turquía, pasando por Euskal Herria, Portugal, Cuba ou os EUA. O denominador común é combater a crecente precariedade e o empobrecemento salarial. 'Unha ollada ao Primeiro de Maio no mundo'. 'Maduro aposta en reconstituír a revolución bolivariana'. O pobo venezolano escollerá mediante sufraxio directo, universal e secreto 500 asembleístas encargadas e encargados da reforma constitucional. Con este mecanismo legal e democrático, o goberno venezolano tenciona poñer fin á crise institucional que se vive no país e rematar coa violencia alentada pola dereita opositora. 40 milhões de pessoas não foram trabalhar o passado 28 de abril. A greve geral, convocada por oito sindicatos e apoiada por movimentos populares e forças de esquerda, alcançou paralisar o país para rejeitar as reformas antioperárias do governo Temer. 'Temer encara uma greve geral histórica'. 'Cultivos de plástico'. Desde fresas e froitos do bosque a castaña ou viño. Somos un país no que se están a dar apostas moi fortes en poñer en andamento modelos de produción intensivos e máis propios doutras latitudes, como o sur e levante español, para extraer o máximo beneficio dunha terra que esas empresas percibían até o de agora como pouco menos que inhóspita. Na sección de análise publicamos a introdución que o ex-conselleiro de Medio Rural Suárez Canal escribiu para o libro 'O monte galego', coordinado por Alberte Blanco e editado por Sermos Galiza. Tamén neste número Fóra de Serie, con ideas, achegas e propostas. Na selfie-entrevista falamos con Xesús Mazaira, de Airas Moniz, cuxo queixo Terra levou a medalla de bronce no salón Gourmet Queixos. O colectivo Xea lévanos até Fornelos, onde se detén na decoración da capela de San Xes, que conserva restos da Alta Idade Media. Entrevistamos Luis Bará. "Posibelmente teríame adicado a escribir se non me cruzase a política polo medio". A memoria histórica volve rescatar Luís Bará (Vilaboa, 1965) para o mundo da cultura e da súa paixón, a literatura. Deputado e concelleiro, vén de publicar a súa opera prima Non des a esquecemento', un libro escrito a medias entre o xornalismo e a literatura no que recupera historias da represión nas que tira de fíos tecidos na memoria oral ou dos arquivos, pero sen esquecer nunca o compoñente emocional daqueles días de barbarie. Publicado polo Instituto de Estudos Miñoranos, os beneficios da súa venda dedicaranse á creación do Bosque da Memoria en Figueirido -"unha prisión moi dura, moi extrema"- na que farán unha plantación de árbores cun espazo de intervención artística que represente a xente que estivopresa e as familias. 'Cen anos da visita de Cambó a Galiza'. O 10 de setembro de 1917, Francesc Cambó chegaba á Galiza acompañado doutros dirixentes do catalanismo. O político catalán era o espello para o conxunto dos nacionalistas do Estado e para unha parte significativa da opinión progresista. Recuperamos aqueles días e o significado que a súa estadía representou para o nacionalismo galego. E non faltan as achegas de Xoán Costa, David Otero, Marga Doval, Tokio, Nachortas, Mercedes Espiño, Beatriz G. Caneda, Mario Regueira, Andrés Castro, Pepe Barro, |
NOS_39771 | Tamén a súa esposa, Melania. | Donald Trump e a súa esposa Meliana Trump deron positivo en coronavirus. Esta quinta feira coñecíase que Hope Hicks, unha das súas colaboradoras máis próximas, que viaxou con el varias veces estes últimos días, deu positivo no test do coronavirus. O presidente anunciou no seu Twitter que el e Melania, "estamos a esperar os resultados dos nosos test. Mentres tanto, empezamos o noso proceso de corentena". Os resultados foron positivos, segundo explicou posteriormente el mesmo en Twitter, así como que principiará unha corentena. Donald Trump suxeriu que a culpa do contaxio podería recaer nos militares e policías que, dixo, "queren abrazarte, queren bicarte, porque realmente fixemos un bo traballo por eles". Judd Deere, o portavoz do presidente, defendeu que "o presidente toma moi en serio a súa saúde e seguridade, así como a de todos os que traballan para el e para o pobo dos Estados Unidos". O portavoz engadiu que a Casa Branca está a seguir "as mellores prácticas para limitar a exposición" ao virus. Porén, é frecuente ver ao presidente e aos seus colaboradores en situacións próximas e sen máscara. |
PRAZA_4864 | O presidente anuncia que a Xunta vai destinar 100 millóns ao emprego da mocidade, 400 menos dos anunciados en 2010, durante unha visita a unha empresa que, segundo a CIG, destaca pola aplicación da reforma laboral ou estritos despedimentos. | En Galicia hai arredor de 74.000 mozas e mozos sen traballo, un 15% máis que a finais de 2009. Nos últimos anos a taxa de ocupación da xente nova desplomouse máis de 10 puntos e actualmente apenas supera o 34%. Ademais, dende finais de 2012 este indicador vén sendo superado trimestre a trimestre pola taxa de paro, que pechou 2013 no 38,1%, case catro puntos por riba da de actividade. Este é o contexto no que a Xunta anuncia o seu plan de emprego xuvenil, unha iniciativa tan demandada como anunciada mesmo polo propio Goberno e que o presidente, Alberto Núñez Feijóo, presentaba este luns nunha empresa que, segundo os sindicatos, non é precisamente un paradigma de boas prácticas laborais. No marco da súa visita á metalúrxica Exlabesa, con sede en Padrón, o titular do Executivo avanzou que o vindeiro xoves o Consello lle dará o seu visto e prace a un plan de emprego que estará en vigor durante 2014 e 2015, mobilizando "ata 100 millóns de euros para impulsar a formación, a contratación e o emprendemento entre os mozos menores de 30 anos". Esta é unha cantidade sensiblemente menor á incluída na denominada Estratexia Xuventude 2013, anunciada polo propio Feijóo en 2010 e que, segundo anunciou daquela, ía dedicar ata 500 millóns para fomentar o emprego xuvenil. En 2010 o propio presidente anunciou 500 millóns para emprego xuvenil Alén deste baile de cifras desta volta o Executivo asegura que vai beneficiar "a 95.000 galegos" co seu plan, con "especial fincapé nos 30.000 mozos que teñen dificultades para encontrar emprego como consecuencia do déficit de formación". Co omnipresente "emprendemento" como piar esencial, Feijóo avanza que o plan lle dá especial importancia tamén á Formación Profesional dual para que "o alumnado poida incorporarse ao mundo laboral ao mesmo tempo que realiza unha formación asociada a un título de FP, obtendo remuneración a través dun contrato de traballo ou dunha bolsa". Un "profundo acto de hipocrisía" A xuízo do presidente procedeu realizar o seu anuncio na visita a Exlabesa por ser "unha das empresas que asinaron contratos de formación dual" coa Xunta e porque, ademais, a compañía "recolle as claves sobre as que o Goberno galego quere sustentar a súa política para reconducir a economía: a internacionalicación, o emprendemento, a I+D+i e a formación", ademais de "reinvestir continuamente os seus beneficios na mellora de equipamentos e localizacións". Unha visión ben distinta é a que ofrece a CIG-Metal, que enmarcou as consideracións de Feijóo nun "profundo acto de hipocrisía". A CIG asegura que a empresa eloxiada por Feijóo chegou a despedir persoal "por denunciar as condicións de traballo nas que se atopaba" A través do seu sindicato comarcal, Benedicto Blanco, a CIG-Metal de Compostela pregúntase se "a modalidade de emprego pola que aposta Feijóo" é a desta empresa, que "aplica de forma sistemática e abusiva a reforma laboral". Así, por exemplo, o sindicato explica que a compañía "aprobou un convenio de empresa moi por baixo do convenio provincial": "mentres o grupo maís baixo da categoría no convenio provincial contempla 1.180 euros de salario base máis plus de asistencia de 4,33 euros por 25 días de traballo, no convenio de Exlabesa, na súa categoría máis baixa, cobraría 780 euros de salario base, cun incremento de só o 0,50% para 2014, do 1% para 2015 e do 1% para 2016". A mesma empresa, asegura Blanco, promove que se "dobren quendas" ou se "fagan horas extra pagándoas a 3,20 euros, mentres que no convenio do metal están nunha media de 16,39 euros na categoría máis baixa e de 23,75 euros na máis alta". A isto, afirma, engádese que "tamén se dobran quendas en sábados e domingos e mesmo hai traballadores e traballadoras que por non poder conciliar a súa vida familiar e laboral son despedidos". "Produciuse algún despedimento -asegura- por ter acudir o traballador a unha misa pola morte dun familiar" ou "por denunciar as condicións do traballo nas que se atopaban". |
NOS_6614 | A actividade comezará mañá na praza de abastos de Sabarís (Baiona). Na anterior xeira realizaron unha visita nocturna aos petroglifos da zona (video no interior). | A fraga de Oliveira será a seguinte xeira aberta ao público que propón o Instituto de estudos miñoranos (IEM) este verán. A actividade terá lugar mañá e o percorrido estará guiado por Xosé Ramón García (IEM). Visitarase este lugar polas beiras do río da Groba, entre os lugares de A Granxa e Belesar, en Baiona, e Abrullido e Oliveira, en Gondomar. "Deste último recibe o nome" sinalan representantes do propio IEM. O punto de encontro desta xeira será no mercado de Sabarís ás 18 horas. O IEM realiza cada ano saídas ou xeiras por paraxes de grande interese patrimonial e natural, coa participación de especialistas que explican a flora, fauna e outros datos. Unha das últimas foi unha visita nocturna aos petroglifos de Sabaris (Baiona). |
PRAZA_16148 | Celebrarase o 3 de febreiro nun espazo situado entre os concellos de Cerdedo-Cotobade, Campo Lameiro, Forcarei e A Estrada. Libera, En Marea e BNG critican o apoio económico da Xunta a estas prácticas e piden a suspensión da competición, que non estaría amparada pola Lei de Caza, segundo as entidades denunciantes. | O vindeiro 3 de febreiro Galicia acollerá o Campionato de España desta modalidade, nun espazo situado entre os concellos de Cerdedo-Cotobade, Campo Lameiro, Forcarei e A Estrada. A Asociación Animalista Libera, En Marea e BNG critican o apoio económico da Xunta a estas prácticas e piden a suspensión da competición, que non estaría amparada pola Lei de Caza, segundo as entidades denunciantes. Aínda resoa a polémica xerada pola celebración do Campionato Galego de Caza de Raposo, que tivo lugar en Dozón o pasado sábado, e que fóra precedido unha semana antes polos catro campionatos provinciais. Estes campionatos "son macrocacerías que non teñen ningún tipo de sentido conservacionista, batidas prefixadas no calendario que se realizan fóra da tempada de caza menor" sinala Rubén Pérez (Libera) Aínda que a Lei 13/2013, de caza de Galicia, recolle a figura das competicións de caza, a forma en que estas se desenvolven incumpren os principios xerais da actividade cinexética, tal e como están previstos na propia lei: "protexer, conservar, fomentar, e aproveitar ordenadamente os recursos cinexéticos de modo compatible co equilibrio natural". Estes campionatos "son macrocacerías que non teñen ningún tipo de sentido conservacionista, batidas prefixadas no calendario que se realizan fóra da tempada de caza menor", sinala Rubén Pérez, portavoz de Libera, que critica que a Federación Galega de Caza "tenta camuflalas como unha actividade deportiva". A entidade, que xa presentou unha queixa ante a Valedora do Pobo, denuncia o apoio económico do Goberno galego á Federación Galega de Caza e a súa connivencia coa celebración destes campionatos e, en xeral, o seu soporte a "unha práctica que pervive grazas aos subsidios públicos que percibe a ultraminoría de cazadores". Libera subliña tamén o crecente "incomodo" que xera no Goberno galego a súa proximidade aos cazadores, sinalando que "coa recente entrada en vigor da Lei de Benestar Animal o Partido Popular virou a súa estratexia para non relacionarse coa caza e, en especial, esta modalidade tan cruenta". A propia conselleira de Medio Ambiente, Beatriz Mato, respondeu a través de twitter a unha denuncia realizada pola Marea Atlántica, afirmando que "Queremos deixar claro que a Consellería de Medio Ambiente non financia a caza do raposo. O campionato está autorizado por estar previsto na lei que considera ao raposo unha especie cinexética. En ningún caso, recibiron subvención ou axuda pola nosa parte para a súa realización", esquecendo o convenio asinado por Mato coa Federación Galega de Caza para o fomento desta actividade e o que tamén asinou a Secretaría Xeral para o Deporte para a propia realización de competicións. Ducias de cazadores de todo o Estado desprazaranse o 3 de febreiro ata Cerdedo-Cotobade, Campo Lameiro, Forcarei e A Estrada. Galicia, que acolleu este Campionato de España de Caza do Raposo en varias ocasións nos últimos anos (en Silleda, Rodeiro, Ourense ou Portomarín), está a converterse nun "santuario de caza de raposos en toda España", denuncia Rubén Pérez, que subliña que "non hai estudos serios que aseguren que en Galicia hai máis raposos que noutras zonas do Estado". Pérez lembra ademais que "a excesiva actividade cinexética actúa elevando a poboación da especie que é cazada, por unha simple reacción biolóxica, incrementando a súa natalidade". "Iso sucede co xabarín e vímolo nos últimos anos cos gatos ventureiros, cando se optou polo seu exterminio no canto de pola esterilización", di. Francisco Casal (En Marea) rexistrou unha proposición non de lei no Parlamento na que esixe a paralización do campionato de España de caza do raposo do vindeiro 3 de febreiro, pide "revisar de maneira estrita e científica as xustificacións da necesidade das batidas realizadas nos campionatos de caza antes de autorizalas" e reclama a retirada de "todo tipo de axuda económica a este tipo de actividades". Para En Marea os campionatos de caza de raposo non parecen ter ningún obxectivo de xestión da especie, polo que serían ilegais. Casal cualifica de "aberrante" o apoio da Xunta e das consellerías de Medio Rural e de Medio Ambiente. "A matarraposos non nos gaña ninguén, debería de ser o lema da Xunta de Galicia, pois para isto si hai diñeiro", dixo. Este venres Xosé Lois Jácome (Marea de Vigo) presentará un rogo no pleno da Deputación provincial de Pontevedra, para que a institución se posicione contra a celebración deste campionato Tamén o BNG presentara, a través de Luís Bará, unha serie de iniciativas para pedir a suspensión do campionato realizado en Dozón, unha práctica "cruel, irracional e depredadora" que consiste "en matar o maior número de raposos no menor tempo posible", denunciaba a formación nacionalista. Bará pedía "cambios legais" para prohibir a práctica competitiva de matanza de raposos e que a Xunta retire, de maneira inmediata, o seu "apoio económico". Este venres Xosé Lois Jácome (Marea de Vigo) presentará un rogo no pleno da Deputación provincial de Pontevedra, para que a institución se posicione contra a celebración deste campionato. A competición do 3 de febreiro será a terceira que se realice na provincia en menos dun mes, despois do campionato galego do pasado 20 de xaneiro en Dozón e do campionato provincial celebrado en Barro o 13 de xaneiro. Subvencións da Xunta para o fomento da caza nos menores O pasado ano o Goberno galego asinou dous convenios coa Federación Galega de Caza. Unha subvención de 28.405 euros entregada pola Secretaría Xeral para o Deporte "para a realización do programa de promoción e desenvolvemento da súa modalidade deportiva" que incorpora a previsión de "realizar campionatos e competicións con especial interese ás encamiñadas a mozos e mozas en idade escolar". E outra subvención de 25.000 euros a cargo da Consellería de Medio Ambiente "para o fomento da actividade cinexética sustentable no ámbito da Comunidade Autónoma de Galicia a través da organización de actividades para a promoción e divulgación nesta materia" que inclúe unha "xornada de convivencia" para "mozos de ata 30 anos" que "practiquen a caza ou teñan interese nela" coa fin de "que poidan aproximarse" e considerala como "unha medida para a protección do medio natural". Iniciativa para prohibir a caza con cans "Queremos que se presente un proxecto de lei, semellante ao aprobado en Escocia en 2002, que apostaría pola prohibición da caza de raposo con cans" Libera anuncia que está traballando na inminente presentación dunha iniciativa parlamentaria para que se prohíba a utilización de cans na caza do raposo. "Estamos traballando en solucións que se deron noutros países que aínda que non erradican a práctica da caza do raposo, si que limitan a súa crueldade e o seu salvaxismo", explica Rubén Pérez. "Queremos que se presente un proxecto de lei, semellante ao aprobado en Escocia en 2002, que apostaría pola prohibición da caza de raposo con cans, o que axudaría a reducir o uso de cans na caza e, polo tanto, limitaría os malos tratos que sofren estes animais, que son utilizados polos cazadores como unha ferramenta substituíble". "Non cremos que os cazadores sexan o noso problema, senón que o problema é quen está permitindo que os cazadores vaian alí" En canto á posibilidade de que o 3 de febreiro se convoquen protestas no lugar de celebración do Campionato de España, Pérez afirma que "non somos partidarios de facer protestas in situ neste tema, porque nos parece que non serve de nada aumentar o nivel de confrontamento cos cazadores". "Non cremos que os cazadores sexan o noso problema, senón que o problema é quen está permitindo que os cazadores vaian alí", conclúe. |
NOS_29170 | Viños que transcenden o sentido do tempo e do lugar. | Dicían os vellos na contorna de Vigo, que o mellor albariño se facía en Soutomaior e no Hío (Cangas). Pero a partir dos anos 80, coa coñecida expansión do albariño, estas áreas quedarían marxinadas a un segundo plano, en favor doutras zonas de produción con maior puxanza. Noelia e Simón, unha parella nada en Soutomaior, quixeron pór remedio a esta dinámica e aló polo ano 2010 parte unha aventura chamada Noelia Bebelia. Noelia Bebelia escenifica o nacemento dunha viña e a súa adega, en Soutomaior, desde a plantación dos primeiros pés até a o engarrafado dos primeiros viños. Ambos os dous pretenden ensinar ao mundo a singularidade e a merecida fama dos albariños 'históricos' elaborados en Soutomaior. Historia do albariño Hai anos, os albariños de Soutomaior tiñan gran prestixio e reputación. Para moitos, Soutomaior é considerado berce do albariño e alí producíanse os mellores albariños da Galiza. Na década dos 80, o albariño estourou en popularidade e con el a súa expansión por todo o mundo. Neste momento, os albariños de Soutomaior quedan relegados a un segundo plano a favor doutras zonas con maior iniciativa empresarial, como o Salnés e o Rosal. É nestas zonas onde se crean as grandes adegas e as súas marcas comezan a ser recoñecidas no panorama vitivinícola. Soutomaior segue alleo a este "boom" e a súa produción mantense por debaixo de 0,1% do total da denominación de orixe Rías Baixas. A pesar de ter un peso tan reducido, Soutomaior sempre foi considerada unha subzona independente das Rías Baixas, polo seu prestixio histórico e pola excepcionalidade dos seus viños. Soutomaior, onde a montaña se xunta co mar Soutomaior está situado no fondo da ría de Vigo, no val montañoso formado polo río Verdugo na súa desembocadura no océano Atlántico. Esta combinación de mar e montaña é única na Galiza vitivinícola e é a que confire a Soutomaior os seus excelentes atributos para o cultivo da vide. As abundantes chuvias que deixan as nubes do atlántico no seu achegamento á serra do Suído, producen un lavado intenso das terras, dando lugar a solos de baixa fertilidade. Isto tradúcese en rendementos da vide moi baixos nun tamaño de bago moi pequeno. A partir destas condicións e como se forxan uns viños con gran potencial aromático e intenso sabor. Ganas de crear un viño extraordinario Os grandes viños créanse no viñedo. Noelia e Simón necesitaban unha plantación modelo. Fixeron un estudio agronómico de todo o concello de Soutomaior para determinar cal sería o emprazamento ideal para tal fin. Seleccionaron unha ladeira de monte comunal o carón do río Verdugo. Tras expor o proxecto aos veciños propietarios do monte, chegan a un acordo de cesión administrativa dos terreos. Eran moitas a decisións que había que tomar, desde a orientación das filas, o marco de plantación ou o tipo de clon e patrón a utilizar. Buscaron axuda e consello dos mellores especialistas accesibles. O primeiro enólogo que dalgunha maneira os axudou foi Xesús Pita Sors, unha autoridade na investigación do albariño e naquel momento director do centro de formación da Granxa en Ponteareas. A medida que o viñedo tomaba forma, querían comezar a experimentar con pequenas vinificacións. Para iso constrúen unha adega experimental no garaxe da súa casa, con dúas pequenas cubas con control dixital de temperatura e todos os instrumentos analíticos necesarios para comezar cos primeiros ensaios. E neste momento, cando o premiado enólogo Pablo Estévez se interesa polo proxecto e se pon en contacto con eles. Aquí comezaría unha colaboración moi estreita que se mantivo até a actualidade. Acollida no mercado e consagración da marca No ano 2016 saen o mercado as primeiras botellas de Noelia Bebelia. Desde os primeiros momentos a acollida que tivo foi moi positiva. Era un viño que sorprendía pola súa orixinalidade. Un acio moi pequeno e cun punto de sobremaduración deu lugar a un viño de alta concentración e con aromas de froita madura que sorprendeu a críticos e consumidores. No ano 2020 logran o segundo posto no concurso da Festa do Albariño de Cambados, e tan só un ano máis tarde, en 2021, alzaríanse co primeiro premio. Tamén nese ano foron premiados co Acio de Ouro ao mellor Rías Baixas. Desde entón seguen traballando na consagración da súa marca á vez que continúan ampliando o seu viñedo. Os seus viños A adega Noelia Bebelia elabora actualmente tres viños, dous deles brancos e un tinto: —Noelia Bebelia Albariño. E o máximo expoñente do espírito do proxecto. Representa a esencia dos albariños 'históricos' de Soutomaior e é o mellor representante do 'estilo' Noelia Bebelia. Elaboración moi sinxela, sen 'despalillado', estrugado, nin maceración, co obxectivo de transmitir, dun modo moi honesto, o carácter da parcela. Caracterízase pola súa grande intensidade e un forte poder aromático que lembra aos froitos do albaricoque, o plátano e o pomelo. O espectro de sabores que se poden atopar son: follas de grosella, herba acabada de cortar e espárragos. O seu paso pola boca é longo e persistente. —Noelia Bebelia 'Soberbioso'. Soberbioso pretende enxalzar con fachenda e soberbia a súa superioridade de envellecemento fronte a outros Albariños. Fermentado e envellecido en barricas de carballo de 500 litros. En nariz amósanse notas de herbas aromáticas, feo, flores brancas e pexego fresco. Na boca é incriblemente elegante, cun delicado equilibrio, lixeiros toques cremosos, todo con gran profundidade de expresión, e cun final realmente aberto. —Noelia Bebelia 'Preguiceiro'. Preguiceiro fai referencia á lentitude e dificultade coa que os tintos das Rías Baixas alcanzan a madurez fenólica.Elaborado con tres variedades autóctonas: brancellao, sousón e caíño. A fermentación alcólica realízase nun depósito de aceiro inoxidable e trasládase a barricas de carballo de segundo e terceiro ano para a final fermentación maloláctica. O licor que resulta da súa colleita é bastante aromático cando é novo, cunha acidez elevada e, segundo a colleita, destacarán uns matices ou outros. A excentricidade dos seus aromas permítelle seducir con elegancia os padais máis refinados. Na boca é lixeiro e delicado. |
PRAZA_7711 | Galaxia conmemora a publicación da vixésima edición do Principiño en galego cun concurso. Os lectrores teñen que contar en 140 caracteres o que lles gusta deste libro que foi editado na nosa lingua por vez primeira en 1972 | Galaxia conmemora a publicación da vixésima edición do Principiño en galego cun concurso. Os lectores teñen que contar en 140 caracteres o que lles gusta deste libro que foi editado na nosa lingua por vez primeira en 1972. Para participar non hai máis que publicar en twitter aquilo que máis gusta desta obra, acompañando o comentario do hashtag #gustameoprincipiñopor Hai tempo até o 7 de febreiro. Nese momento a editorial escollerá o mellor texto entre todos os participantes. O gañador levará como premio unha edición en tapa dura da obra de Saint-Exupèry e tamén un exemplar de todas e cada unha das obras literarias de Carlos Casares, tradutor do libro e coleccionista de edicións en distintas linguas da obra. Para participar non hai máis que publicar en twitter aquilo que máis gusta desta obra, acompañando o comentario do hashtag #gustameoprincipiñopor. Polo de agora hai unha vintena de achegas. Entre elas, por exemplo, saliéntase que "a serpe 'boa' ten que ir entre comillas para que non pareza que é unha serpe boíña... De bo carácter" ou que a obra consegue "facerme esmagar o nariz contra o cristal mentres o tren que me leva polo Miño procura o seu destino no asteroide B612". |
NOS_8582 | Mònica Oltra, líder de Compromís, afirma que unirse ao grupo de IU no Congreso "é unha das posibilidades que está sobre a mesa" e recoñece que non lle convence a proposta de Podemos para crear grupo. | A dirixente de Compromís, Mònica Oltra, recoñece nunha entrevista que publica El País que non lle convence a proposta de Podemos para crear un grupo confederal, "Non. Non me convence. E mentres quede prazo, Compromís vai seguir pelexando polo seu dereito dun grupo propio", responde tallante á pregunta deste medio. Pola contra, admite que a formación –que nas eleccións xerais conseguiu en coligazón con Podemos o 25% dos votos na Comunitat Valenciana- estuda unirse a IU e que está negociando con esta forza política. "É unha das posibilidades que está sobre a mesa. Pero non gosto de fechar as portas antes de hora. E neste momento o panorama está aberto. Imos agardar", sinala ao respecto. |
NOS_604 | A Esquerda vén de facer público o seu posicionamento de cara ás eleccións xerais, para as que aposta por conformar unha "fronte ampla de esquerda rupturista". | O coordinador xeral da Esquerda, Lois Pérez Leira, avoga por un proceso constituínte que declare "a República" e que defina un "novo modelo de Estado" que garanta o dereito a decidir dos pobos e dos seus cidadáns. Para isto, chama a un proceso constituínte "que se poña en correspondencia cos avances de identidade e conciencia nacional, que se están a producir en Catalunya e en Euskadi". Pérez Leira tamén salienta que o pobo galego debe ter voz propia no próximo Parlamento estatal "para tamén ser parte do proceso constituínte que debemos formular con outras organizacións deste ámbito". |
NOS_9242 | Competencia sanciona con 61,3 millóns de euros á galega Copasa e a outras construtoras por formar un cartel para alterar licitacións de Fomento para o mantemento de estradas. | Copasa, a firma ourensá de infraestruturas que preside José Luis Suárez, terá que abonar 5,6 millóns de euros para facer fronte á sanción que vén de imporlle a Comisión Nacional dos Mercados e da Competencia (CNMC) por ser parte dun cartel que supostamente alterou licitacións de Fomento para o mantemento de estradas. O cartel, formado por unha ducia de empresas, foi sancionado polo organismo regulador cun total de 61,3 millóns de euros. Entre as construtoras multadas pola CNMC atópanse as filiais de Acciona, ACS, OHL, Ferrovial, FCC, Elecnor e Sacyr, por unha infracción constitutiva de cartel consistente na alteración das licitacións de servizos de conservación e explotación de estradas convocadas polo Ministerio de Fomento desde 2014 a 2018. Infracción grave Competencia subliñou que se trata dunha infracción moi grave prohibida polo artigo 1 da Lei de Defensa da Competencia e o 101 do Tratado de Funcionamento da Unión Europea e sancionou ademais a estas empresas coa prohibición de contratar coas Administracións públicas. As empresas sancionadas por formar parte deste cartel son Acciona Mantemento e solidariamente a súa matriz Acciona, Aceinsa, Alvac, API e solidariamente a súa matriz ACS, Audeca e solidariamente a súa matriz Elecnor, Copasa, Elsamex, Elsan e solidariamente a súa matriz OHL, Ferroser e solidariamente a súa matriz Ferrovial, Innovia e solidariamente a súa matriz Copcisa, Matinsa e solidariamente a súa matriz FCC, e Sacyr Conservación e solidariamente a súa matriz Sacyr. A sanción máis elevada corresponde a API (ACS), con 11,78 millóns de euros. A filial de FCC, Matinsa, foi multada con 8,5 millóns, mentres que Ferroser (Ferrovial) foi sancionada con 5,7 millóns de euros. Tras Copasa, multada con 5,6 millóns, a filial de Sacyr terá que responder con 5,17 millóns, mentres que Elsan (OHL) foi sancionada con 3 millóns de euros; Acciona Mantemento con 2,33 millóns, e Audeca (Elecnor), con 2,6 millóns. Segundo a CNMC, as empresas sancionadas participaban sistematicamente en todas as licitacións acordadas, restrinxindo o número de ofertas con baixas superiores a un limiar predeterminado polo cartel que podían presentar. Conversas desde 2009 A CNMC puido acreditar que o cartel operou entre febreiro de 2014 e decembro de 2018, aínda que detectou conversas desde 2009. As empresas participantes adxudicáronse 71 licitacións dun total de 101 que sacou o Ministerio de Fomento relacionadas coa prestación de servizos de conservación e explotación da Rede de Estradas do Estado. O importe total das adxudicacións a empresas do cartel superou os 530 millóns de euros, o que supón 63% do importe total adxudicado polo Ministerio para os servizos de conservación das Rede de Estradas do Estado. Unha das empresas participantes no cártel, Aceinsa, acolleuse ao Programa de Clemencia da CNMC, polo que non se lle aplica a circunstancia agravante e verase beneficiada dun desconto de 50% da sanción imposta, quedando exenta ademais da aplicación da prohibición de contratar coa Administración. |
NOS_43874 | Tres peticións en 'Change.org' dirixidas ás universidades galegas superan as 7.000 sinaturas. | Esta segunda feira comezou o período de exames nas tres universidades galegas, nun momento no que as expertas piden limitar ao máximo as interaccións sociais por mor do crecente número de casos de coronavirus. Estudantes da Universidade de Vigo (UVigo), a Universidade de Santiago de Compostela (USC) e a Universidade da Coruña (UDC) tentaron, sen éxito, que os seus respectivos campus ofrecesen a posibilidade de realizar os exames de modo telemático. Os tres centros universitarios, en vista de que a Xunta da Galiza non endureceu as restricións no ensino, optaron por que sexa cada docente quen decida a modalidade da proba (presencial ou virtual). Con todo, esta proposta provocou o rexeitamento de gran parte do alumnado, que pide solucións ás universidades naqueles casos nos que as docentes negan unha proba virtual ás estudantes que alegan "inseguridade" por padeceren patoloxías vulnerábeis ao virus. As estudantes das tres universidades galegas promoveron senllas peticións en 'Change.org' que superan as 7.000 sinaturas en total. Así mesmo, o colectivo Xuntas por Políticas (Facultade de Ciencias Políticas da USC) transmitiu onte ao profesorado os resultados dunha consulta na que 95% das alumnas solicitaba a realización dos exames de modo virtual. Onte non houbo ningunha proba presencial nesta facultade, mais si as haberá ao longo da semana. "Mandamos un correo ás profesoras pedindo a opción telemática e só nos contestou o Decano, dicindo que a decisión está en mans de cada docente", sinalan a Nós Diario fontes deste colectivo. Aglomeracións Os protocolos sanitarios son estritos e ninguén pon en dúbida o distanciamento social nas aulas, mais o problema viría no exterior: "Non houbo unha entrada ordenada porque os profesores non indicaron o procedemento. Amontoámosnos ás portas da facultade e acabamos ocupando a beirarrúa, e nin así logramos manter a distancia", relata a este xornal Alberto Castellanos, estudante da Facultade de Ciencias Económicas da USC, que onte se examinou xunto a "máis dun cento" de persoas. Moi semellante foi o que aconteceu ás alumnas de Psicoloxía da mesma universidade: "Non nos dixeron nada até o momento do exame, chegamos á facultade e comezaron distribuírnos polas aulas baleiras. A separación era a mesma que tiñamos antes da pandemia", sinala a Nós Diario a estudante Aisha Dieste. Alejandro Suárez, da asemblea estudantil Acción Universitaria, fala de "improvisación": "Hai unha falta total de planificación porque avisaron onte cando xa comezaran os exames, e a proba virtual tampouco é unha solución porque moitas estudantes carecen dos recursos precisos", argumenta, facendo fincapé en que, mentres realizaba onte o seu exame, o campus virtual da USC 'caeu'. Tamén dende a organización estudantil Anega se pronunciaron estes días exixindo unha avaliación "xusta e segura". Por outra banda, as fontes consultadas por Nós Diario salientan o desenvolvemento "sin incidentes" da primeira xornada de exames nos tres campus da UVigo, a pesar de que tamén se produciron certas aglomeracións nos exteriores: "É inevitábel que se xunten moitas persoas nos corredores ao facermos todas o exame o mesmo día", apunta unha estudante de Ciencias Sociais e da Comunicación en Pontevedra. O vicedecano desta facultade, Paulino Pérez, fai un balance positivo: "Non tivemos incidencias, as docentes que elixiron presencialidade adaptaron as quendas e a duración das probas", explica a Nós Diario. USC e UVigo rexeitan ofrecer a alternativa virtual As universidades de Santiago de Compostela e Vigo comunicaron onte a súa negativa a permitir a vía telemática a quen a solicite, deixando a decisión en mans das docentes. Con todo, reservan esta alternativa para casos acreditados vencellados ao coronavirus que impidan ás estudantes asistir a unha proba. A UDC, que comeza os exames a vindeira semana, está a estudar a petición. |
PRAZA_15771 | O veto de PP, PSOE e Ciudadanos impide o grupo propio para a coalición galega, que se integrará como agrupación parlamentaria nun "grupo plurinacional" xunto á formación morada e En Comú Podem. "Teremos independencia política e económica", din. | En Marea non terá grupo propio no Congreso. O veto da maioría da Mesa (PP, PSOE e Ciudadanos) a que tanto a coalición galega como En Comú Podem e parte da coalición no País Valencià se conformasen como grupo independente na Cámara Baixa provoca que o espazo de confluencia se inclúa nun único grupo "plurinacional" (así se chamará), formado polos deputados do partido morado, os seis galegos, os 12 da formación catalá e a maioría dos da valenciana, pero sen os catro de Compromís. En Marea integrarase no grupo "plurinacional" que inclúe a Podemos e En Comú Podem Actuarán, segundo o acordo, con varias portavocías e sen disciplina de voto, polo que non terán que seguir as directrices de Podemos en ningún caso, pero veranse obrigados a optar pola última das opcións que contemplaban. "En Marea contará con portavocía propia e terá independencia política e económica como agrupación parlamentaria", adiantou a formación, que insiste en que "manterá voz propia no Grupo Plurinacional do Congreso", que contará con 65 parlamentarios. "Cumprimos cos requisitos e o resultado do 20D abriu un novo escenario que está sendo bloqueado por esta alianza do réxime que quere impedir que a nosa candidatura teña voz", explicou en rolda de prensa Alexandra Fernández, a que será primeira portavoz de En Marea, que aclara que, malia querer "facerlles saber aos partidos do bunker" o que supoñían as confluencias, "só" atoparon "un muro e unha negación constante". "Non son capaces de entender este novo escenario", engadiu quen advertiu que "En Marea supera a suma de partes" e que é "un espazo con entidade propia que seguirá tomando as decisións colectivamente e que traballará cos pés en Galicia e xunto aos aliados do resto do Estado". "Temos autonomía política e financeira e axenda e portavoces propios", repetiu, tras gabar a "creatividade e cooperación" da solución buscada ante a "negativa sistemática" que os "condenaba ao grupo mixto". "Logo de intensas xornadas batendo de fronte co muro infraqueable da Mesa do Congreso dos Deputados, En Marea decidiu deixar de ser un xoguete nas súas mans e resolver o bloqueo ao seu grupo a través dunha alianza estratéxica coas forzas do cambio no Estado, as nosas forzas irmás", aclarou a formación nas redes sociais. En Marea asegura que "terá autonomía política e financeira e axenda e portavoces propios" e promete "traballar cos pés en Galicia" A figura de agrupación parlamentaria ten un precedente. Foi, concretamente, na terceira lexislatura (1986-1989), cando Democracia Cristiana, Partido Liberal e IU se acolleron a esa fórmula. O funcionamento do Grupo Plurinacional, ademais, será semellante ao levado a cabo na pasada lexislatura por La Izquierda Plural, onde se incluía IU, ICV e a Chunta e onde houbo diferentes portavocías. Malia a negativa da maioría da Mesa do Congreso ao grupo propio, En Marea tratou ata o último momento -rexistrouse o grupo a só uns minutos da hora límite- optar por esa solicitude. Como alternativa, tanto a coalición galega como En Comú Podem e Compromís-Podemos apostaron por conformar un "grupo plurinacional" que xuntase todas as confluencias sen Podemos, pero nin o PSOE nin o PP facilitaron tampouco esa opción. PSOE e PP tampouco aceptaron que as tres confluencias conformasen un único grupo á marxe de Podemos Descartada por completa a posibilidade de integrarse no grupo mixto, para a que o PSOE chegou a ofrecer unha "ficción xurídica" a través dun subgrupo e máis recursos económicos, En Marea decidiuse pola única que lle quedaba para manter certa visibilidade como formación autónoma e galega, pero sen o desexado grupo propio, obxectivo co que se presentara ás eleccións xerais, e sen optar polo recurso ao Tribunal Constitucional, como adiantara. A posiblidade de que os deputados se separasen en distintos grupos segundo a súa militancia non se contemplou, algo que si ocorre no caso de Compromís-Podemos, onde as diferenzas son moi grandes. Así, os catro deputados de Compromís elixidos dentro da coalición valenciana rexistráronse como grupo propio, algo inviable agora mesmo, e todo parece indicar que se unirán ao grupo mixto. Desde En Marea advírtese de que foi o PSOE quen con máis decisión fechou calquera opción ao grupo propio e que a súa postura "foi determinante". "Houbo máis reticencias no Partido Socialista que no PP", advirten fontes da coalición, sabedores tamén de que Pedro Sánchez ve na formación morada e nas coalicións unha ameaza para liderar unha alternativa progresista no Estado. Xavier Domènech, voceiro de En Comú Podem, asegurou en rolda de prensa que "a primeira e máis rotunda negativa foi a do PSOE". "Os socialistas parecían formularnos isto de cara a unha investidura e isto foi do máis frívolo; estiveron xogando con nós, un dobre xogo a dividir", insistiu. "Houbo máis reticencias ao grupo propio de En Marea no PSOE que no PP" En Galicia, as reaccións non tardaron. Nas redes sociais, o voceiro nacional do BNG, Xavier Vence, cre que é "unha mágoa que Galiza non teña grupo propio", pero considera tamén que en En Marea "sabíano de antemán cando aceptaron imposición de Podemos". "Habería grupo de aceptaron a proposta do Bloque", asegurou. Veto do PP no Senado ao grupo de "nacións sen Estado" No Senado, pola súa banda, En Marea inscribiuse no Grupo Plurinacional Podemos Euskadi-En Comú-Compromís- En Marea como "resultado da aposta plurinacional das candidaturas polo cambio nas pasadas eleccións xerais". Segundo di a formación galega, "trátase dun grupo viable á luz do regulamento da Cámara Alta e que responde á vontade da cidadanía expresada no resultado do pasado 20 de decembro". No entanto, este grupo de "nacións sen Estado" proposto polas confluencias e Podemos atoparase este mércores co veto do PP. Malia que o PSOE acepta a súa conformación, a Mesa do Senado acabará por rexeitalo grazas á maioría absoluta dos populares, que apostan por non darlle voz a este grupo que pretendía visibilizar a realidade plurinacional. |
NOS_23647 | Segundo gran golpe ao programa de reformas aprobado polo goberno portugués. O Constitucional luso bota abaixo a lei especial de mobilidade coa que o executivo de Passos Coelho pretendía abrir a porta ao despedimento colectivo na función pública | Inconstitucional. Así considerou a máxima instancia portuguesa a lei especial de mobilidade aprobada polo goberno de coalición luso. Para o tribunal a reforma prevista polo executivo de Passos Coelho é contraria a dereito por violar a "garantía de seguridade no emprego" e o "principio de proporcionalidade" recollido pola Carta Magna nos seus artigos 53 e 18. A reforma que foi considerada como "fundamental" polo goberno luso impuña @s traballador@s da función pública un período máximo de 12 meses para atoparen emprego ou, do contrario, poderían permanecer na listaxe de agarda --mais sen percibiren retribución algunha-- ou optaren polo cesamento do contrato de traballo sen teren dereito ao subsidio por desemprego. A reforma invalidada polo Constitucional abría a porta ao despedimento colectivo na función pública Durante este proceso o executivo luso prevía reducir os salarios d@s funcionari@s en dous terzos durante os primeiros seis meses e á metade nos seis seguintes. Após o ditame do Constitucional o goberno de Passos Coelho deberá re-encamiñar a proposta á Asemblea da República para que sexa modificada, poréna medida constituía unha das exixencias da Troika de acordo coas obrigas contraídas coas institucións internacionais logo do rescate á economía portuguesa. Segundo varapau ás reformasA decisión adoptada polo Tribunal Constitución supón o segundo gran golpe ao pacote de medidas presentado polo goberno de coalición. Neste senso, o TC xa tombou o pasado mes de abril cando declarou contrarios a dereito boa parte dos Orzamentos presentados polo executivo. Daquela a máxima instancia considerou inconstitucionais os recortes previstos por Passos Coelho por valor de 1.300 millóns de euros. O ditame invalidou os cortes nos subsidios de ferias ao persoal funcionario e pensionistas. |
PRAZA_6970 | Tereixa Paz preguntoulle á conselleira Rosa Quintana sobre o futuro dos montes en man común, que segundo os nacionalistas poderían pasar a mans privadas se as comunidades son obrigadas a pagar "unhas supostas débedas" antes de agosto de 2016. A Xunta négao. | A deputada do BNG Tereixa Paz esixiulle explicacións á conselleira de Medio Rural Rosa Quintana sobre a aplicación da Lei de Montes que obriga a pagar "unhas supostas débedas" antes de agosto de 2016, asegurando que "no caso de non aboalas serán espoliados do dereito de xestión, entregando o monte a empresas privadas". Paz criticou a intención do Goberno galego de "cobrarlles ás comunidades unhas cantidades difíciles de xustificar" e sinalou que a Xunta "non fai públicos os datos de gastos e ingresos" producidos nos últimos anos derivados de convenios e consorcios, polo que "esas cantidades que pretenden cobrar as comunidades son arbitrarias". Rosa Quintana negou estas afirmacións e sinalou que "a Xunta non vai expropiar nada, nin vai deixar aos comuneiros e comuneiras sen monte, nin lle vai dar nada ás empresas privadas. O único que vai facer é aplicar a lei e defender os intereses xerais dos galegos e galegas, tamén dos comuneiros e comuneiras" e lembrou que a Lei de Montes Veciñais establece no seu artigo 2 que os montes veciñais en man común son "bens indivisibles, inalienables, imprescritibles e inembargables". Estas débedas obxecto de debate proceden dun anticipo para a plantación de árbores e o seu mantemento entregado pola Xunta ás comunidades de montes Estas débedas obxecto de debate proceden dun anticipo para a plantación de árbores e o seu mantemento entregado pola Xunta ás comunidades de montes. Segundo o Goberno galego, estes contratos establecen que dos ingresos obtidos en cada aproveitamento do arborado plantado, a Consellería do Medio Rural e do Mar recibirá un tanto por cento en concepto de anticipo reintegrable ata que se cubra o saldo debedor. Rosa Quintana cualificou como "inxusto pedir" e conceder "unha condonación das débedas a determinadas comunidades cando hai moitas que aboaron a súa débeda e moitas que xestionan correctamente os seus montes e teñen ingresos sen necesitar do apoio da Administración". A conselleira asegurou que, no caso de que unha Comunidade de Montes non pague estas cantidades antes da data prevista "non se lles expropia nin arrebata a propiedade, senón que se lles priva de recibir axudas e subvencións". Paz reclamou utilizar os montes veciñais como "punto de partida" cara un novo modelo forestal baseado na ordenación preventiva dos montes, o seu aproveitamento multifuncional e as producións de calidade No debate parlamentario, Tereixa Paz reclamou así mesmo utilizar os montes veciñais como "punto de partida" cara un novo modelo forestal baseado na ordenación preventiva dos montes, o seu aproveitamento multifuncional, as producións de calidade e xeración de riqueza para a "veciñanza comuneira". A deputada nacionalista engadiu que "vostedes, machucaron os sectores produtivos galegos e os servizos públicos e agora queren facer o mesmo cos montes veciñais para privatizalos". |
NOS_24920 | Nos últimos tempos, moitas son as propostas poéticas que poñen a reflexión sobre o rural no foco e axudan a visibilizar estes espazos que perden poboación e servizos básicos. A través da análise de Nomes de fume, de Míriam Ferradáns, As casas, de Carlos Lixó, Feliz Idade, de Olga Novo e Da casa, do mar e das ausencias, de María Carmen Caramés Gorgal, indagaremos no tratamento do rural na poesía galega e nas súas reivindicacións. | Fálase moito ultimamente da boa saúde da que goza a poesía galega actual, na que teñen moito que ver as propostas renovadas de poetas asentadas, amais da incorporación de novas voces que veñen para reivindicar o que lles pertence. Esta poesía de zume novo renace das súas orixes para incorporar visións necesarias e reivindicativas sobre diversas realidades. É dicir, que se comeza a artellar versos que conteñen sentimentos e que, á súa vez, procuran mudanzas sociais. Reivindicando as orixes Di a poeta e veterinaria andaluza María Sánchez no seu recente libro Tierra de mujeres. Una mirada íntima y familiar al mundo rural (Seix Barral) que é preciso indagar en novas olladas sobre o mundo rural, afastadas de bucolismos e do turismo masivo e da "galifornia". Así, o rural non debería ser ningún espazo á deriva, senón garantía de servizos e cultura, e no que a calidade de vida das persoas que o habitan se priorizase. Pois ben, a poesía galega dos últimos anos está puxando por reivindicar os espazos rurais, e de aí que non resulte estraño a reprodución de textos poéticos que falan sobre a necesidade que temos de recuperar o campo como o xerme das nosas orixes e a garantía das tradicións galegas máis enraizadas. "O rural reclama olladas múltiples e fundamentadas, que se afasten da visión reducionista e reivindiquen a identidade dos nosos pobos" Unhas visións, todas elas, cunha gran compoñente militante e que artellan versos que alertan da problemática arredor do rural galego, sometido desde hai anos ao desleixo das administracións, que levan anos promovendo políticas de lavado de cara, e reducindo a mínimos os servizos destes espazos nos que máis que vivir, se sobrevive. Poemarios como Nomes de fume, de Míriam Ferradáns (Espiral Maior, 2017), Feliz Idade, de Olga Novo (Kalandraka, 2019), As casas, de Carlos Lixó (Espiral Maior, 2018), ou Da casa, do mar e das ausencias, de María Carmen Caramés (Medulia, 2019), contribúen a xerar debate sobre a poesía e o rural. Coa axuda dos seus versos e da mirada das súas autoras, propoñemos unha análise arredor da poética e do rural galego. O rural 'baleirado' "Non coñezo maior patria que o teu nome". Este verso, sacado do poemario Nomes de fume, co que a poeta de Bueu Míriam Ferradáns gañou o XXIX Premio nacional de Poesía Xosemaría Pérez Parallé, é quizais o máis coñecido por formar parte da discografía do grupo desaparecido recentemente Nao, un verso que nos leva directamente a falar do rural. A poeta, natural da aldea de Bon (Bueu), recoñece que "gusto dos tempos que impón a aldea pero son consciente do difícil que é vivir aquí". Continúa reflexionando sobre este rural que se baleira, e pregúntase: "como se pode sentir unha anciá que viviu sempre na súa aldea e os últimos anos ten que paslos fóra porque non hai quen queira regresar a un lugar depauperado e baleiro?". A pesar das trabas, ela decidiu traballar no rural e escribe dende o seu Bon natal, aínda que apunta que "para poder facelo son os outros os que se desprazan e asumo con gusto unha diminución do meu rendemento económico". Sobre esta merma de habitantes que sofre desde hai anos o rural galego tamén fala Carlos Lixó nalgúns dos versos d' As Casas, XXX Premio Nacional de Poesía Xosemaría Pérez Parallé: "na encrucillada onde eu vivo xuntábanse os mortos / que baixaban do cemiterio de San Paio / coñecín unha señora que os viu / e xa está con eles / agora hai unha rotonda / e chalés que van pasando de moda / e xa non quedan nenos". O autor ribeirán procura a herdanza dun pasado rural que non é vivido en primeira persoa, pero que é o relato da familia, o que se acompaña da narración e das lembranzas sobre os propios cambios na paisaxe. "A aldea que mantén a súa forma pero xa non a súa vida", reflexiona. As ausencias que pesan Na configuración do imaxinario social das aldeas xogan un peso fundamental as ausencias. Arredor desta idea principal da emigración transita o poemario Da casa, do mar e das ausencias, de María Carmen Caramés (I Premio de Poesía Concello de Ponteceso Eduardo Pondal), que naceu a raíz da desolación da autora provocada pola marcha do fillo traballar fóra. "Este feito devolveume á miña infancia, aos sobres de avión que ían e viñan do outro lado do océano, a miña avoa limpando as mans no mandil para coller aquelas cartas coma se fosen un tesouro", asegura a poeta. Os seus versos falan moito do sentimento da separación, da ausencia, da excesiva luz das cidades, do mar como símbolo de despedida, da distancia e das esperas... Esta visión de perda é a que asola o rural, que leva pegada desde hai anos a vivencia emocional da emigración. Un dos poemas di: "Atravesamos agora / espazos invertebrados. / A memoria, / como unha casa abandonada, / vai perdendo /a exactitude dos vértices". Tamén Míriam Ferradáns escribe versos que tocan de cheo este tema das ausencias que doen: "Aquí sempre morre alguén: / é así como tiramos / outro nome ao escuro. / Este ano, a familia falta á procesión / e á festa". Ante as persoas que se van ou os espazos que xa non son os que eran, a autora de Feliz Idade homenaxea o seu Vilarmao natal e compara a poesía coa sensación de perda. Na súa reflexión confesa que "a poesía é outro Vilarmao onde seguen vivindo os afectos, un espazo de re (existencia) atemporal, simbólica e resistente. Coma o amor". Ela quere deixarlle á súa filla esa terra que entende o canto dos grilos e na que se dea continuidade á existencia familiar. Loita, pois, contra as ausencias que ameazan ese rural e propón a resistencia. A supervivencia das aldeas A poeta da Pobra do Brollón Olga Novo vén de publicar unha das súas obras máis ambiciosas e persoais, Feliz Idade que, nas súas propias palabras, "conforma un elo xenético e matérico que parte de dúas vivencias persoais que adquiren unha dimensión universal: a enfermidade e morte do pai e o nacemento da filla". A través destes dous acontecementos aparentemente opostos, a autora traza uns versos que son case un "canto agónico" e que "denuncia os poderes que conscientemente destrúen un modo de vida, e a homenaxe ás humildes clases populares explusadas da gran Historia". Novo escribe desde o feminismo, e cunha clara alusión á historia das aldeas e das persoas que puxaron pola supervivencia, e que continúan facéndoo nos nosos días, malia todas as trabas impostas desde a sociedade e os poderes fácticos. A poesía é "ancoraxe, lugar para acoller o lugar (des) habitado. Aquel que permanece na memoria, o hábitat primeiro dos afectos" Feliz Idade vén a ser, pois, a reivindicación dun modo de vida que xa foi, e que quere seguir sendo, unha idea que agroma nos versos seguintes en forma de revolución: "A casa é de quen a habita / a terra de quen a traballa. / Irei contigo a cada barricada / polo triunfo da paixón e a dignidade / anque me corten as maus e as ás e así me enterren / nunha fosa común en irmandade / con tódolos que tocan sen descanso / no medio do teu poema prenatal e coronrio / este tantán republicano". Ela, que escribe cunha forte compoñente militante, define que a poesía é "ancoraxe, lugar para acoller o lugar (des) habitado. Aquel que permanece na memoria, o hábitat primeiro dos afectos". Continúa explicando que "a poesía é territorio porque é amor, e nela fica refuxidada en exilio o negado, o reprimido, o esquecido, o marxinado por unha sociedade tristemente acomplexada e entregada á deshumanización e autonegación". Quizais por iso, porque é consciente de que o exercicio poético axuda na protesta, Novo escribe sobre ese rural que esmorece e reivindica o presente e o futuro das persoas que queren habitalo, que aquí adquire o nome da súa filla Lúa, que acaba de nacer e herda unha terra da que sentir orgullo e pola que loitar. Os poemarios analizados contribúen a xerar debate sobre o rural e pór a súa realidade no foco. Os seus versos reclaman que as aldeas sexan tidas en conta, quer a nivel cultural quer de servizos básicos, que formen parte das comunidades e que poidan saír das marxes. Cun apego moi forte ao pasado, estas catro poetas inciden na necesidade de reinventar estes espazos cunha clara conciencia militante a través do empoderamento das persoas que os habitan. A súa loita diríxese, pois, contra unha forma de entender o rural desde unha posición reducionista. Así e todo, é imposíbel fuxir das orixes, e sobre iso reflexiona Novo, cando di que "Vilarmao é quen desaparece canda o meu pai, canda cada unha e cada un dos veciños, canda cada casa que se pecha para sempre pola catástrofe socioeconómica que fixo marchar os fillos, sen posibilidade de continuidade, sen posibilidade ficar no seu lugar". Na mesma idea afonda Míriam Ferradáns: "En Bon cada certo tempo (demasiado pouco) apágase a luz dunha casa que non se volta encender cada noite. É difícil vivir rodeado da morte ou da ausencia constantemente. En Bon o último nenos que naceu debe ir xa polos dous anos. Canta tenrura na ollada dun ancián que ve un neno. Pasa sempre. O da tenrura e o de marchar". A lingua que esmorece As catro propostas poéticas aquí analizadas aluden, en maior ou menor medida, á lingua e á perda de falantes, un proceso que ten que ver co abandono do rural e os movementos cara aos espazos urbanos. Lixó, tamén graduado en Historia pola Universidade de Santiago de Compostela, relaciona estes dous procesos: o da perda de falantes en lingua galega e o do baleirado das aldeas. Un dos seus poemas fai fincapé nese concepto: "a nena que me dixo / se queres xogar connosco tes que falar galego / foi a nosa dona / posuíunos / aínda que hoxe a odiemos / con todas as nosas forzas / por todo o que nos fixo / ela non se decata / e escribe polo facebook /os echo de menos chicos". Cando todo parece caer polo chan, a poesía proclama o renacer e tamén a resistencia perante o poder asulagador. Así, Olga Novo apreixa nos seus versos as verbas do seu lugar natal, esa Pobra do Brollón que perde habitantes e, como acontece en moitas outras zonas da Galiza, falantes. Ela colleita aquí as palabras desa zona dialectal para que estas non se esquezan: as maus, a aira, as cireixas... son só algúns dos exemplos desa lingua que reivindica o seu espazo na historia e no futuro. A poesía, arma ateigada de futuro Para as persoas que cremos no poder da palabra, poemarios coma estes tórnanse imprescindíbeis, non só como activadores da memoria individual e colectiva e de lembranza das orixes, senón tamén como armas de cambio e de toma de conciencia. A través dos versos destas catro voces poéticas, o lectorado pode reflexionar sobre a necesidade dun rural vivo, como veu sendo no pasado, e tamén sobre o que temos que reivindicar. A poesía galega actual, na que conflúen novas e vellas voces, ten grandes retos por diante, pois non só se dedica á expresión de sentimentos senón que debe atender os grandes temas da actualidade, e neste senso, a reflexión ao redor do rural ten aínda moito por espremer. Aos títulos que vimos de comentar engadiríanse moitos outros como Lumes, de Ismael Ramos (Apiario), Camuflaxe, de Lupe Gómez (Chan da Pólvora), De animais e outros deuses, de Ángeles Madriñán (Fervenza), Un libre favor, de Chus Pato (Galaxia), Fronteira Paraíso, de Silvia Penas (Urutau) ou Tempo fósil, de Pilar Pallarés (Chan da Pólvora)... En definitiva, versos ateigados de futuro e nos que non cabe xamais a quietude. Desde a narrativa galega tamén contamos con propostas actuais que soltan reflexións sobre o rural, caso d' As Ramonas, de Ana Cabaleiro (Galaxia), Shanghai a Barcelona, de Amador Castro Moure (Xerais), O sono das sereas, de Xosé A. Neira Cruz (Galaxia) ou O bestiario científico de Anxos Nogueirosa, de Antonio M. Fraga (Urco). En definitiva, o rural reclama olladas múltiples e fundamentadas, que se afasten da visión reducionista e reivindiquen a identidade dos nosos pobos e das nosas xentes. Se queremos que algo cambie, debemos crer na literatura, que demostrou unha capacidade mobilizadora impresionante e que consegue poñer no foco realidades ocultas ou que están 'nas marxes'. Aí reside o reto: en reflexionar sen impoñer, en reclamar sen berrar. |
NOS_34958 | Da mão de Mia Couto, este ano 2019 o Pregó de la Lectura de Sant Jordi foi em galego. Em galego de Moçambique. Mia Couto, nascido na Beira, Moçambique, em 1955, é um dos escritores mais relevantes em Português e o autor moçambicano mais traduzido, com obras que podem ser lidas em catalão, espanhol, inglês, francês, alemão, italiano ou sérvio. | Sobre a sua infância na Beira natal gira o seu próximo livro, de que já já tem escritos doze capítulos. Foi no final de 2018 que dava a conhecer quais as linhas mestras deste romance: "Para dizer a verdade acho que precisava disso, desse regresso, precisava de me sentir, como se a ideia de que nascemos num só momento tivesse que ser contrariada e eu precisasse de continuar a nascer e aquele é o melhor lugar", confidenciou à agência Lusa, ao mesmo tempo em que admitiu há uma mudança na escrita "porque também me interessa. Se eu sinto que estou a escrever a mesma coisa e da mesma maneira não me interessa mais escrever, eu quero batalhar contra mim mesmo, contra aquilo que me parece que já está estabelecido, uma zona de conforto que me apetece desafiar, não me apetece mais escrever se não me surpreender". O novo livro que tem em mãos terá "uma escrita fragmentada a partir de papéis e de documentos e de registos escritos" que permitem ao autor "fazer uma visita ao que são até mais os esquecimentos do que as memórias, é uma espécie de invenção de esquecimentos a partir do que outros dizem que foi" esse passado. "Principalmente os meus próprios irmãos que me contam histórias de família como se eu nunca estivesse lá, como se fosse uma ausência, uma distração e isso para mim é muito bom, porque estou a visitar o meu próprio tempo, a minha própria infância, como se a sentisse ao mesmo tempo familiar e estranha", revelou. Apesar do foco ser a sua infância, Mia Couto avisou que o livro não é sobre ele ou sobre a sua família, porque não deseja falar disso, mas interessa-lhe "muito falar desse tempo, porque é um tempo que é importante não esquecer e esses aparentes esquecimentos e esse registo de uma memória que nunca quer ser verdadeira, servem para relembrar um tempo que foi um tempo que tem ensinamentos, que não se podem esquecer". História e memória que agora tem de mudar, após a cidade da Beira ficar destruída: "Ia visitar a minha cidade, para reativar memórias, mas nessa semana ocorreu o furacão e não pude, e esse facto mudará profundamente esta história. Ia em busca das minhas recordações e alguns desses lugares já não existem", assinalou Mia Couto, que se sente "perdido neste momento", um pouco órfão da sua própria infância. Couto esteve neste 23 de abril no Saló de Cent da Prefeitura de Barcelona para fazer o Pregó de la Lectura de San Jordi de 2019, acto que acontece desde 2003, coincidindo com o dia da rosa e o livro e celebração da festa padrão da Catalunha. É a primeira vez que a nossa língua é utilizada para esta celebração. Sobre o dia do livro, Mia Couto confessa, em declarações Efe, que lhe falaram tanto de Sant Jordi que é como se já conhecesse a festa: "É algo estranho no mundo e isto é motivo de esperança nos tempos que correm", comentou. Em entrevista com a jornalista Anna Guitart Couto fala das fases do processo criativo, da origem de seu nome, de Moçambique, do ciclone Idai, da insolidariedade e de muitas outras coisas. Lusofonia, um subúrbio Com anterioridade, em declarações a Efe, o escritor afirmou que "A Europa não conhece a literatura africana e, embora a situação já tenha melhorado muito, continuam a ser alguns nomes, em boa parte nigerianos da diáspora, que contam uma certa visão do seu mundo, que é um mundo de mestiçagem, mas creio que ainda falta muito para conhecer o continente linguisticamente mais rico do mundo". África – acrescentou – herdou algo que não é próprio, "um peso da Europa" que se traduziu em três Áfricas: a francófona, a anglófona e a lusófona. "Se África já é um subúrbio no contexto do mundo, a lusófona é um subúrbio do subúrbio, porque não tem o peso cultural do inglês e do francês". |
NOS_16133 | Con motivo do 82 aniversario da instauración da II República española, Alternativa Galega insta ao Parlamento a se comprometer "coa legalidade republicana" e as persoas "que viviron e loitaron" na defensa "das liberdades e dereitos do pobo galego". | O texto presentado polo grupo parlamentar da Alternativa Galega de Esquerda salienta "o tempo venturoso" que supuxo a proclamación da II República española o 14 de abril de 1931. Con motivo dos 82 anos daquela data AGE presentou unha declaración institucional á fin de que sexa aprobada polo Pleno do Parlamento. Porén, a Xunta de Portavoces non a apoiou finalmente. Neste senso, salientaron a mellora "nas condicións de vida" do pobo galego "no marco republicano" e os avanzos lexislativos en materia económica e social como foi o recoñecemento do sufraxio universal que por vez primeira incluía o dereito a voto para as mulleres. Aliás, salientaron na declaración "recoñeceuse o dereito do pobo galego ao autogoberno". O grupo parlamentar da AGE insta ao Parlamento galego a "facer un contributo á defensa dos valores democráticos" recoñecendo "a legalidade republicana" e a conmemorar, din, "aquelas persoas que loitaron" en prol "das liberdades e dereitos do pobo galego". |
PRAZA_13846 | O presidente da Xunta advirte de que o consenso non lle é imprescindible para reducir o número de escanos e evita valorar alternativas como a redución de salarios. Audio no interior | Adiante, a toda vela e sen compaña. Vinte anos despois de que Manuel Fraga incrementase do 3% ao 5% a barreira de votos para acceder á representación parlamentaria o presidente da Xunta amósase disposto a emular ao seu mentor e consumar unha reforma electoral sen máis apoios que o da súa propia maioría absoluta. Despois de que, en días pasados, o conselleiro da Presidencia e secretario xeral do PPdeG, Alfonso Rueda, xa ratificase que a intención do seu partido é reducir os escanos do Parlamento de 75 a 61 antes das vindeiras eleccións, Alberto Núñez Feijóo confirma ademais que está disposto a pasar a tesoira polo lexislativo sen ningún consenso previo. Tentará pactar "cando menos, co PSOE", pero se non o logra apoiarase unicamente "na maioría popular". Cos mesmos argumentos que os empregados, por exemplo, para boa parte dos recortes sociais aplicados ata agora Feijóo botou man tras a reunión do Consello do "momento excepcional, de enorme dificultade para as familias" que atravesa o país. Asumindo, implicitamente, o discurso xenérico de que sobran representantes públicos, o xefe do Goberno galego proclama que "os políticos temos que pronunciarnos e asumir custos" como tamén o fan "as familias e os traballadores". O Estatuto de Autonomía "está para ser interpretado en cada momento histórico" e "se hai un momento que esixe utilizar a banda máis curta" no número de deputados -a norma fundamental da autonomía establece unha marxe de entre 60 e 80- é este momento", di. Feijóo evita valorar alternativas ao recorte de escanos como a redución dos salarios dos membros do Parlamento Ante a previsible oposición de socialistas e nacionalistas, que nos últimos días veñen acusando os conservadores de tentar "amañar" as vindeiras eleccións mediante un "pucheirazo" con "actitudes golpistas", Feijóo asegura estar "sorprendido". A sorpresa presidencial vén dada por que "os señores do PSdeG e do BNG" estiveorn "en manifestacións nas que os cidadáns piden menos cargos políticos -en referencia ás protestas contra os recortes-". É por iso, di, polo que o PP quere que "na próxima lexislatura" só senten 61 homes e mulleres no Pazo do Hórreo, con independencia de que "cadaquén ten a súa propia opinión". Pero, non hai alternativas? Non é posible aforrar reducindo soldos no canto de tocar a composición do Parlamento? Son algunhas das preguntas que lle foron lanzadas ao presidente dende os asentos da prensa e ante as cales Feijóo matiza o discurso da urxencia das reformas. Mentres que recortar parlamentarios debe ser unha decisión inmediata, considera que "reducir escanos e reducir soldos" non é "incompatible". En todo caso, "xa o veremos na próxima lexislatura, os que manden". "O futuro non está escrito -abonda- pero me sorprendería que os que queren reducir o soldo aos deputados non queiran reducir o número de deputados. Así as cousas, nos próximos días o PP rexistrará formalmente na Cámara a súa proposta de redución nun contexto no que, como xa informou Praza Pública, un resultado idéntico ao de 2009 lle outorgaría dous deputados máis que nas anteriores eleccións, beneficio electoral cuxa existencia Feijóo rexeita. "O voto é igual para todos e as urnas están pechadas e, polo tanto, baleiras". "As urnas -evidencia- énchense no día en que se vote e todos partimos co mesmo resultado: cero, cero e cero". "Imos ver a quen beneficia e a quen prexudica", di; en todo caso, "as regras póñense antes de que comece o xogo e todo o mundo sabe cales son" nun contexto no que seguirá a manterse o mínimo de 10 deputados por circunscrición electoral -a provincia-, repartindo o resto en función da poboación. |
NOS_45958 | "Galiza latexa e vive hoxe na Quintana", arenga Xavier Vence no comezo do seu discurso nunha Quintana ateigada, unha hora e 34 minutos despois de a manifestación ter comezado o seu curso na Alameda. O nacionalismo galego, a súa expresión organizada máis potente, foi quen de convocar a miles de galegas e galegos por unha Patria Soberana. A marcha, trufada de consignas clásicas como "Galiza Ceibe/Poder Popular! e berros a prol da independencia, foi multitudinaria. Vence foi moi duro con Feijóo, a quen cualificou de "pirómano por omisión". | Un Día da Patria Galega en Setembro? Algo así. Milleiros de persoas marchan a estas horas polas rúas do casco vello de Santiago, desde a Praza da Alameda até a da Quintana, cun único leit motiv: avanzar cara á conquista dunha Galiza soberana, dunha Galiza que se dote dun Estado propio. O BNG volta con esta manifestación a demostrar a súa enorme capacidade de convocatoria, nun momento en que o nacionalismo galego mostra a súa desacomplexada aposta pola construción dunha Patria Soberana, a República da Galiza. Na Quintana, e após a apresentación do acto a cargo do secretario xeral de Galiza Nova, Alberte Mera, tomaron a palabra representantes de distintos sectores sociais agredidos polas políticas do PP, desde o sector lácteo até as conversas, traballadoras/es de T Solar ou persoas que se viron obrigadas a emigrar por falta de oportunidades laborais na propia terra. |
NOS_55864 | A toma en consideración desta iniciativa lexislativa popular contou cos votos a favor de BNG e PSdeG. | Máis de 10.000 sinaturas apoiaban a Iniciativa lexislatura popular (ILP) pola consolidación do emprego público impulsada pola CUT. Mais de pouco valeron as firmas fronte a un PP que optou por tombar mesmo a toma en consideración desta iniciativa, que si tivo o respaldo de BNG e PSdeG. "Nunha nova burla do PP á soberanía popular, o voto das súas deputadas e deputados serviu para frear, con 39 votos en contra, o trámite á Iniciativa Lexislativa Popular para a consolidación de emprego do persoal en fraude ao servizo do Sector Público Galego que se debatía a proposta da CUT hoxe no Parlamento Galego", indica o sindicato, a Central Unitaria de Traballadoras. Os 33 votos de BNG e PSOE instaban a continuar coa tramitación desta norma, que esixía "decisións valentes que lle poñan couto ao drama da temporalidade no sector público". A responsábel de Emprego Público da CUT, Andrea Estévez, recordou na súa intervención ante a Cámara que "así é como se dilapidan os nosos recursos públicos, na dinámica máis absurda da historia: contratar, formar e logo despedir ás traballadoras abusadas. Incluso nos últimos anos, e botando man dos sindicatos de concertación CCOO, UGT e CSIF, chegáronse a pactar, de costas ás afectadas, medidas cosméticas que supuxeron auténticos ERE encubertos; dirixidos a expulsar do emprego público ás traballadoras temporais". Para a sindicalista "esta Iniciativa Lexislativa dá conta da preocupación masiva coa que se esixe o respecto ao dereito das traballadoras en abuso, polo que máis de 10.000 persoas se decidiron a poñerlle voz ao drama da temporalidade e agardan desta cámara unha mostra de respecto". Para Andrea Estévez "o PP tombou a oportunidade histórica que o pobo traballador galego pon sobre a Mesa do Parlamento, amparada por 10.000 sinaturas de cidadás galegas, coa única solución legal, viábel e xusta á lacra da temporalidade: o establecemento dun instrumento para que o persoal abusado poida adquirir a fixeza, a través dun mecanismo excepcional que repare o abuso". A intervención da responsábel de Emprego Público da CUT en sede parlamentar remataba cunha advertencia: "Se a solución non pasa por este Parlamento teñan claro, señorías, que as rúas non calarán". A sesión desta mañá foi mostra certeira desta realidade; "sen non seguimos enchendo as rúas e fomentando a mobilización, os responsábeis do drama da temporalidade seguirán cómodos na súa impunidade". |
PRAZA_18040 | O castro, situado en Cualedro, é un dos mellor conservados de Galicia. A actuación do Concello busca facer máis accesible e didáctico o monumento. | O Castro de Saceda, en Cualedro, é un dos mellor conservados de Galicia. Levántase no medio dunha chaira, nunha elevación que permite un gran control visual sobre o val que se abre aos seus pés. A súa ocupación abrangue desde o século IV a.C. ata o I d.C, momento no que foi abandonado pola súa poboación, que se trasladaría ao castro veciño da Cidá de San Millao por razóns que aínda se ignoran. Escavouse entre os anos 1982 e 1988, traballos que permitiron atopar útiles de ferro, cerámica, unha perna en granito do que semella ser un guerreiro e tres moedas de prata. Agora o Concello de Cualedro vén de iniciar os traballos de restauración e musealización que permitirán facer máis accesible e didáctico o monumento. Durante os últimos anos practicáronse varias actuacións menores no conxunto, especialmente orientadas á limpeza e a necesaria escavación arqueolóxica. Nesta ocasión a prioridade é outra maior, preparar o monumento para potenciais visitantes. Actuacións de restauración de cabanas e murallas milenarias, xunto co deseño dun itinerario guiado, acompáñanse da instalación de abundante cartelería informativa e interpretativa. "O Castro da Saceda é coñecido dende hai tempo. Foi precisamente un veciño do noso concello que é unha eminencia na materia, D. Antonio Rodríguez Colmenero, quen o descubriu na década dos 80. Porén o lugar nunca fora musealizado para que calquera visitante descubrira esta verdadeira xoia dunha forma amena e didáctica", explica o alcalde Luciano Rivero Cuquejo. O Goberno municipal prepara xa a documentación para presentar un proxecto de actuación a cargo do 1% Cultural do Ministerio de Cultura. "Temos que aproveitar a avantaxe competitiva que nos concede ser o único castro BIC de Ourense. A cargo desa partida pretendemos facer máis actuacións no propio monumento como acondicionar a súa contorna, accesos, etc.", engade o rexedor. No castro predominan as vivendas circulares. Todo o xacemento está rodeado por murallas de pedra, que cumpren dúas funcións: unha defensiva e outra de contención do terreo. O conxunto forma así unha consecución de cordóns defensivos que supostamente se completarían cun valado. A croa está circundada por unha muralla de forma ovalada construída con grandes blocos graníticos á que se accede por unha porta formada por dúas pedras fincadas. |
NOS_7825 | Volveron as gaitas ao Obradoiro para conmemorar a toma de posesión dun presidente galego. Na súa terceira investidura, Alberto Núñez Feijóo encomendou Galiza ao Apóstolo e, cun discurso centralista, asegurou que o país "pode e quere ser un modelo de estabilidade para España". | No seu discurso de toma de posesión como presidente da Xunta, Alberto Núñez Feijóo asegurou que Galiza "non pedirá máis do que lle corresponde nin se conformará con menos". Sinalou que o país "pode e quere ser un modelo de estabilidade" para España, que no seu Goberno terá "un aliado fiel". No acto institucional que tivo lugar no Parlamento e ao que acudiron os líderes da oposición, Feijóo salientou que Galiza "sabe o que quere" após a reforzada maioría absoluta lograda polo PP e presumiu, máis unha vez, de "estabilidade política e institucional". Este será, apuntou, un "requisito esencial" para afrontar os retos do futuro. Prometeu ser "con orgullo e con permanente lealdade a España" o "representante ordinario" do Estado na Galiza A respeito da cuestión territorial, o presidente da Xunta lembrou que Galiza forma parte da "nación española" e da "Unión Europea, á que nos vinculan pasados, valores e obxectivos comúns". Prometeu ser "con orgullo e con permanente lealdade a España" o "representante ordinario" do Estado na Galiza e aseverou que o país non estará ausente en ningún debate territorial que cuestione a "soberanía común" e "un financiamento xusto" para todos os cidadáns e todas as comunidades autónomas. Reaccións da oposición As reaccións a respeito do discurso de Feijóo, que tratou de darse un baño de masas no Obradoiro coa recuperación do acto que suspendera en 2012 "pola crise", non tardaron en sucederse. O portavoz parlamentar de En Marea, Luís Villares, cualificou de "gris" o discurso de Feijóo e denunciou a "nula ambición de autogoberno" e a "falta de referencia social". Xoaquín Fernández Leiceaga sinalou que na nova lexislatura "poderá haber puntos de consenso" aínda que se amosou consciente de que haberá temas en que "as visións non coincidan". Ana Pontón, portavoz parlamentar do BNG", sinalou que Feijóo "fixo un discurso de partido" e criticouno por poñer "os intereses de España por riba dos de Galiza". Aliás, a nacionalista referiuse a Rajoy cando apuntou que o presidente do Goberno central, Mariano Rajoy, "perdera a ocasión de exercer como galego en lingua galega". Rajoy nomea Feijóo presidente de la Junta de Galicia O acto de toma de posesión de Feijóo como presidente da Xunta de Galiza veu precedido da publicación no BOE do nomeamento de Feijóo como presidente de "la Junta de Galicia". Desta maneira, o boletín español deturpa a forma galega e oficial da institución que ostenta o goberno do país. [Esta información foi editada para corrixir a información relativa que aludía á lingua en que se expresou o presidente da Xunta. Foi o presidente do Goberno central quen interveu en castelán] |
NOS_16725 | A Xunta bonificará o 50% do billete nos bonos multiviaxe de autobús interurbano, así como do transporte na ría de Vigo e o tren na área de Ferrol desde o 1 de setembro até o 31 de decembro. | O presidente da Xunta, Alfonso Rueda, anunciou na mañá da cuarta feira a bonificación do 50% do billete dos bonos multiviaxe de autobús interurbano, do transporte da ría de Vigo e do tren da área de Ferrol. Unha medida que se publicará esta quinta feira, día 1, no Diario Oficial da Galiza, e que terá aplicación inmediata. Rueda expuxo que a rebaixa incluirá os bonos xa adquiridos con anterioridade, "con efecto retroactivo", e aplicarase ás viaxes coa Tarxeta de Mobilidade da Galiza e a Tarxeta Xente Nova. Traxecto único, bono unipersoal e fianza: así son as viaxes gratuítas en tren Nun acto na estación de buses de Santiago, Rueda explicou que un billete de bus de Santiago á Coruña custa 6,55 euros en efectivo. Coa Tarxeta de Mobilidade da Galiza ten unha bonificación do 10% actualmente (5,90 euros) e a partir do 1 de setembro pasará a custar 2,95 euros. Gratuidade dos trens de media distancia O anuncio do mandatario galego chega un día antes de que comece a aplicarse a gratuidade das viaxes dos trens de media distancia na Galiza e da bonificación do 50% nas viaxes da liña Avant. Unha actuación promovida polo Goberno estatal e que terá vixencia até o 31 de decembro. O abono gratuíto de Renfe, dispoñíbel desde hoxe: Como podo solicitalo? Os abonos de balde de Renfe puxéronse a disposición da poboación o pasado día 24 de agosto, cando se rexistraron fileiras nas estacións galegas e mesmo momentos de colapso e fallos no sistema. Debido á alta demanda, traballadoras e traballadores de Renfe amosan a súa preocupación debido á posíbel saturación das liñas. A Xunta non porá máis buses e carga contra o Goberno estatal A preguntas da prensa acerca de se está previsto incrementar o número de autobuses con estes descontos, a conselleira de Infraestruturas, Ethel Vázquez, sinalou que, cos "datos analizados", "hai buses para toda a demanda", aínda que se abre á posibilidade de "adaptar" a oferta en función da demanda de ser necesario. Pola súa parte, critica que o Goberno estatal non reforce as liñas de tren, pois "a problemática está constatada na mobilidade nos servizos ferroviarios, non no servizo de autobús que está a ofrecer a Xunta". |
NOS_47975 | A situación en Ucraína é caótica. O novo Parlamento, en mans das forzas opositoras e pro-UE, estaría considerando ilegalizar o Partido das Rexións e o Partido Comunista. O país camiña cara á partición. | Segundo Russia Today, un meio de comunicación que é propriedade do Estado ruso, as rexións orientais, de maioría rusófona, non recoñecen a lexitimidade do novo goberno ucraíno, en mans das forzas políticas partidarias da integración na Unión Europea, entre as que se achan tamén as correntes de ideoloxía nazi cuxas milicias armadas foron determinantes na derrota do Goberno de Ianukovich. Nesas rexións estaríanse a organizar tamén milicias armadas para resistir unha eventual ofensiva militar das novas autoridades. Russia Today informa que o novo Parlamento estaría a considerar, entre distintas leis, unha disposición que situaría fóra da lei o Partido das Rexións e o Partido Comunista. Este último defende desde o principio da crise que se convoque un referendo para determinar a política de alianzas do país. Os comunistas non están nen coas forzas pro-UE nen con Ianukovich ao que consideran tamén un instrumento da oligarquía, embora sexa pro-ruso. Mentres tanto, ninguén sabe ben onde está Ianukovich, quen, segundo algúns meios, entre eles El País, tería perdido até o apoio do seu proprio partido. |
PRAZA_1529 | Venecia é arte en si mesma. Se ademais coincide a Bienal nº 56, o acontecemento artístico máis importante do mundo, a ledicia se multiplica. Entrar nunha zona vedada da cidade, o Arsenal, as enormes construcións do que foi un emporio veneciano, os estaleiros, abertos ao público só nas bienais, xa é importante | Venecia é arte en si mesma. Deambular polos rueiros medievais que rematan en canais coas góndolas rasando os edificios como arroaces negros, observar os gondoleiros fachendosos como mastros, conducindo as brillantes embarcacións, agachando a cabeza no intre mesmo de salvala da contusión contra un dos centos de pequenas pontes, asomarse nelas para contemplar pazos e máis pazos, saír das angosturas aos Campos, prazas con cadanseu cumprido e elegante pozo no medio, porque en Venecia só hai unha praza que mereza tal nome, a de San Marco, unha xoia arquitectónica mundial. Tomar un spritz no Florian, café de renome onde os haxa, ou nunha rústica cadeira abeirada ao Gran Canal onde a Ponte de Rialto, á tardiña, é un pracer, un máis nunha cidade feita para o goce. Venecia é arte en si mesma. Se ademais coincide a Bienal nº 56, o acontecemento artístico máis importante do mundo, a ledicia se multiplica Se ademais coincide a Bienal nº 56, o acontecemento artístico máis importante do mundo, a ledicia se multiplica. Entrar nunha zona vedada da cidade, o Arsenal, as enormes construcións do que foi un emporio veneciano, os estaleiros, abertos ao público só nas bienais, xa é importante. Isto e os Giardini, concibidos por Napoleón, son de por si un espectáculo. Alí máis de 90 países teñen os seus pavillóns onde expor ou mostrar as súas instalacións. Todas as lecturas do mundo. Comezando pola do Capital, en inglés, mentres Marx canta Mackie Messer, Mack o navalla, a canción de Kurt Weill para a Opera de tres centavos de Bertolt Brecht. Escóitanse os cantos dunha prisión de Angola, terror na negritude, a poesía de Pasolini e Pavese, os sons das linguas amerindias, as cancións de traballo da Revolución Industrial, excelentes voces cantando a ópera de Polonia, representada no medio dunha aldea de Haití, con cabra incluída, os problemas planetarios interpretados por Umberto Ecco, ou a manipulación informativa a través das entrevistas e vídeos de Dalí, no pavillón español. A palabra, a tradición oral, a vila global de Chomsky, teñen un lugar privilexiado nesta mostra. As mulleres presiden os pavillóns ruso, australiano, ianqui, británico, francés, danés, (a través dunha artista vietnamita) e moitas máis. A relevante presenza feminina nótase Centos de artistas modifican materias diversas, ou usan as fotos e o vídeo para ofrecernos a súa concepción da vida. Neste aspecto foi unha Biennal feminina. As mulleres presiden os pavillóns ruso, australiano, ianqui, británico, francés, danés, (a través dunha artista vietnamita) e moitas máis. A relevante presenza feminina nótase. As fotos de concentracións de mulleres, asociadas ou socialmente agrupadas, en gran número, desde principios do s.XIX, en USA ou algúns países europeos, fanos pensar no atraso da nosa sociedade, onde as mulleres só pisaban o ambiente público para traballar. Sigue sendo así. Comenta Amelia Valcárcel que as mulleres entran en todas partes cunha fregona. Velaí o salvoconduto. Tamén destaca a contribución africana e de Oriente Medio na mostra. O comisario xeral esta vez foi o crítico nixeriano Okwui Enwezor, que optou por redescubrir a Marx, a tradición oral e o compromiso político Tamén destaca a contribución africana e de Oriente Medio na mostra. O comisario xeral esta vez foi o crítico nixeriano Okwui Enwezor, que optou por redescubrir a Marx, a tradición oral e o compromiso político. Arte crítica. Unha Biennal, de acordo coa actualidade e politicamente agresiva. O reto é interpretar as diferentes formas, sons e estéticas da agresión. Noutros museos da cidade tamén hai novidades. Cy Twombly en Ca'Pesaro ou no indispensable Peggy Guggenheim, a mellor terraza sobre o Gran Canal, descubrir a impresionante obra de Charles Pollock, o irmán do querido Jackson. Hai que desprenderse de Venecia como duns brazos amantes. |
PRAZA_12119 | A coidada e colorista posta en escena, o virtuosismo sobrio en branco e negro dos músicos, e a complicidade do público, foron un acompañamento perfecto para a gozosa incorrección destas cantareiras. Se o perfecto precisa de corrección, o imperfecto sempre é nai necesaria do sublime. Primitivas e matriarcais sobre as táboas do escenario, as Leilía fórono: sublimes, que non imperfectas | Hai unhas semanas, ofrecinme para escribir sobre cuestións relacionadas co agro, co rural, coa terra, nesta Praza Pública de tantos e tantas que andabamos na procura dun mancomún onde compartir pensamentos, ruxerruxes, andrómenas, lerias e outros quefaceres no molde das letras. Por iso, cando sometín os meus sentidos ás Leilía en Compostela, e cando abrollou forte a necesidade de escribilo, tiven que argallar unha escusa que xustificase mudar o sacho pola pandeireta. Non foi difícil se pensamos que o sacho é un instrumento de fortuna na nosa música tradicional, como a tixola, as culleres ou as cunchas de vieira. Tampouco se caemos na certeza de que as voces das Leilía teñen unha fonda raíz agraria, rústica, terreira, de mulleres de aldea sobre zocos con andares de bolboreta. Con sentimento. Así as lembro, con sentimento de ledicia: as Leilía. E consentido me sinto, pese aos peregrinos argumentos, para tentar bosquexar o inexpresable que fixo deste concerto unha experiencia tan arrebatadora e fascinante. A coidada e colorista posta en escena, o virtuosismo sobrio en branco e negro dos músicos, e a complicidade do público, foron un acompañamento perfecto para a gozosa incorrección destas cantareiras. Se o perfecto precisa de corrección, o imperfecto sempre é nai necesaria do sublime. Primitivas e matriarcais sobre as táboas do escenario, as Leilía fórono: sublimes, que non imperfectas. Elevaron a voz de tantas e tantas xeracións de mulleres galegas á categoría de universal, coma un triángulo inscrito na circunferencia expresaron o colectivo e comunal feminino dun pobo, tanto que nestes tempos de revivals diversos fixeron que me sentise case neoplatónico. A voz da muller galega -da muller labrega- alambicada en idea. Digo os seus nomes: Rosario, Patricia, Merchi, Felisa, Montse e Ana. Fostes como poñerlle ferreñas ao arco da vella. E aínda que o arco da vella non é tal sen todas as súas cores, teño que repetir o nome de Felisa. A culpa é de Marilar Aleixandre e do seu poema "Corazón de sal". Hai moi poucas cancións que me provoquen arreguizos na caluga. En tempos de virxindade adolescente, era algo que me pasaba co só de guitarra de "Confortably numb" de Pink Floyd, con certas pasaxes de frauta do "Thick as a brick" de Jethro Tull ou co "Arabesco nº1" de Debussy. O venres 24 de febreiro de 2012, xa no entretempo que vai da primavera ao outono da vida, sentino ao escoitar a Felisa Segade cantar "Corazón de sal". A música galega aínda non deu unha icona como Amalia Rodrigues en Portugal. Pero, dende este concerto, eu teño para min a voz de Felisa Segade. Se cadra non tan académica como a doutras excelentes vocalistas da nosa música; pero, precisamente por iso, racial, telúrica e, por suposto, sublime como ningunha. |
NOS_22174 | Anuncian mobilizacións se o Ministerio non estende a indemnización por despedimento aos contratos actualmente en vigor. | O Ministerio de Ciencia e Innovación acaba de sacar a información pública o borrador da nova Lei de Ciencia, chamada a mellorar as condicións da investigación no Estado español. Con todo, o Executivo estatal deixa de lado a reivindicación de máis de 15.000 investigadoras e investigadores, aos que non recoñecerá o dereito a ter unha indemnización o finalizar o seu contrato, segundo denuncian desde asociacións como a Rede Galega pola Investigación (InvestiGal) ou a Asemblea de Investigadoras de Compostela (AIC). A este respecto, explican que a nova regulación dos contratos pre e posdoctorais recoñece o dereito a 12 días de salario por ano traballado, mais esta medida só afectaría aos contratos que se asinen desde a súa entrada en vigor. A indemnización por fin de contrato é unha "reivindicación histórica" que, critican, o Executivo está disposto a negar "aos investigadores e investigadoras que máis sufriron as consecuencias da crise sanitaria", lembran as afectadas. Ademais, inciden en que a nova lei deixa outras cuestións sen abordar, como a elaboración dun Estatuto do Persoal de Investigación ou o incremento da retribución mínima dos contratados predoctorais. Por todo isto, as dúas asociacións galegas, xunto con outras sete do resto do Estado, anuncian o seu "rotundo rexeitamento" ao que consideran unha discriminación "inxusta". Neste senso, advirten de que, se non hai rectificación por parte do Ministerio de Ciencia para que a medida afecte a todos os contratos en vigor, convocarán mobilizacións en diferentes cidades o vindeiro 7 de febreiro, coincidindo coa comparecencia da asociación que engloba estas entidades no Congreso das Deputadas. |
NOS_31079 | O pacto entre o Estado e as FARC-EP impulsou, entre outras medidas, unha reforma agraria integral no interior de Colombia. A pesar dalgúns éxitos á hora de implementar os acordos, desde a sinatura foron asasinados 1.269 líderes sociais e defensores dos dereitos humanos. | Conferencias, actos conmemorativos, celebracións e até unha gran feira con produtos producidos polas cooperativas de ex combatentes das Forzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Exército do Pobo (FARC-EP) en Bogotá, renden homenaxe aos acordos de paz asinados hai cinco anos co Estado colombiano, daquela gobernado por Juan Manuel Santos. O secretario xeral da Organización das Nacións Unidas, António Guterres, chegou a última hora desta segunda feira a Colombia para acompañar a conmemoración da data, "nun mundo no que desafortunadamente vemos tantos conflitos é moi importante visitar un país no que se constrúe a paz", defendeu. Durante a súa visita, ademais de participar en diversos actos, xuntouse co presidente Iván Duque e máis con Rodrigo Londoño, antigo líder das FARC e presidente do Partido Comúns, que, até este ano, denominábase Forza Alternativa Revolucionaria do Común. Tras catro anos de negociación na Habana (Cuba), os acordos asináronse o 24 de novembro de 2016, após un plebiscito no que se impuxo o "non" cun 0,4% máis que o "si" -cunha participación do 37% do censo- por mor da campaña dirixida polo ex presidente Álvaro Uribe apoiado nas igrexas evanxélicas, que criticaban a "identidade de xénero" dun texto no que se garantían os dereitos das mulleres e das persoas LGBTI+. Reforma rural integral O acordo entre o Estado e as FARC compúñase de seis puntos. O primeiro estivo dedicado á reforma rural integral, unha das grandes reivindicacións da guerrilla. No pacto, o Executivo comprometeuse a entregar 10 millóns de hectáreas ás comunidades, 3 de xeito gratuíto e 7 por medio de cesións dun Fondo de terras. Tamén se abordou a participación política, para evitar que se repetira a situación de Unión Patriótica, o partido impulsado polas FARC na década de 1980 e que, coa participación do Estado, sufriu o asasinato de 3.500 militantes, incluídos dous candidatos presidenciais. Así como a retirada das armas e a reintegración á vida civil de 13.000 combatentes, asinouse loitar contra o narcotráfico con axudas para que as e os labregos pasen a unha actividade legal. Os últimos puntos refírense á implementación e verificación do proceso e á reparación ás vítimas, para o que se creou un órgano paralelo ao sistema de Xustiza, a Xurisdición Especial para a Paz. Porén, a posta en práctica destes acordos non está exenta de obstáculos, en primeiro lugar, o presidente Duque, de Centro Democrático, o mesmo partido do ex mandatario Uribe, que ademais de defender a solución militar para rematar co conflito foi investigado por ofrecer beneficios a paramilitares para declarar que el non tivera relación coas Autodefensas, a bandas financiada por narcotraficantes e latifundistas para combater as FARC. 1.269 asasinatos Ao tempo, a desmobilización da guerrilla unida á falta de presenza do Estado permitiu que organizacións herdeiras das Autodefensas se fixeran con parte do territorio, utilizando a violencia para garantir os beneficios do narcotráfico. Desde a sinatura do acordo de paz, foron asasinados 1.269 líderes sociais e defensores dos dereitos humanos. Os proxectos cooperativos inundan o rural colombiano A volta á vida civil das e dos combatentes das FARC implicou a creación de centos de empresas cooperativas nas zonas menos desenvoltas de Colombia: compañías para transformar a froita, carpintarías, gandaría sostíbel ou proxectos ecoturísticos. Unha das primeiras en aparecer foi Ecomún, xestionada por 37 persoas desmobilizadas, que produce café, tecidos e peixe a través dunha piscifactoría. |
PRAZA_8237 | As discrepancias son boas, mais non os ataques, os insultos, os continuos receos e descualificacións mutuas entre uns e outros sectores do nacionalismo, máis dividido que nunca. A xente asiste atónita a este espectáculo, e loxicamente non o entende. Non pode entendelo sobre todo agora, cando a nave está a afundir, e mentres seguimos cos nosos debates bizantinos | Pouco despois das últimas eleccións, noutro artigo, aseguraba que ía facer un seguimento das reaccións postelectorais e demais consecuencias da última cita coas urnas. Non o faría, porque, farto de tanto veleno nos comentarios, de tantos insultos, calumnias e cainismo duns contra outros e viceversa, o meu ánimo decaeu e decidín deixar momentaneamente as reflexións, polo menos no ámbito da política strictu sensu. Mesmo alguén houbo tan listo que creu descubrir a pólvora cando descubriu que asinaba como O Xornalista Indesexable (cando a ninguén llo ocultei). Retomo así o politiqueo contra a vontade da xente que me quere, mais só esporadicamente e con motivo das últimas e importantes decisións tomadas na política galega, sobre todo no seo do nacionalismo. E isto que acabo de dicir como declaración de intencións tamén. Non deixo de ser un ninguén, unha persoa máis do común, mais non por iso menos cidadán e con menos dereito a opinar; un mozo no paro pero non parado que pode ser prototipo (que non arquetipo) de moitos e moitas dos que conforman ese 52% da mocidade galega desempregada, sen curro, sen casa e sen futuro, mais tamén sen medo, como reza a consigna dalgunhas asociacións estudantís, tan acertada. E non vou ser tan petulante para dicir que o que penso eu o pensa a maioría da miña xeración, pero si direi que aquí expresarei o sentir de moitísima xente. Penso que o de máis xente que o que representan outros columnistas. Atopámonos, recorrerei á fórmula tan manida, nunha encrucillada da política e do réxime nacidos trala morte de Franco e que chamaremos II Restauración Borbónica, mais tamén nunha encrucillada do nacionalismo galego. É paradoxal que, ao tempo que no plano estatal a tendencia sexa a da unión, a da superación das vellas estruturas partidarias e a creación de plataformas unitarias que expresen o sentir cidadán para loitarmos todos xuntos contra o poder do capital, no ámbito nacional galego, e o do nacionalismo moi nomeadamente, a tendencia sexa a contraria. As discrepancias son boas, mais non os ataques, os insultos, os continuos receos e descualificacións mutuas entre uns e outros sectores do nacionalismo, máis dividido que nunca. A xente asiste atónita a este espectáculo, e loxicamente non o entende. Non pode entendelo sobre todo agora, cando a nave está a afundir, e mentres seguimos cos nosos debates bizantinos. "Somos galegos e non nos entendemos". Dime un boísimo amigo italiano que coñece bastante ben este país que tanto españois coma galegos temos tendencia a divagar e acabar pelexándonos sen ningún sentido. Como dicía Marx, a teoría non serve de nada sen a praxe, e de nada serven as palabras se non van acompañadas de accións. Deberiamos deixarnos por un tempo de discutir sobre cal é o modelo, só un intre, e examinar o que estamos facendo e fixemos ao longo da nosa traxectoria, para comprobar se se cumpre a correspondencia entre verbas e feitos, ou se polo contrario media un abismo. Porque como dicía o poeta, camiñante non hai camiño, faise o camiño ao andar. E algúns falando parados din camiñar. O voceiro de Anova, Beiras, opina a título persoal nunha entrevista que antes de lanzar iniciativas soberanistas que deberían ter como principal impulsor a sociedade, hai que afondar na conciencia social e nacional, e polo tanto non é o momento de presentar iniciativas simbólicas de declaración de soberanía sen ningún efecto práctico e que non entendería esa sociedade máis preocupada polas loitas concretas do día a día. . "Non abonda reclamar soberanía nacional, ten que ser tamén popular, dende un prisma de esquerda, da maioría social", e "en Galiza hai que contribuír a crear unha elevación do nivel de conciencia social do pobo galego en canto á súa identidade como pobo e aos seus dereitos políticos", é o que di. Entón saen á palestra os iluminati, e macroempresarios que ata hai ben pouco non tiveron reparo en bicarlle a man a ex ministros de Franco e devotos franquistas ata o leito de morte, que andaron en partidos de dereita españois e por riba gozaron de todas as vantaxes que lle ofrecía ese "inimigo español", veñen chamar "españolistas" aos partidos de traballadores que teñen unha estratexia distinta para recuperar a soberanía popular, insultando a toda a base de Esquerda Unida, e o mesmo lles chama ós que teñen o valor e a decencia de coligarse con eles, superando os matices e intereses partidarios e traballando polo ben común, é dicir, Anova. O máis fácil e recorrente, non obriga a pensar, é inventar que Beiras é teledirixido por Cayo Lara, e quedas cheo (mais non de razón). Calquera posicionamento rico en matices vai ser interpretado como branco ou negro, e manipulado até a saciedade. Xa sabemos que non son bos tempos para o pluralismo e a independencia (en calquera dos sentidos), e que a demagoxia e o populismo patrioteiro van aflorar á mínima, mesmo por parte de quen se autodenomina non populista. Dime de que presumes e direi de que careces. Neste contexto, Anova non participa oficialmente nunha manifestación soberanista por non facerlle o xogo a outras forzas e por seguir unha táctica distinta na reclamación desa soberanía, e resulta que xa non é soberanista. Non será máis acertado pensar que Anova non defende ese camiño de autorreferenciarse sempre? Non estou dicindo que non haxa que mobilizarse, nin estou menosprezando o xesto das forzas que se manifestaron o 3M: só estou cuestionando o método, e chamando a reflexionar sobre el. O soberanismo hai que reclamalo acompañando á gran maioría da sociedade civil (que non era a que estivo o 3M, por moi doloroso que resulte recoñecelo), facéndoa reflexionar en cada loita concreta (a sanidade, a educación, os recursos naturais, etc.) se non sería moito mellor xestionar nós o noso e gobernarnos nós mesmxs (é dicir, exercendo plenamente a soberanía). Á maneira en que os portugueses saíron á rúa para dicir "que se lixe a Troika". Esa foi para min unha verdadeira manifestación soberanista, porque unha masa crítica realmente importante saíu a reclamar soberanía, igual que tamén me pareceu máis soberanista a mobilización en Ferrol pola sanidade ese mesmo día, ou a de antonte en Monforte. Esas parécenme maneiras máis intelixentes e efectivas de reclamala. O erro de Anova é non dar o debate nas asembleas para decidir que entende por soberanía. Mentres, o BNG fai unha asemblea nacional na que segue marcando distancia respecto das outras forzas de esquerda que non poñen o acento na cuestión nacional, e iza máis que nunca a bandeira do soberanismo, sen entrar no importante: a que tipo de soberanismo se refire, e que modo vai empregar para conquerilo. Como dicía o gran activista Howard Zinn, e recorda Chomsky, os grandes cambios son o resultado das "incontábeis pequenas accións de xente descoñecida que está na base deses momentos grandes que entran no rexistro histórico. Un rexistro que será equívoco e en gran parte carente de autoridade se se cortan esas raíces ao pasar polo filtro da doutrina e do dogma". A historia e a política hai que facelas como el, dende abaixo, e non pretender escribir nós sós as liñas que xa escribe a sociedade. Dito isto, TODAS as formacións políticas sen excepción deben facer exame de conciencia e acto de contrición, porque ningunha se salva das críticas, como ha de ser. Porque a cidadanía comezamos a estar fartxs de todo. Fartxs de que cada un queira ter a Verdade absoluta e non se fagan a máis mínima autocrítica: xs do BNG criticando a Anova por pouco soberanista e a Compromiso por ser pouco de esquerda; xs de Compromiso ao BNG por ser demasiado de esquerda e axs de Anova por ser demasiado comunistas e pouco soberanistas; xs de Anova a BNG e Compromiso por non ser tan de esquerdas como quererían, e mesmo dentro de Anova uns a outrxs por consideralxs pouco comunistas ao seu ver. Todo dende as ópticas máis estreitas e menos imparciais, máis metidas en si mesmas. Ao final isto parece unha versión galega da Vida de Brian. Todas e todos temos que mudar: Anova ten que superar as contradiccións internas entre o vello e o novo, os desexos dunha minoría de conformar outro partido tradicional máis, igual de xerarquizado cós existentes, ou un partido-movemento verdadeiramente asembleario, horizontal, aberto, participativo e radicalmente democrático, que é o que está na mente da inmensa maioría dos seus fundadores e militantes dende o principio. Ten que ser moito máis disciplinada e organizada, superar o excesivo protagonismo da figura de Beiras e formar novos liderados, e os seus representantes seren máis profesionais sen por iso ter que renunciar á frescura nin converterse en políticos profesionais. Convocar máis asembleas e reforzar os mecanismos de participación para que se faga realidade e consolide ese proxecto de abaixo arriba que tan ben principiou, deu e está dando os seus froitos. O BNG ten que mellorar a súa comunicación e establecer máis diálogo coa sociedade, implicarse máis en todos os movementos sociais (non só os dirixidos por el) sen pedirlles carné nacionalista nin tentar tutelalos, iniciar unha relación radicalmente nova con ela e eles. Superar os dogmatismos e os vellos prexuízos para integrarse e reforzar coa súa evidente experiencia e valía nesa plataforma de acción, fronte popular ampla ou como se queira chamar, que xa existe, mantendo a denominación AGE ou rebautizándoa, tanto ten, pero uníndose a outrxs non só na mesma coordenada para facer fronte ao espazo electoral cada vez maior da dereita e o que vai ser o seu intento seguro de roubar máis reducindo o número de escanos no Parlamento, é dicir, a democracia. Compromiso terá que definirse e elixir entre ser un partido socialdemócrata, ou socioliberal e que acolle postulados de dereita. Non se entende que algúns cacarexen que son socialdemócratas cando a socialdemocracia nunca marxinou os comunistas nin desprezou o marxismo, a non ser que teñan unha ensalada de ideoloxías. Non estaría nada mal, é mais, sería positivo que houbese unha dereita nacionalista que dividise o voto do PP; mais namentres non se deciden, restarase forza, credibilidade e oportunidades á posibilidade dunha candidatura conxunta para as europeas. Pola súa banda, Esquerda Unida, que tamén celebrará Asemblea Nacional esta primavera, deberá tamén definirse con respecto á cuestión nacional. Xa o fixo na candidatura conxunta de AGE, asumindo explicitamente o dereito de autodeterminación do Pobo Galego como por outra parte recollen os seus estatutos, mais terá que facelo de modo moito máis claro e decidido e, en última instancia, apoiar unha eventual declaración de soberanía que non implica renunciar á súa aposta federalista, senón recoñecer o dereito a decidir da cidadanía galega. Iso se quere manter a credibilidade de AGE cara ao exterior e a unidade de acción cos seus compañeiros de coalición. E, finalmente, á marxe da que debería ser unha gran fronte popular de esquerda, non sistémica, o PSdeG terá que facer primarias para elixir unha nova dirección, e decidir entre deixar de ser un dos piares do réxime, ou acabar esmorecendo entre as ruínas do bipartidismo decadente dentro do cal lle queda cada día menos credibilidade para a esquerda social. O PP, entre desaparecer e ilegalizarse, mais a súa práctica cada vez máis parecida á dunha banda mafiosa en defensa dos intereses dunha oligarquía só supón unha ameaza constante á democracia. Todxs xuntxs gañaríamos se quixéramos, se houbese vontade política de axuntar esforzos, como xa fixera Castelao tendendo pontes entre galeguistas, comunistas, socialistas, republicanos e ata anarquistas: "sendo demócratas verdadeiros e arelando a unión fraternal de tódolos leaes, estamos dispostos a ceder, tamén, da nosa posición doutrinal, canto sexa preciso para construírmos o futuro benestar da nosa Terra. Frente a un separador sentímonos intransixentes; frente a un amigo sentímonos dispostos a pactar; frente a un irmán somos capaces de ceder parte do noso ideario". É o que a cidadanía demanda a berros nas rúas. De nós depende escoitar ou seguir facendo ruído. E agora, xa poden comezar a facer ruído! Insultar, mentir, facer mofa... Todo é válido nas redes... Aquí o bufón ao seu servizo. Mais prefiro que o fagan nos meus aposentos, no facebook ou no blog, para que polo menos poida verlles as caras ou estar máis preto disto. Non, en serio: estarei encantado de intercambiar impresións respectuosas e construtivas sobre as ideas expostas neste texto. Mais non imos converter esta Praza en circo... |
PRAZA_1095 | UGT debulla nun informe a perda de máis de 538 millóns de euros de gasto nos servizos públicos en Galicia desde 2011 e a drástica redución de traballadores públicos, así como a "externalización de funcións e actividades" básicos para o mantemento do Estado de Benestar. | A Federación de Servizos Públicos de UGT está a desenvolver unha campaña para alertar do deterioro dos servizos públicos desde a chegada do PP ao poder, tanto no Estado como na Xunta. Baixo o lema Menos servizos públicos. Menos dereitos. Menos emprego, o sindicato denuncia "as políticas de recortes" que están a "desmantelar as administracións públicas". O orzamento da Xunta en servizos públicos caeu en máis de 538 millóns de euros desde 2011 A análise, que abrangue os tres últimos anos (2012-2015) destaca a perda acumulada e moi elevada do gasto en servizos públicos, o que supón "unha redución en canto á cobertura e á calidade" destes servizos. En cifras, UGT destaca no seu informe que o orzamento neste ámbito da Xunta caeu desde 2011 en máis de 538 millóns de euros, unha diminución do 8%. Por áreas de actuación, a caída foi do 6,7% en acción e promoción social -cunha diferenza de 50 millóns entre 2015 e 2011-; do 49% en promoción do emprego (dos 354 millóns de hai catro anos aos 193 dos últimos presupostos); do 4% en sanidade; do 8% en educación ou do 32% en cultura, con case 30 millóns menos que en 2011. O gasto en promoción de emprego caeu case un 50% en catro anos; a redución en cultura foi do 32% Estes elevados recortes orzamentarios chegaron, como lembra UGT, derivados do Plan de Estabilidade que o Goberno central presentou ante a UE e que consistiu en "recortar o financiamento das administracións públicas coa escusa de reudcir o déficit". "E a consecuencia é clara, a menor orzamento, menos servizos e menos dereitos", insiste o sindicato, que renega do lema que o PP e o Executivo utiliza para presumir de logros na administración pública: "Máis, con menos, peroo mellor". "Queda totalmente rebatido pola situación real destes servizos públicos, a merma da súa calidade e cobertura e o desampara da cidadanía... Tórnase, xa que logo, en 'menos, con recortes, e moito peor", engade. A actitude por parte do Goberno, segundo UGT, provocou que as súas medidas durante a presente lexislatura estivesen "baseadas exclusivamente en tres premisas, reducir os servizos públicos en extensión, cobertura e calidade; unha aplicación moi rigorosa do novo artigo 135 da Constitución para reducir o investimento público e social coa escusa da redución do déficit; e a supresión de empregados públicos e empeoramento das súas condicións laborais". UGT denuncia tamén a "externalización de funcións e actividades" que acada "cotas alarmantes no sector público" O sindicato denuncia tamén a "externalización de funcións e actividades", que acada "cotas alarmantes no sector público" ou o "revisionismo legal destinado a reducir a extensión e cobertura destes servizos públicos aos cidadáns" a través de numerosas normativas e leis que acaban por prexudicar a poboación. Do mesmo xeito, o informe insiste nun volume de emprego público "baixo mínimos" provocado polos "recortes en gastos de persoal, as taxas de reposición, amortizacións, xubilacións, despedimentos ou externalizacións" que "reduciron drasticamente" o persoal. Isto provoca que se "poña en perigo a correcta prestación de servizos públicos á cidadanía, tal e como aparecen configurados na Constitución", xa que estes empregados públicos "son os que garantenn o desenvolvemento do Estado de Benestar". Galicia tería perdido máis de 7.500 empregos públicos en dous anos, moitos máis de ter en conta os contratos temporais e de substitución Desde 2012 e ata 2014, en Galicia teríanse perdido 7.524 empregados públicos. 1.510 teríanse eliminado na Administración Xeral do Estado, 108 en Educación, 749 na Xunta e 4.900 na Administración Local. Non se inclúen nestas cifras, non obstante, os contratos temporais e de substitución Ademais, e en canto ao Sergas, os datos oficiais da Administración galega falan de 257 traballadores menos, pero segundo un estudo de FSP-UGT, a perda de emprego público no ámbito sanitario ascendería a 1.005 persoas no mesmo período. |
NOS_7120 | Este domingo, e após a multitudinaria marcha do 17M, quen nos fala en VenhanMais5 é o presidente da Mesa pola Normalización Lingüística, Marcos Maceira. | -Como avalías o estado actual do galego? -A situación da lingua é mala. Nin sequera é necesario facer unha análise polo miúdo dos datos porque está á vista dos ollos de calquera. É imposíbel facer unha vida plena en galego como acontece por exemplo coas linguas oficiais dos estados. O galego está excluído de practicamente todos os espazos, e onde está é só porque hai unha forza social que fai que estexa, con moitas dificuldades. Non hai ningún goberno que apoie a lingua senón o contrario. Quen máis promove a exclusión do galego é o propio goberno autonómico. Aí están os datos no ensino, onde é tratada como lingua extranxeira ou residuo arqueolóxico; ou as discriminacións continuas polo uso do galego no ámbito do consumo. Algo tan simples e tan natural en calquera lingua realmente oficial como abrir unha conta bancaria, ou asistir a un filme en versión orixinal, ou dobrada, ou lexendada en galego, ou chamar a un servizo de atención para solucionar unha avaría doméstica, é materialmente imposíbel en galego. Poderíamos seguir así páxinas e páxinas. E que fai o goberno cos nosos recursos para pór cabo a isto e garantir algo tan básico? Non só non fai nada senón que se adica a destruír o que a sociedade tivo que construír sen o seu apoio e suplindo a acción da Xunta. A perda de falantes tamén é consecuencia disto. Pola contra, tamén aumentou a conciencia dos falantes, o que dá un motivo para a esperanza porque iso é o que pode facer mudar a situación. Se hoxe existe o galego, por moi precaria que sexa a situación, é só por vontade dunha parte considerábel da sociedade, contra todo un Estado, incluíndo aquí a Xunta ao seu servizo. -Que evolución agardas da lingua a cinco anos vista? -Pola parte con máis medios e recursos para actuar, a da Xunta, non agardo nada cando menos nos próximos 3 anos. Ningunha mudanza política en Galiza sería real sen mudanzas a favor do idioma. A mellora de Sermos non só depende da vontade do propio medio, senón tamén da maior implicación das persoas que apoiamos os medios en galego Pola parte da sociedade están a se desenvolver iniciativas para recuperar usos para a lingua e levantar os vetos impostos ao idioma. Podo falar de accións como a ILP que está a promover a Mesa para garantir o dereito a usarmos o galego nas relacións socioeconómicas, mais tamén do traballo que desenvolven ducias de colectivos diariamente en ámbitos moi diversos, desde o ensino ás festas, ás redes sociais, ou o lexendado aberto de filmes mesmo utilizando a vantaxe de contarmos cun espazo lingüístico como o galego-portugués. O propio nacemento de medios en galego por iniciativa social, como Sermos, naquel momento de desaparición de cabeceiras na nosa lingua, é indicativo disto. Se conseguirmos que a sociedade se active máis e se implique na defensa dunha necesidade fundamental para existencia digna de calquera pobo como é a lingua, o galego ten moito futuro por diante. -Que esperas de Sermos nos próximos cinco anos e en que cres que debemos e/ou podemos mellorar? -É un logro termos imprensa dixital en galego e un semanario en papel en todos os quioscos do país. Mais non temos que nos conformar con iso. Por iso espero que mellore en todos os aspectos. A lingua galega precisa que no xornalismo e en todos os espazos onde se recuperou haxa cualidade. Claro que iso non só depende da vontade do propio medio, tamén de maior implicación das persoas que apoiamos os medios en galego. Tamén para suplir a acción institucional, que para os medios en galego non dá nin migallas. |
NOS_43924 | 1.112 votos a prol da candidatura encabezada por Ana Pontón, 1 abstención e 19 votos en contra. Pontón é reeleita, pois, como portavoz nacional e reforza o seu liderado, ao superar largamente o nível de apoios co que accedeu ao cargo na XV Asemblea Nacional (98,2 por cento hoxe face 85,31 de febreiro de 2016). | Un grao de cohesión interna non visto en moitos anos. Isto é o que se tira das votacións emitidas esta tarde na XVI Asemblea Nacional do BNG. Informe de xestión da dirección saínte Votos a favor: 1.033. Votos en contra: 3 Abstencións: 12. Teses Políticas Votos a favor: 1.002; 96,8 por cento dos votos. Votos en contra: 5; 0,4 por cento. Abstencións: 28; 2,7 por cento Novos Estatutos: Votos a favor: 1.027; 97,3 por cento dos votos Votos en contra: 1; 0,09 por cento Abstencións: 27; 2,6 por cento. Candidatura ao consello nacional encabezada por Ana Pontón. Votos a favor: 1.112; 98,23 por cento Votos en contra: 1; 0,08 por cento. Abstencións: 19; 1,7 por cento. |
PRAZA_17856 | Cada persoa no seu día a día, pero tamén os Estados, as comunidades autónomas e por suposto os municipios, teñen un papel moi importante no cumprimento dos ODS, xa que poden tomar medidas para que se fagan realidade tanto na nosa contorna coma nos denominados países do Sur. | "Garantir unha vida sa e promover o benestar para todas as persoas en todas as idades". Así reza o terceiro dos 17 Obxectivos de Desenvolvemento Sostible que os Estados membros da ONU fixaron a finais de 2015. Na consecución dese fin se centra tamén o labor de boa parte das traballadoras e traballadores de distintas organizacións que arriscan as súas vidas achegando axuda de emerxencia en crises de distintos lugares do planeta e aos que hoxe se lles rende tributo, no Día Mundial da Asistencia Humanitaria. O Fondo Galego de Cooperación reserva nos seus orzamentos unha partida para contribuír a paliar estes desastres, facendo así partícipes ás deputacións e concellos socios da solidariedade coas poboacións afectadas, máis alá dos proxectos de desenvolvemento que apoian cada ano. Deste xeito, nos últimos tempos cofinanciáronse intervencións logo dos terremotos en Haití e Ecuador ou tras o paso do tifón Haiyán por Filipinas. Tamén colaboramos na dotación de material médico e no tratamento psicolóxico de nenas e nenos en Palestina, na reconstrución dun centro sanitario e na adquisición de alimentos para os campamentos saharauís ou na achega de artigos para combater a vaga de frío na ruta dos Balcáns que seguen as persoas refuxiadas. Todo isto da man de entidades especializadas, como a Axencia de Nacións Unidas para os Refuxiados de Palestina (UNRWA-España), a Cruz Vermella ou Alto Comisionado das Nacións Unidas para os Refuxiados (ACNUR), cuxa ampla experiencia garante a eficacia da axuda. O esforzo do persoal destas e outras entidades, traballando man a man coa poboación e as autoridades locais cando é viable, contribúe a que nas últimas décadas se teñan dado avances no ODS 3 coma o aumento da esperanza de vida ou a diminución da mortalidade infantil. Tamén se mellorou no acceso a auga limpa e ao saneamento, áreas que o Fondo Galego ten impulsado en países coma Cabo Verde, e reduciuse a incidencia de enfermidades como a malaria ou a sida. No entanto, cómpre seguir atallando estas e outras doenzas, como a tuberculose ou a hepatite, así como ofrecer unha cobertura sanitaria universal e o acceso aos medicamentos. Metas que podemos axudar a acadar nos países máis desfavorecidos, pero polas que os gobernos tamén deben velar na nosa propia contorna. Os accidentes de tráfico, as enfermidades de transmisión sexual ou a contaminación son algunhas das problemáticas recollidas no Obxectivo de Desenvolvemento Sostible número 3 e sobre as que os gobernos rexionais e locais poden incidir de xeito directo, por exemplo mediante a súa planificación urbana ou a promoción do transporte público, para fomentar estilos de vida máis saudables. Cómpre apuntar tamén, neste senso, a importancia das actividades de educación e de sensibilización, nas que o Concello de Lousame vén traballando desde hai anos man a man co Fondo Galego. Sen ir máis lonxe, con motivo do Día Mundial do Medio Ambiente acolliamos na vila o espectáculo 'Ti tamén contas', da Tropa de Trapo, que fixo reflexionar a máis de 70 estudantes de Primaria. Cada persoa no seu día a día, pero tamén os Estados, as comunidades autónomas e por suposto os municipios, teñen un papel moi importante no cumprimento dos ODS, xa que poden tomar medidas para que se fagan realidade tanto na nosa contorna coma nos denominados países do Sur. Publicidade |
NOS_29079 | O certame excluía inicialmente o galego das súas bases, o que derivou nunha iniciativa de boicot ás conservas. | A conserveira Jealsa-Rianxeira convocou nas súas redes sociais un concurso de relatos, Relatos del mar, en cuxas bases se excluía no primeiro momento o galego como lingua coa que poder participar. O feito xeraba unha importante polémica en internet e derivaba nunha proposta de boicot aos produtos da conserveira. Nesta liña expresábase a escritora Helena Villar Janeiro ao explicar "Velaí un insulto ao mar galego, á xente que traballa nel, a Galiza e a Rianxo". "Como non teño ningún poder para que a lingua de Galiza non quede excluída deste concurso", sinalaba a escritora, "exercerei o poder de consumidora desde este momento. Nin outra lata de Rianxeira entrará nesta casa rianxeira. A fe non". Após as reaccións que se sucederon a través das redes entre a opinión pública e a esta iniciativa de boicot, a empresa conserveira inclúe agora entre os requirimentos para poder participar en Relatos del mar, que as obras deben remitirse en lingua castelá ou galega, a elección da persoa participante. Así e todo, a comunicación desta empresa, cuxa fábrica principal sufriu un incendio o pasado mes de maio e polo que contou co apoio inmediato da Xunta de Galiza, mantén o castelán como lingua prioritaria, desde a páxina web até redes sociais como Facebook. |
NOS_52544 | Até 6,2% da poboación sufriu "carencia material e social severa" en 2021. | 25,2% da poboación galega, 679.303 persoas, están en situación de risco de pobreza ou exclusión social, segundo indica a enquisa de condicións de vida de 2021 do Instituto Estatal de Estatística (INE). Será a Galiza golpeada por unha nova crise económica? O indicador calcúlase a partir das taxas de persoas en risco de pobreza, de 20,2%, con carencia material e social severa, de 6,2%, e residentes en fogares con baixa intensidade no traballo, de 10,2%. A cifra de 6,2% correspóndese cun total de 167.130 persoas que se atopan en situación de carencia material e social severa. Unha situación de emerxencia social que empeora con respecto aos anos previos. Se ben a taxa de risco de pobreza, de 20,2%, baixou en relación á de 2020, de 22,1%, hai que ter en conta que esta subiu progresivamente desde 2014, cando era de 15,4%. O indicador de carencia material e social severa, de 6,2%, si subiu en relación ao 2020, pasando a ser practicamente o dobre, xa que este era do 3,2%. Por outra parte, a porcentaxe de persoas que residen en fogares que padecen baixa intensidade no traballo tamén subiu, de 8,7% a 10,2%. A propósito da pobreza enerxética Segundo a Enquisa de condicións de vida do INE do ano 2021, analizada esta sexta feira por UXT nun informe, as persoas galegas teñen unha renda media por fogar de 27.698 euros, por debaixo dos 30.552 do resto do Estado, e unha renda media por persoa de 11.453 euros ao ano, tamén inferior á media estatal, de 12.269. Ademais, tan só 61,07% das persoas en paro da Galiza teñen cobertura do desemprego, e dese total, tan só 43,8% teñen prestacións contributivas, polo que o resto, que perciben subsidios ou rendas activas de inserción, perciben contías máis limitadas. Por outra parte, un total de 540.537 pensións na Galiza, 70,4% do total destas prestacións, son inferiores aos 1.000 euros ao mes, porcentaxe que sobe a 83% no caso das mulleres. Ademais, 169.188 pensións son inferiores aos 500 euros. A contía das pensións das mulleres é 32,8% inferior á dos varóns na Galiza A emerxencia social tamén atinxe ás persoas con emprego, unha situación que se ve incrementa ante a perda de poder adquisitivo da poboación galega, pois mentres que até xullo os salarios subiron na Galiza unha media de 3,79%, a inflación interanual nese mes foi de 11,5%. A secretaria de políticas sociais de UXT, María Isabel González Jardón, defendeu esta sexta feira que ante a situación de emerxencia social "os salarios teñen que medrar na mesma medida que o fan os prezos, polo que hai que garantir as cláusulas de revisión salarial". Ademais, sinalou que "para protexer ao colectivo de persoas traballadoras máis vulnerábeis, é imprescindíbel facer unha aposta decidida por incrementar o salario mínimo". Susana Méndez, secretaria de Organización da CIG, declarou a Nós Diario que "as cifras de poboación galega en situación de pobreza ou risco de exclusión social son escandalosas". Méndez afirmou que "desde a CIG xa viñamos advertindo" das consecuencias dunhas "políticas antisociais desenvoltas, primeiro, coa escusa da crise de 2008, despois coa da pandemia de Covid-19, e agora a conta da guerra en Ucraína" que "non levaban outro camiño que precisamente este, un enorme aumento da pobreza, en paralelo ao aumento da precariedade e da perda de dereitos". Soben 34% as persoas que perciben o Ingreso Mínimo Vital Un total de 19.026 prestacións de Ingreso Mínimo Vital (IMV) beneficiaron ao redor de 46.428 persoas durante o pasado mes de xuño na Galiza, un aumento de 34,2% con respecto ao mesmo mes do ano anterior, estima CCOO nun informe ao que tivo acceso Nós Diario. O sindicato calcula que a contía media da prestación por fogar situaríase en 507,32 euros e por persoa beneficiaria en 207,90 euros. O IMV "é positivo mais aínda é insuficiente para dar resposta á cifra de 20,2% da poboación galega que está en risco de pobreza", sinalou a responsábel de Emprego de Comisións Obreiras, Maica Bouza, a este xornal. Como adoita acontecer nas prestacións de carácter asistencial, o número de mulleres perceptoras do IMV é superior ao dos homes, neste caso o número de perceptoras é máis do dobre que o de perceptores, 13.006 mulleres fronte a 6.020 homes. |
NOS_40413 | Demanda que 60 contratos eventuais pasen a indefinidos. Este ano, Inspección de Traballo xa tería obrigado o xigante textil a regularizar a situación de 30 traballadoras temporais. | O mesmo día en que Inditex reunía a súa xunta xeral de accionistas —a compañía obtivo un beneficio neto de 668 millones de euros o primeiro trimestre deste ano fiscal, cuns ingresos por vendas de 5.654 millones en idéntico período— a UXT realizaba unha concentración en Compostela para denunciar a política laboral da compañía. A mobilización producíase en paralelo ao xuízo polo despedimento de dúas traballadoras de Zara. A principal demanda da UXT é que certos contratos eventuais, que a central reputa como "fraudulentos", se tornen en indefinidos. Estima que a situación afectaría por volta de 60 persoas. Segundo dados fornecidos polo sindicato, no que vai de ano Inspección de Traballo xa tería obrigado Inditex a regularizar 30 contratos eventuais. En declaracións a Radio Coruña-SER, Álvaro Cagigal, de UXT Comercio, afirma taxativo que "a propia empresa sabe que eses contratos son fraudulentos", polo que "non teríamos que chegar ao xulgado". Nos actos de conciliación tidos até o de agora, a compañía veu oferecendo ás persoas demandantes indemnizacións por despedimento improcedente, sinal de que admiten que a situación contractual destas traballadoras era irregular. "Se son persoas útiles, se recoñecen que os contratos terían que ser indefinidos, por que chegamos a esta situación, por que chegamos ao xulgado?", pergúntase Caxigal. Inditex oferece unha indemnización por despedimento improcedente, mais as traballadoras o que queren é manter o seu emprego, din desde a UXT. A compañía non contempla polo momento a hipótese de as reintegrar ao seu posto de traballo. De acordo co expresado por Cagigal á axencia EFE, Zara só voltaría a contratar as traballadoras "se hai unha sentenza dun xuíz". Ese escenario é altamente improbábel, pois a restitución do emprego só se produce se o tribunal resolve que existe un despedimento nulo [nun improcedente, a empresa ten a faculdade de decidir entre a indeminización e o reingreso no cadro de persoal, normalmente opta pola primeira]. As traballadoras afectadas levan algunhas desde 2009 e outras desde 2012 nunha situación de precariedade, "sen calendarios laborais estábeis, sen vacacións e cun menor salario, posto que non acumulan antiguidade", denuncia Cagigal. |
NOS_28151 | III Xornadas sobre senfogarismo, esta quinta feira, na capital galega. | A problemática do 'senfogarismo' volve ser obxecto de debate en Compostela, da man da terceira edición das xornadas sobre a situación das persoas sen fogar, que esta quinta feira decorre na Facultade de Filosofía. Representantes de diversas disciplinas e planos coinciden neste encontro para abordar unha situación que afecta miles de persoas en todo o estado español e que require de intervencións a través de diferentes campos. As xornadas están organizadas conxuntamente pola Concellaría de Políticas Sociais, Diversidades e Saúde do Concello de Santiago de Compostela e a Mesa de traballo para o estudo da situación das persoas sen teito–transeúntes e dos recursos en Santiago de Compostela. Nesta ocasión, o encontro pon o foco na vivenda e dende unha perspectiva multisectorial, da man de responsables e persoal técnico de diversas entidades. Entre os ponentes e relatores nestas xornadas está Lucía del Río, psiquatra e asesora técnica do Concello na planificación do Centro Municipal de Atención Integral as Persoas Sen Fogar; Miguel Vieito, xurista, investigador en Dereito e asesor técnico do Concello; Emilio Sola. director de Servicios Sociais do Goberno Vasco; Iria Gippini, coordinadora de Médicos do Mundo Galicia; Ana Pardo Fernández, responsable territorial de Provivienda; Montserrat Martínez Soler, directora da Área de Dereitos Sociais e Servizos ás Persoas do Concello de Terrassa; Ángels Mira Cortadellas, xerente do Instituto Municipal da Vivenda e Rehabilitación de Barcelona (IMHAB), Iago Lestegás, doutor Arquitecto. Membro do grupo de Análise Territorial da USC; Jorge Duarte, concelleiro de Dereito á Vivenda en Compostela e Encarna Otero, ex-directora xeral de Fomento e Calidade da Vivenda da Xunta. |
PRAZA_7745 | Os Premios INCUVI-Emprende ofrecen a unha selección de novas iniciativas empresariais o uso das instalacións da universidade, ademais de asesoramento. | A Universidade de Vigo entregou este luns os seus Premios INCUVI-Emprende, que chegan á súa segunda edición. Oito proxectos empresariais, dos 33 presentados, recibirán un apoio para a súa posta en marcha facendo uso das instalacións do campus vigués e da Asociación de Jóvenes Empresarios de Pontevedra. Os oito proxectos gañadores, que toman o relevo das iniciativas que obtiveran o recoñecemento o pasado ano, teñen en común a aposta pola tecnoloxía. Os proxectos premiados foron Monet, unha aplicación de tecnoloxías sen fíos a explotacións agrícolas, gandeiras e acuícolas; Smart Rubbish, que se centra na recollida selectiva de lixos; Vid, un buscador de datos para pequenas e medianas empresas; Econova, unha rede de explotación sustentable e limpeza de montes comunais; o Edificio Modular Sustentable para a execución de vivendas e servizos dun só piso; Frogspace, proxecto centrado no desenvolvemento e validación de picosatélites; Interartyve Books, que ten como meta a posta en marchar dunha editorial dixital especializada en arte contemporánea e Fogar 12 Fogar, que une arte e repostería. No acto de entrega dos premios tamén interveu Berce, que participou o ano pasado nesta incubadora de proxectos e que foi, entre outros galardóns, merecedora do Premio Nacional de Emprendemento Ademais do uso das instalacións a Universidade de Vigo tamén os fornece de protección e asesoramento e os gañadores fanse ademais cun teléfono fixo, un smartphone, un dispositivo de webTV e un bono formación de 1000 euros. No acto de entrega dos premios tamén interveu Berce, que participou o ano pasado nesta incubadora de proxectos. Impulsada por Rubén Míguez e Víctor Manuel Alonso da Escola de Enxeñaría de Telecomunicacións, esta empresa está dirixida a facilitar a comunicación entre familias e educadores de centros de infantil de 0 a 6 anos e foi, entre outros galardóns, merecedora do Premio Nacional de Emprendemento. |
NOS_1995 | A xornalista e deputada Jéssica Albiach (1979) é a candidata de En Comú Podem ás eleccións do 14-F en Catalunya. Nunha entrevista da Agència Catalana de Notícies aberta á participación dos medios, Albiach considera sobre o referendo que non é momento de xerar expectativas na xente que agora non se poderán cumprir. | Apela a un acordo con ERC e PSC. Mais entre eles non queren pactar. Ve viábel que o Goberno estatal acelere os indultos e que isto axude á distensión? A aceleración dos indultos é necesaria, independentemente da configuración do Govern da Generalitat. Non podemos supeditar un tema ao outro. A liberdade dos dirixentes independentistas é un tema urxente. Presentamos unha reforma do Código Penal e puxémola encima da mesa do ministro de Xustiza. Non queremos avanzar a fórmula do Govern, que dependerá da vontade popular, pero para nós só hai unha alternativa ao desgoberno de Junts e Esquerra Republicana: un Govern de esquerdas. Se o PSC e ERC se exclúen, cal deles sería a súa preferencia? Por que ter un Govern en minoría se o podes ter forte? Non avanzarei con que forza de esquerdas acabaremos pactando. Si me gustaría que fosen capaces de pactar as tres forzas. Porían o referendo enriba da mesa para alcanzar un pacto? Nós defendemos o referendo. Pero mentres non chega a correlación de forzas suficiente para facer o referendo, non queremos quedar cos brazos cruzados. O PSOE, de momento, négase ao referendo e nós queremos reaccionar ante o conflito. O conflito tense que ir resolvendo. Por tanto: liberdade para os presos, avanzar en autogoberno, reforma do sistema de financiamento, disposición adicional da constitución e referendo. Estas son as nosas propostas. A orde depende da correlación de forzas de cada momento. Non cre que o feito de supeditar o referendo á correlación de forzas, e non o ter como prioridade número un, pode torpedear as negociacións con Esquerra? Quizais non me expliquei ben. Nós temos o referendo no programa e defendémolo. Pero vemos que agora non é momento de xerar unhas expectativas á xente que sabemos que neste momento non se poderán cumprir. A sociedade catalá xa sufriu bastante porque se crearon falsas esperanzas de cousas que sabemos que non pasarán agora mesmo. É un sentimento compartido. A CUP propuña facer un referendo ao final da lexislatura. De Junts non sabemos exactamente que queren. Para algúns, parece que o referendo xa se fixo. Si que inclúen un referendo pactado no programa, pero despois falan de activar a declaración unilateral de independencia, e despois, de levantala. ERC non pon prazos nin o presenta como unha prioridade. Na súa campaña, "Vía ampla", consideran que teñen que ser máis para saír adiante. Sorprenderíame moito que para ERC fose un problema facer un goberno connosco, tendo en conta que hai un consenso bastante amplo no ámbito político e social de que neste momento non hai bastante forza para ter o referendo pactado. Nós temos clarísimo que repetir un referendo que non sexa pactado, e sen recoñecemento internacional, non ten sentido. |
NOS_34183 | Máis unha vez o PP mostrou a súa negativa a condenar o franquismo. Desta volta aconteceu co rexeitamento da moción do BNG presentada no Concello da Coruña que buscaba que o organismo apoiara a querela arxentina contra os crimes do franquismo. | Para o BNG, o PP está poñéndose "de lado dos verdugos", ao botar abaixo a moción que buscaba a adhesión do Concello da Coruña á querela arxentina contra os crimes do franquismo ao tempo que demandaba a condena da sublevación fascista e a ditadura posterior. A moción que os nacionalistas levaron a pleno reclamaba tamén a derrogación da Lei de amnistía de 1977 para que os crimes do franquismo se puidesen xulgar no Estado español. Esixía tamén que o goberno municipal adoptase as medidas que garantisen o dereito a coñecer a verdade ás persoas represaliadas pola rebelión militar e o réxime franquista. O BNG lembra que Negreira definira a Millán Astray como "coruñés de pro" e que xa se opuxera en varias ocasións a iniciativas que buscaban recuperar a memoria histórica como, poñen por caso, cando en setembro de 2011 trasladaran a pleno, a instancias da Comisión pola Recuperación da Memoria Histórica da Coruña, unha iniciativa para condenar a ditadura e retirar honras aos fascistas e simboloxía franquista das rúas da cidade. Con respecto a Millán Astray, o BNG lembra que o alcalde se negou a recorrer a sentenza que obrigaba a devolverlle o título de fillo predilecto e ocultou intencionadamente a resolución que confirmaba a legalidade da actuación de retirarlle honras e distincións. |
PRAZA_20103 | Máis de dous mil votos emitidos a través da rede decidiron as obras gañadoras deste proxecto didáctico e cultural que busca divulgar a música e a poesía galego-portuguesa actuais e achegar a cultura e a lingua dos dous países | O galego Paco Souto e o portugués Pedro Craveiro son os poetas gañadores do certame aRi[t]mar Galiza e Portugal, organizado pola Escola Oficial de Idiomas de Santiago de Compostela. As obras gañadoras foron Terradentro (Caín, Laiovento, 2016), de Paco Souto; e Fui a Bruges esquecer um amor (Avenida Sul, 2016), de Pedro Craveiro. As seguintes clasificadas foron Rosalía Fernández (Galicia), por Parque, e Cláudia R. Sampaio (Portugal), por Tragam-me um homem que me levante com os olhos e, en terceiro lugar, Olalla Tuñas (Galicia) con Parir un lugar e Alexandra Santos (Portugal) con Penso em ti. Os poemas serán interpretados nunha gala que se realizará no Teatro Principal de Santiago de Compostela xunto coas cancións premiadas de Sés ("A paz esquiva", de Oporse á extinción) e Quinta do Bill ("Faz bem falar de amor", de Todas as estações) e a lembranza de Fran Pérez, NARF, premio aRi[t]mar da Embaixada da amizade galego-lusófona. Máis de dous mil votos emitidos a través da rede decidiron as obras gañadoras deste proxecto didáctico e cultural que busca divulgar a música e a poesía galego-portuguesa actuais e achegar a cultura e a lingua dos dous países, no marco da Lei Valentín Paz-Andrade para o aproveitamento do ensino do portugués e vínculos coa lusofonía. Paco Souto faleceu o pasado mes de marzo nun tráxico accidente mentres exercía o seu traballo de percebeiro. A iniciativa está impulsada pola Escola Oficial de Idiomas de Santiago de Compostela, pertencente á Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria da Xunta de Galicia. A organización corresponde ao Equipo de Dinamización da Lingua Galega e os departamentos de galego e de portugués, que durante o ano lectivo traballan de forma didáctica os textos e as músicas para, posteriormente, escoller mediante votación online as mellores cancións e poesías editadas en Galicia e en Portugal no ano anterior, neste caso, en 2016. Despois, os grupos gañadores participan nunha gala de entrega de premios que se celebra no Teatro Principal. Conta co patrocinio do Concello de Santiago de Compostela, da Deputación Provincial da Coruña e das secretarías xerais de Cultura e de Política Lingüística da Xunta, así como coa colaboración do Centro Cultural Portugués de Vigo-Instituto Camões. Os autores Paco Souto (Coruña, 1962-Carballo, 2017). Foi coeditor de Edicións do Dragón e da colección Letras de Cal. Realizou ilustracións para libros e participou en exposicións colectivas, colaborando tamén en obras teatrais. Foi presidente da asociación de mariscadores e da asociación Caldeirón e destacado activista cultural, político e social. Entre os seus poemarios, destacan As árvores do incesto (Espiral Maior), Fado (Letras da Cal), Crebar cristais coa lingua (A. C. Caldeirón), As horas de María (Espiral Maior), e Caín (Laiovento). Pedro Craveiro (Porto, 1990) Licenciado en Estudos Portugueses e Lusófonos, ten un mestrado en Estudos Literários Culturais e Interartes pola Universidade do Porto. Na actualidade exerce de profesor axudante de português na Universidade de California, onde tamén realiza os seus estudos de doutoramento. Foi integrante do Anuário de Poesia de Autores Não Publicados (Assírio & Alvim). Bon coñecedor de Galicia e da nova poesia galega, a súa familia paterna é de ascendencia galega. |
NOS_41829 | A Federación Galega de Deporte Adaptado promove, desde 2015, a práctica das diferentes disciplinas para persoas con algunha discapacidade. Eventos como os Xogos Paralímpicos axudan na súa difusión, mais a realidade é moito máis dura. Faltan clubs, técnicos e chegar á xente que os descoñece. | Chano Rodríguez e Juan Antonio Saavedra, por poñer uns exemplos, teñen en común algo máis que as súas medallas nuns Xogos Paralímpicos. Ambos os dous, xunto a máis de 500 deportistas, pertencen á Federación Galega de Deporte Adaptado. O día a día deste organismo vai máis alá da visibilidade que lles dá un evento internacional que ten lugar cada catro anos e procuran atender unha demanda que, na maior parte das ocasións, segue a ser moi descoñecida. Na Galiza funcionaron durante moitos anos tres federacións que traballaban, por separado, a singularidade destes deportes. Había para persoas discapacitadas físicas, outra de discapacitadas intelectuais e, aínda que sen moito percorrido, a de persoas xordas. En 2015 desde a Secretaría Xeral para o Deporte decídese proceder coa súa fusión incorporando, daquela, a de deportistas con parálise e dano cerebral adquirido, que non existía. "Desde ese mesmo ano traballamos coas catro discapacidades", conta a Nós Diario Susana García, secretaria deste organismo, "aínda que a nivel estatal seguen a ser catro, tampouco somos os únicos que tomamos esta decisión", engade. O papel das asociacións e os centros "Cada discapacidade conta cos seus deportes", explica García. Segundo os datos deste organismo a maior parte de licenzas proceden de deportistas con discapacidade intelectual e as disciplinas máis solicitadas son fútbol sala, fútbol 8, baloncesto, atletismo, campo a través, pádel, tenis de mesa e bádminton. No caso das federadas con discapacidade física hai unha gran maioría que son de baloncesto en cadeira de rodas. "É consecuencia de contar con dous equipos galegos, o Amfiv de Vigo, que está da División de Honor, e o Abeconsa Basketmi de Ferrol, que está en Primeira División", indica a secretaria da Federación. Tamén contan con algunhas de natación, atletismo, pádel en cadeira de rodas e tiro olímpico. As disciplinas que máis seguimento teñen en parálise e dano cerebral adquirido son bochas adaptadas, slalom, natación e atletismo. Desde o inicio da pandemia tiveron que suspenderse por ser as súas practicantes persoas de risco, unha situación que aínda non mudou na actualidade. Nos deportes para persoas xordas tamén hai poucas licenzas, con algunha excepción en atletismo. "A razón de que haxa moitas máis licenzas nos deportes para persoas con discapacidade intelectual é por estar concentradas en centros de educación especial e asociacións", asegura García, "e os clubs adestran en horario escolar e de asociación, polo que nós facemos as competicións sempre entre semana, cando o resto non conta con moitas entidades e é moi difícil captalas", conclúe. Isto explicaría que sexan os únicos que conten con clubs deportivos cando nos outros casos dependan de entidades convencionais que dispoñen de seccións específica. "Para nós é unha gran dificultade cando realizamos as campañas de captación". Captar deportistas e visibilizar estes deportes O primeiro atranco que ten que superar a federación é o de localizar deportistas. Clubs como Amfiv e Basketmi fan xornadas de promoción en colexios e asociacións nas que realizan demostracións, unhas actividades que se suspenderon coa chegada da Covid-19. "Nalgunha ocasión tentamos localizar nenas e nenos con algunha discapacidade nos centros educativos da Galiza, mais foinos imposíbel ao non dispormos de ningún dato polas restricións legais de protección", aclara García. Os Xogos Paralímpicos de Toquio tiveron unha repercusión importante a nivel de visibilizar a práctica do deporte con algunha discapacidade. A propia secretaria da Federación admite que "os bos resultados que se deron para a Galiza tiveron a súa repercusión" e pon como exemplo que ao día seguinte de conseguir Saavedra a súa medalla de bronce "chamou unha persoa que estaba interesada tamén en facer tiro". Aínda así, hai zonas da Galiza que están "na sombra" destas prácticas deportivas e non contan con oferta. "Faltan clubs mais tamén faltan técnicos, adestradores para atender os deportistas", sentencia. |
NOS_27129 | Dous goles do de Moaña dan a vitoria ao Celta, que xa é quinto e ten a praza en Europa asegurada. Mais afección e xogadores pousan os ollos na Champions. | A vitoria perante o Granada (2-1) devolve o Celta ao quinto posto na táboa e a catro puntos das portas da Champions, agora mesmo en poder do Villareal. Mais a euforia e alegría que se vive en afeccionados e xogadores celestes pola clasificación xa garantida para competicións europeas leva a que tentar ir á Champions sexa o vindeiro reto a batir. A primeira cita, este domingo, en San Mamés, contra o Athletic de Bilbao, un equipo ao que aventaxa en tan só 2 puntos. "Ser quintos é a hostia para nós", manifestou Iago Aspas, mais o de Moaña tamén apontou á seguir a sumar puntos e subir na clasificación como o motor que lles move. Nada de conformismos. O Celta volve a Europa, un escenario onde ten dado xornadas gloriosas para o fútbol galego. E celebrouno cunha vitoria perante o Granada e cunha homenaxe dos xogadores á armada celeste, conscientes da importancia do seu apoio e respaldo nestes anos. Non hai tanto, o Celta loitaba en Segunda División. Hoxe toma o relevo europeo. E quere, ademais, pelexar para que ese relevo sexa o da 'Champions'. Celta: Rubén, Hugo Mallo, Cabral, Sergi Gómez, Planas (Jonny, min.82), Marcelo Díaz (Radoja, min.86), Pablo Hernández, Iago Aspas, Orellana, Nolito e Guidetti (Wass, min.67) Granada CF: Andrés, Lombán, Biraghi, Babin, El Arabi (Barral, min.83), Doucoure, Miguel Lopes. Cuenca, Khrin (Fran Rico, min.63), Rochina (Rober, min.77) y Peñaranda Goles: 1-0, min.16: Iago Aspas, de penalti; 1-1, min.69: El Arabi; 2-1, min.75: Iago Aspas |
NOS_10078 | A responsábel de emprego de Comisións Obreiras (CCOO), Maica Bouza, foi a encargada de presentar hoxe o informe "O modelo de atención á dependencia na Galiza: prestacións e emprego". | O sindicato Comisións Obreiras (CC.OO) presentou na terza feira o seu informe sobre a asistencia residencial a persoas dependentes, "O modelo de atención á dependencia na Galiza: prestacións e emprego". Segundo este documento, só dúas de cada 10 prazas de atención residencial a persoas dependentes son públicas, á vista das cifras do sindicato, que sitúa en 17.652 as que están "en mans privadas", dun total de 22.753. Segundo os datos de CCOO, na Galiza hai 62.041 prestacións á dependencia recoñecidas e 5.219 en listaxe de agarda, na opinión do sindicato, como "resultado da lenta posta en marcha da lei e tamén dos recortes do PP". A responsábel de CCOO censurou que "en vez dunha aposta" por este servizo, o que se fixo foi "reasignar o tipo de prestacións e, cada vez máis, unha adxudicación de máis baixo custo", como a "teleasistencia" e as "medidas de prevención" que son, dixo Bouza, "as máis baratas" que se ofrecen "desde o sector público. Non obstante, advertiu que "nas mans da iniciativa privada" quedan "os servizos máis caros, como a atención residencial", pese a que "a lei dicía que se priorizarían os servizos públicos". A xestión das residencias que eran da Xunta "foi privatizada", advirte. Xunto a Maica Bouza compareceu a auxiliar de axuda a domicilio, Carme Villar, que criticou a ausencia dun protocolo unificado no sector para facerlle fronte á Covid-19 e que asegurou que "as PCR non están a funcionar" e unicamente se realizan cando un concello entra no nivel vermello da alerta. A auxiliar tamén denunciou a proliferación de "ERTE ilegais e unha chea de suspensións de servizos por medo ao contaxio". |
NOS_35792 | O Movemento galego de saúde mental (MGSM) presentou as cifras correspondentes ao ano 2015 e alertou de que este tipo de mortes é "un dos mais graves problemas de saúde pública" no país. VÍDEO NO INTERIOR. | O Movemento galego de saúde mental deu a coñecer o número de mortes por suicidio rexistradas na Galiza o pasado ano de acordo cos dados que manexa o colectivo. Neste senso, aseguran que no noso país faleceron desta maneira 321 persoas, principalmente na Coruña (151) seguida Pontevedra (81), Lugo (58) e Ourense (31). "En Galicia o problema é especialmente grave, cunhas cifras crecentes, taxas moi elevadas, sendo uns tristes líderes deste tipo de mortes no conxunto do Estado", advirte o MGSM Esta cifra supón unha redución a respeito das mortes por suicidio rexistradas en 2014 polo propio MGSM (390) situándose por riba dos falecementos por accidente de tráfico. Así as cousas, denuncian, Galiza continúa a liderar os ránking no conxunto do Estado español. "En Galiza o problema é especialmente grave, cunhas cifras crecentes, taxas moi elevadas, sendo uns tristes líderes deste tipo de mortes no conxunto do Estado e malia iso, cun descoñecemento do fenómeno, agravada pola actitude que elude as responsabilidades por parte da Administración pública", sinalaron desde o Movemento galego de saúde mental en comparecencia de imprensa. Sen Plan de prevención Destarte, denuncian o feito de que o suicidio "non se menciona na avaliación da Estratexia SERGAS 2014 nin nas memorias da Dirección Xeral de Saúde Pública" nen existe un Plan de prevención, unha ferramenta que veñen reclamando desde hai anos. "Desde o MGSM consideramos que o goberno sanitario (Consellería de Sanidade e SERGAS) non está a cumprir coa súa finalidade e a súa obriga nesta cuestión. Son anos perdidos e agravados desde que se instalou o actual goberno, tanto en saúde mental como en prevención do suicidio", apuntan. Así pois, exixen que se elabore o plan de acordo coas recomendacións da Organización Mundial da Saúde (OMS). E é que a institución internacional insta a reducir nun 10% as cifras de suicidios para o ano 2020, un feito que para Galiza suporía tornar a cifras de 2006. Cumprir cos obxectivos fixados pola OMS suporía tornar ás cifras de suicidio de 2006 Saúde pública Nese documento, reclaman que o suicidio sexa tratado como unha cuestión de "saúde pública" contando coa implicación da comunidade. "Chamamos a soster información institucional sobre esta cuestión de cara a sensibilizar e desestigmatizar o suicidio, mellorar o coñecemento sobre el en atención primaria e aproveitar a súa capacidade para explorar o risco, avalialo e realizar actuación preventiva. Cómpre desenvolver canto antes protocolos específicos de atención a persoas con conduta suicida e a afectados por suicidio consumado, garantir a prioridade no acceso a recursos asistenciais para as persoas en risco, incrementar o seu seguimento e intensificar a atención sanitaria e social no seu caso. É preciso, así mesmo, flexibilizar o acceso e o funcionamento dos recursos", acrecentan. Para sensibilizar a sociedade da gravidade da situación e da falta de coñecemento a respeito das mortes por suicidio o Movemento galego de saúde mental lanzou unha campaña através das redes sociais. Trátase dun vídeo intitulado 'Badaladas pola prevención do suicidio' na que participan integrantes do colectivo e profesionais da saúde lanzando un chamamento a focar a atención nesta realidade agravada pola crise económica. |
NOS_20237 | Un día após anunciar Alberto Núñez Feijóo que recunca como candidato do PP á presidencia da Xunta, a responsábel da xestora do PSdeG, Pilar Cancela, deixa a porta aberta a ser a aspirante da formación socialdemócrata a presidir o Goberno galego. | "Pilar Cancela é unha persoa de partido e sempre estará disposta ao que o partido lle pida, porque un ten que estar para o partido para o bo e para o malo, non só cando as cousas pintan ben, senón cando se necesita que a xente estea aí apostando". Así contestaba na mañá do domingo na Ser Pilar Cancela, presidenta da xestora do PSdeG, preguntada por se se ve posíbel candidata da formación socialdemócrata á presidencia da Xunta. "Se ese fose o caso, que non digo que vaia ser, porque cando un contesta as cousas así sei que é perigoroso (...) calquera cousa que o partido me pida, se é necesario que eu tome unha decisión faríao", engadiu ao respeito a dirixente do PSdeG. Desta maneira, Pilar Cancela deixa a porta aberta a ser a candidata do PSdeG nas eleccións primarias se a formación considera que é a persoa axeitada para encabezar a candidatura. Nas próximas semanas coñecerase a data exacta na que o PSdeG convocará os comicios primarios para a elección do candidato ou candidata á Xunta. |
NOS_6513 | Alárgase a fenda da desigualdade social. | A fenda da desigualdade social alárgase cada vez máis no Estado español, que xa é o cuarto máis desigual de Europa, só por detrás de Irlanda, Serbia e Reino Unido. A crise fixo máis profunda a fenda, especialmente nos anos máis duros. Porén, e embora os discursos de 'recuperación' e os dados macroeconómicos que teiman en convencer da mellora económica, esa fenda non diminúe unha miga. En 2006 a renda dos salarios máis ricos era 10 veces superior á do segmento máis pobre. Unha década despois, en 2015, esa diferenza xa non é de 10, senón de 15 veces. Aumentou nun 50% en menos de dez anos. É un dos dados que se fornecen no informe presentado recentemente por Oxfam baixo o título 'Baixan os salarios, medra a desigualdade'. Un directivo das empresas do IBEX35 necesita traballar só 15 días para gañar o mesmo que un dos seus empregados durante todo o ano Nestes anos de crise os salarios máis altos – aqueles que de promedio superan os 5.628 euros mensuais- sofreron unha baixa media do 0,6%. Os salarios medios, do 6,1%. E os salarios máis baixos, que cada vez son os que cobran maiores segmentos dos asalariados, un 28%. Máis dun cuarto do soldo, xa de por si baixo, esvaeuse durante a crise nese segmento. Un exemplo da desigualdade: un directivo das empresas do IBEX35 necesita traballar só 15 días para gañar o mesmo que un dos seus empregados durante todo o ano. Estes directivos, de media, teñen uns ingresos que son superiores 96 veces aos dos asalariados das súas firmas. |
NOS_37755 | Ana Miranda sinala populares e socialistas como responsábeis de "facer presión" para que non se debata sobre as dúas reclamacións presentadas pola asociación de vítimas. | A presidenta da Comisión de Perticións da UE, Cecilia Wikström, afirmou no seu momento que as dúas reclamacións presentadas pola Asociación de Vítimas do Alvia 04155, en relación ao accidente de Angrois, ían debaterse en outubro, alegando daquela que había que agardar a que pasasen as eleccións galegas. Ana Miranda, portavoz nacionalista en Bruxelas, considera que PP e PSOE "continúan facendo presión e non queren que se debatan nen en outubro nen en novembro". Tamén no Parlamento galego, ambas forzas políticas opuxéronse reiteradamente á creación dunha comisión de investigación, lembra. Miranda pide a esa comisión -na que calquera persoa ou colectivo dos estados membros poden presentar unha reclamación para o seu debate-, que aborde xa as denuncias presentadas toda vez que xa decorreu o proceso electoral do 25S. Pide que se atenda as dúas denuncias presentadas, "sobre todo tras coñecerse en xullo o informe da Axencia Ferroviaria Europea, que demandaba reabrir o caso tras ditaminar que non existiu unha investigación independente do accidente". |
NOS_13153 | O Proxecto Xerminando imparte obradoiros de fabricación de compresas de tea | A menstruación foi durante moito tempo, e continúa a ser aínda, un tabú na nosa sociedade. Entre os temas que por mor diso quedan marxinados ao silencio está o aspecto ecolóxico que arrodea os produtos de hixiene feminina, como as convencionais compresas e tampóns. Ester Merlotte procura, desde o Proxecto Xerminando, alternativas con menos impacto sobre o medio mediante a reciclaxe. A reciclaxe é o punto de partida de Xerminando? Si, son moitas cousas confluíndo, pero esa é unha das principais. Ademais, están aí o tabú que arrodea a menstruación, o consumismo -que vai da man da reciclaxe-, e o feminismo, tamén como factores fundamentais. En principio, o máis importante era facer ver ou dar ideas de cousas que se poden facer de maneira sinxela coas nosas propias mans, sen necesidade de consumir ou mercar nada, porque xa temos todos os materiais que precisamos. Está xa todo feito. O obxectivo era un pouco o da divulgación do que se pode facer coa reciclaxe, pero ofrecendo ideas concretas e mesmo explicando o proceso paso a paso a través de obradoiros. Quería dar ideas de cousas que se poden facer de maneira sinxela coas nosas propias mans, sen necesidade de consumir ou mercar nada, porque xa temos todos os materiais que precisamos O primeiro produto co que fai obradoiros son estas compresas de tea. Porén, ten máis en mente? Si, a idea era ofrecer moitos outros produtos, mais, polo momento, ese é o estrela e o que está a abarcar toda a atención, case sen deixar avanzar noutros [ri]. Estamos dándolle ao I+D coas bolsas de mercar a granel, os discos desmaquilladores, que resulta que se gastan moito, discos da lactación... O produto máis rompedor para min é o papel hixiénico, aínda que penso que vai ser máis difícil de ser aceptado. Por que comezar polas compresas de tea? Porque vin que era do que máis necesidade tiñamos, xa que non existe unha solución doada para o tema da menstruación. É certo que temos a copa menstrual, mais ten as súas consecuencias de perdas, entón eu percibía que as compresas de tea eran algo que se precisaba moito. En Compostela houbo durante un tempo unha rapaza que as facía, pero agora xa non. Como algunhas de nós quedamos para facelas, pensei que iso era precisamente o que facía falla. Que beneficios outorgan estas compresas de tea fronte ás industriais? Fundamentalmente o feito de poder reutilizalas. Xa non tes que ir sequera ao supermercado ou a unha tenda mercar máis, están sempre aí. Saen máis económicas e non contaminas, sobre todo con estas para as que nin sequera temos que mercar tea para facelas. En canto á saúde, son tamén mellores. Descubrín que hai moitas rapazas que usan as de tea que non podían empregar as outras por temas de alerxias ou comechóns, e tiñan que mercalas de algodón ou farmacia, moi caras. Coas téxtiles non teñen irritacións nin nada diso. Aguantan un pouco máis, son máis secas e máis divertidas. E avultan menos cando vas de viaxe, non tes que levar un pacote enorme na bolsa e andar a contar cantas vas precisar! Canto duran os obradoiros? Adoito poñer dúas horas, sabendo que non van acabar de todo. Leva un tempo facelas á man. Eu explico a maneira máis sinxela que atopei e intentamos poñer en común os materiais, xogando... Logo tamén entramos, pouco a pouco, a falar da menstruación e das solucións que ten cada unha. Está moi ben ter unha tarde con outras persoas que comparten esa inquedanza de facer a menstruación máis ecolóxica e máis sa. Descubrín que hai moitas rapazas que usan as de tea que non podían empregar as outras por temas de alerxias ou comechóns Contribúe ese espazo de comunidade a combater o tabú que comentaba antes? En certo modo, si. Nos meus círculos, penso que estou nunha burbulla e que non vexo o que acontece fóra dela. Neste espazo, sinto que se está mellorando e que se pode falar con liberdade do tema, mais aínda se agocha a típica compresa de plástico. Non estamos como hai uns anos, pero non é algo tan naturalizado. Mesmo hai certos lugares nos que non se pode falar e continúa a ser tabú. Como podemos avanzar na normalización? Falando, sobre todo. E talvez se precisa máis educación neste asunto, non só nos institutos. Penso que estes obradoiros fan tamén certo labor nese senso. |
NOS_10722 | Pode descargarse tamén nunha edición conmemorativa por tempo limitado. | Na exposición "Alba de gloria. Unha experiencia", que decorreu a finais de 2018 e principios de 2019 na igrexa de San Domingos de Bonaval, as e os visitantes podían sentar na instalación chamada "A sala das palabras" (a capela de San Xacinto) e poder coñecer a arte da retórica na emigración e exilio galegos do século XX. Conmo lembra Cultura galega, a peza central era a escoita do que é considerada a mellor peza retórica escrita en lingua galega: o discurso "Alba de Gloria" de Castelao. Castelao pronunciouna no Teatro Argentino de Bos Aires, o 25 de xullo de 1948, diante da comunidade galega da cidade, e provocou unha gran impresión. Xa que non se conserva ningunha gravación orixinal do discurso, o CCG decidiu recrear o ambiente e o texto a través da voz do actor Alfonso Agra e a edición sonora de Pablo Barreiro. O CCG tamén permite, durante un tempo limitado (até o 25 de agosto de 2020) a descarga da edición conmemorativa do discurso que se realizou co gallo da exhibición, e que ten un prólogo de Henrique Monteagudo. |
PRAZA_9757 | O persoal de limpeza dos hospitais públicos está chamado á folga xeral indefinida dende o día 10 despois de que varias das empresas concesionarias comunicasen a súa negativa a pagar a equiparación salarial co Sergas. Esta convocatoria vén sumarse á dos profesionais da Atención Primaria do 9 ao 11 de abril | Abril promete ser (outro) mes complicado para a sanidade pública galega, que agora ten unha nova fronte aberta. Desta volta as protagonistas son as traballadoras do servizos de limpeza dos hospitais públicos, chamadas á folga xeral indefinida a partir do día 10 da man dos sindicados CIG e CCOO, logo de que varias empresas comunicaran a súa negativa a pagar a equiparación salarial co Sergas. Esta convocatoria vén sumarse á dos profesionais da Atención Primaria, fixada entre o 9 e o 11 de abril.Nos hospitais galegos hai tempo que os servizos de limpeza están externalizados, e desde 2008 as preto de 4.000 traballadoras do sector -máis do 90% son mulleres- contan coa equiparación salarial por convenio en practicamente todos os hospitais de Galicia (todos agás Salnés e Cee, segundo a CIG), o que supón, por exemplo, poder contar con baixas retribuídas ao 100%, ter dereito aos chamados "moscosos" ou ter recoñecida a antigüidade, a chamada carreira profesional no Sergas."O problema xorde cando se fan os novos tramos de carreira o ano pasado e ás empresas se lles dixo: vamos ter unha reunión porque isto saíu xa publicado no DOG e tedes que aplicalo" , explica a secretaria nacional de CIG-Servizos, Transi Fernández. O acordo do Sergas cos sindicatos viña ampliar a carreira profesional, que pasa a ter un carácter retroactivo. Estamos a falar dunha cantidade mensual que vai desde os 60 aos 100 euros, segundo a propia situación de cada traballadora.Estamos a falar dunha cantidade mensual que vai desde os 60 aos 100 euros, segundo a propia situación de cada traballadoraFernández explica que en novembro as concesionarias non puxeron ningún problema e firmaron todas o acordo. Co prazo límite pactado do 31 de marzo, non foi ata o 26 cando moitas empresas informaron de que non ían actualizar os pagamentos. "Exixían ter cursos e solicitudes feitas como teñen na función pública, pero isto é inviable, as limpadoras no se poden especializar con cursos, e teñen experiencia de sobra, e por iso decidimos convocar a folga a partir do día 10".No entanto, para o día 9 de abril está prevista unha mediación no Consello Galego de Relacións Laborais. Unha xuntanza sobre a que o representante de CCOO, Ricardo Santos, xa adiantou que "non vai a haber debate. Xa o houbo o 15 de outubro e o 8 de novembro, cando todos chegamos a un acordo, mesmo as empresas que agora o cuestionan e que son asinantes e mesmo centrais sindicais que asinaron e non entendemos por que non nos acompañan agora nesta convocatoria de folga". Os sindicatos convocantes tamén teñen solicitada unha reunión nos vindeiros días co conselleiro e co director xeral do Sergas. A convocatoria de folga é unicamente de CCOO e CIG porque, segundo Transi Fernández, UGT "di que eles entregaron solicitudes e fixeron cursos e que, polo tanto, non van convocar" e tanto a CIG como CCOO avaliaron que nin se necesitan cursos para cobrar a equiparación salarial, nin se precisa facer unha solicitude previa para acceder a ela. "O que teñen é que cumprir co asinado"."Os empresarios que están nas concesionarias de limpeza queren que o Sergas acabe pagando por medo ao conflito coa proximidade das eleccións", explican desde a CIGA representante sindical é consciente do momento no que nos atopamos, con eleccións en cuestión de semanas e todos queren presionar á Administración. "Os empresarios que están nas concesionarias de limpeza o que queren é provocar unha situación sindical complicada para que o Sergas acabe pagando por medo ao conflito coa proximidade das eleccións. É unha chantaxe moi habitual das contratas", indica Fernández.En concreto, as empresas de limpeza que xa dixeron que non ían pagan o plus de equiparación salarial son o grupo Norte (Chus de Santiago), Grupo Faro (Hospital Gil Casares de Santiago), Ilunion (provincial de Santiago e Materno infantil da Coruña) e Clece (no Lucus Augusta e Ourense). Outras como Acciona, que ten a concesión nos cinco hospitais da provincia de Pontevedra, xa pagou "porque se non xa era demasiado para Félix Ruibal", ironiza Transi Fernández. |
QUEPASA_229 | Brais é un dos novos rostros da TVG. Aos seus 26 anos xa é coñecido por ser unha das caras máis visibles do Malicia Noticias, programa que se emite de mércores a domingo nas noites da TVG. | Frase que che gusta: Liberdade de expresión non significa obligatoriedade de expresión. Comida á que non lle dis que non: Kebab. Cantante/ Grupo que non te cansarías de escoitar: La Oreja de Vang Gogh. Hobby: Fútbol. Pódese decir dormir e ir de cañas? Gústame moito viaxar, coñecer novos lugares. Ana Rey: Como eras de pequeno? De pequeno era moi introvertido, non era o típico graciosillo. Non me gustaba ser o centro de atención, ao contrario. Cómo nace o teu interese polo mundo da televisión? Todo comezou cando tiña 17 anos, Vine, a plataforma de vídeos estaba en pleno apoxeo. Fixen un Vine de coña cunha historia que me pasara a min e a unha amiga, mandeillo a ela pareceulle gracioso e decidín subilo a Facebook. Tiven moitas visitas (10.000 ou 15.000, non recordo) e decidín facer outro. Este último compartiuno Postureo Español e tivo 1,5 millóns de visitas. Empecei a estar na Radio Galega e chamáronme para a tele. Facía anos fóra a un casting de humoristas para o Land Rober e deime conta de que a min era iso o que me gustaba, comunicar, facer rir á xente. Ademais eu son super fan da Galega, dende sempre vin a Galega. Hai chavales que soñan con estar no Madrid, a min pásame pero coa Galega. Son un friki da Galega. Como foi a túa experiencia na radio? Estiven na Radio 3 anos, comecei colaborando no Galicia por Diante. Un ano despois empecei a estar no programa A tarde tamén como colaborador. Ao ano seguinte empecei no Deítate, programa humorístico, xa formando parte do equipo do programa. Que sentiches a primeira vez que pisaches un plató de TV? Flipei, sentín pánico. O primeiro plató no que estiven foi no de Land Rober, un dos platós máis grandes. Ademais era a primeira vez que vía a Roberto Vilar, Xosé Touriñán... Alucinei, despois foíseme pasando. A.R.: Que foi o que máis che chamou a atención do mundo da tele? Cando empecei chamoume moitísimo a atención o que engaña a tele en canto a dimensións. O ver a tele dende fóra a vela desde dentro, cambia moitísimo. A.R.: Se non te adicases ao mundo da televisión a que che gustaría adicarte? Fixen ADE, acabeino e fixen máster en Marketing e Comunicación. Probablemente a algo relacionado con isto último. Nun futuro sí que me gustaría estudiar Comunicación Audiovisual. Gustaríame seguir no mundo da tele. A.R.: Como é Brais no seu día a día? É complicado definirse a un mesmo. Son tranquilo, gústame estar cos amigos, e tomar a vida con humor. Un rapaz normal.Aficcións ver películas, ler, quedar cos amigos, xogar ao futbol. A.R.: Cales son os teus proxectos ao longo prazo? Gustaríache presentar o teu propio programa? Sí, gustaríame moitísimo presentar un concurso. Estaría fenomenal. Agora mismo estou concentrado en sobrevivir. Oxalá puidese estar toda a vida nisto, a tele é a miña paixón. A.R.: Consideras que hai fronteiras que o humor non debe transpasar? Ten momentos, lugares e xente. Hai que distinguir humor negro e intelixente do de meterse coas persoas. Non sei se hai límites, é un tema super complicado. Non me considero o suficientemente listo para responder a esta cuestión (risas). A.R.: Que destacarías do papel das redes sociais na sociedade actual? Téñolle moito cariño, dévollo todo. Sendo obxectivo, diría que é o mellor e o peor metido no mesmo saco. Por unha parte é un sitio de ver cousas alegres, un lugar de entretemento pero ao mesmo tempo é un sitio onde insultar é moi gratuito. É un mundo complicado.Co tema de insultos intento pasar, pero hai veces que sí que tocan a moral. Ao fin e ao cabo somos persoas.É un lugar onde estamos expostos 24 horas 7 días ao ano… E si, temos unha relación tóxica que temos coas redes, onde parece haber unha competeción de felicidade continua. Deberíamos normalizar ter un mal día e compartilo. É dicir, non sentirnos mal, abrir o Instagram por exemplo, e sentirnos peor, por non poder subir unha foto alegre cando estás a pasar un mal día. A.R.: Como levas a fama? Pódenme parar unha vez, non é algo que me encante nin que odie. Hai xente que pode estar nun programa pola fama ou polos cartos, eu pola fama non estou (Risas). Non me gustaría ser famoso, de momento é nivel asumible. Sí que me ten pasado con algunha persoa maior que me pare e ás veces solte perlas do estilo: "Ostia, que feo es en persoa, no programa es máis guapo!" Isto compénsase con frases de outras persoas, que te paran e che dan as gracias por facelos rir. A xente é a hostia. A.R.: Como o levabas ao principio? Ao o primeiro chocábame. Fálanche como se foses o seu amigo de toda a vida. Eu pensaba que os coñecía de algo e pensaba en se me sonaba ou non a súa cara, ata que preguntaba e me dicían que me coñecían de Youtube ou da tele. Unha das anécdotas máis surrealistas que recordo, foi que a semana na que lle tirei o vaso de leite a Roberto Vilar, viñeron 3 ou 4 personas sacarse unha foto comigo na sección de lácteos, mentres eu facía a compra, porque lle facía gracia. A.R.: Como levas ser o neto de Gayoso? (Risas) É un bo avó para ter. Agradézolle que o tomara con humor. Foi unha broma mandarlle a foto a Chiringuito de Jugones, se é outra persoa igual lle parece mal, pero a el non. El tan pronto o soubo mandoume un whattsApp e seguiume a broma. Se puidese escoller un avó seria Gayoso. É xenial telo de avó ficticio. Se me quere deixar en herdanza ao Luar, pois ben (Risas). Quero deixar claro que para min o dia que se vaia Gayoso do Luar, tense que deixar de emitir. Non concibo un Luar sen Gayoso. |
NOS_51137 | Galiza conta con 10.700 explotacións gandeiras familiares que se dedican ao vacún. Este ano deixarán de ingresar un total 36 millóns de euros pola baixada dos prezos e os gastos de alimentación dos seus animais. Son datos presentados por Unións Agrarias que demanda, con urxencia, axudas directas para evitar que haxa unha reconversión brutal no sector. | A pandemia agravou a situación xa de por si complicada no rural galego e quen implica ao futuro do sector cárnico. Unións Agrarias (UUAA) presentou onte en Compostela un informe que confirma a urxente necesidade de que as explotacións gandeiras galegas de vacún, ovino e caprino conten para as administracións da mesma maneira que outros sectores que agora mesmo están a recibir axudas con motivo da situación creada polo estado de alarma. Na análise desta organización agraria documentan que desta produción viven na Galiza na actualidade 7.800 familias galegas que xestionan máis de 212.000 hectáreas de zonas desfavorecidas de montaña, onde hai un despoboamento e uns riscos ambientais importantes agora que comeza a campaña de loita contra os incendios. Facturan máis de 160 millóns de euros coa súa produción de carne e xestionan unha cabana gandeira de máis de 220.000 vacas. Roberto García, secretario xeral de UUAA, asegura que estas explotacións deberían de cobrar o estipulado por un quilogramo de carne de tenreira suprema, entre 5,10 e 5,30 euros, mais que na Galiza non se paga a máis de 4,20 euros. "Están nunha situación de acumulación de perdas de 36 millóns de euros se remata o ano sen cambios", denuncia. Desde UUAA reclaman do Goberno da Xunta da Galiza que "poña en marcha ese fondo de emerxencia que ten habilitado de máis de 100 millóns de euros e a propia xestión dos fondos europeos de máis de 22 millóns que lle permiten destinar ás medidas da COVID-19" para unha axuda directa que salve ás explotacións. "Igual que hai sensibilidade para solucionar os problemas da automoción ou das empresas electrointensivas, aquí falamos de 10.700 explotación, todas con máis de dous ou tres membros", engade. Explica estas gandeiras e gandeiros non teñen o "dereito básico de toda traballadora e traballador autónomos se non facturaban menos de 75% ou a acollerse a un ERTE". Situación "difícil" e "complicada" Xosé Ramón é de Verín e ten unha explotación con 40 animais adultos no municipio da Mezquita. Explica a Nós Diario que vive unha situación "complicada" e "difícil" pola caída de prezos que, no seu caso, é de entre 80 e 100 euros por becerro. "Seguimos sacando os tenreiros por estar en Tenreira Galega", asegura, "mais hai moitas explotacións que teñen todo parado, cos animais na corte e sen lles dar saída". No estado de alarma non tivo outra achega que o adianto dunha parte das axudas agroambientais. Mantén un traballador que, por ser grupo de risco, arranxou de maneira persoal mais sen contar coa posibilidade de aplicar un ERTE. Os anuncios da Xunta non lle solucionaron nada. "Falaban que se nos anticipaba a Política Agrícola Común (PAC) mais é nada porque iso xa o tiñamos, o banco faino de balde", explica, "e a xente que se apuntou a Mercaproximidade até o día de hoxe tampouco os chamaron e hai moito problema co ovino e o caprino", engade. Apertura dos mercados de gando "A recuperación será máis lenta do que transmiten as autoridades", asegura García a Nós Diario. Explica que na apertura esta terza feira do mercado de Silleda participou unha terceira parte dos animais que hai nunha xornada normal e a caída de prezos foi de 37% con respecto á última poxa. "O consumo e a distribución non se compadecen da desfeita que acontece no sector primario, neste caso nas gandeiras e gandeiros", asegura. Pensa que se crea "unha sensación de que non fan falta animais, e que lles fan un favor con sacalos e fomentar un prezo artificial á baixa". Anuncia que se a administración "non fai nada agora será cómplice dunha reconversión brutal dentro do modelo de explotación familiar". |
PRAZA_16975 | O ascenso do Emevé á Superliga de voleibol, o do Ensino á elite do baloncesto onde xa triunfa o Universitario Ferrol, o éxito do Guardés no balonmán ou do Burela e o Ourense en fútbol sala, a excelente tempada do Deportivo ou o titulo para Galicia no rugby... As mulleres triunfan. | Malia a falta de apoios publicitarios en moitos casos, a menor repercusión e mesmo a desigualdade en canto a medios, o deporte feminino segue enchendo de éxitos Galicia ano tras ano. O ronsel dos triunfos dos últimos anos do Burela Pescados Rubén ou do Ourense no fútbol sala, do CRAT da Coruña no rugby, do Guardés no balonmán ou os de figuras como Verónica Boquete ou Ana Peleteiro, entre outras, continúa. Desta vez, en forma de ascensos, meritorias temporadas e títulos para a selección do país. O deporte feminino enche de éxitos Galicia cada tempada; desta vez, Universitario Ferrol, Emevé ou Ensino son os mellores exemplos A boa nova da pasada fin de semana foi o ascenso do Durán Maquinaria Ensino á elite do baloncesto feminino, completando un ano máxico para o deporte lucense. Na fase de ascenso, o equipo da capital luguesa derrotou o Gran Canaria (84-65) e, a base de triplas, garantiu derbi galego para a vindeira tempada na Liga Día, onde se atopará co Star Center Universitario Ferrol. O equipo ferrolán, que o ano pasado non puido xogar competicións europeas por falta de apoio económico, repetiu a boa campaña pasada e só caeu nas semifinais de play-off polo título e ante o campión Avenida despois doutra excelente fase regular. Quen tamén fixo unha meritoria tempada foi o Celta Zorka, que non puido acadar o ascenso tras caer co equipo anfitrión dos partidos polo ascenso, o Valencia, por tan só dous puntos. O ascenso do Ensino garante derbi galego na elite do baloncesto para a próxima tempada tras outra exitosa campaña do Universitario Ferrol A festa foi en Lugo para o Ensino e só unha semana despois de que o Emevé, tamén da cidade, conseguira o ascenso á Superliga feminina de voleibol, completando o ano marabilloso do deporte lucense tamén en categoría masculina, co ascenso do Breogán á ACB e a permanencia do CD Lugo na Segunda División do fútbol profesional. Emevé, Deportivo ou Ensino, tres dos equipos femininos que destacaron nas súas competicións esta tempada Desa categoría quixo saír o Deportivo da Coruña feminino, que completou unha tempada case perfecta que, no entanto, non lle chegou para loitar polo ascenso á Liga Iberdrola. Malia perder tan só un partido e empatar outro, o revirado sistema de competición impide que as rapazas disputen a fase de ascenso ao ser superadas no partido clave polo Oviedo. Con 147 goles a favor e unicamente 11 en contra, o Dépor loitará a vindeira campaña pola ansiada chegada á elite despois de completar a campaña coa vitoria na final da Copa de Galicia deste pasado martes ante o Atlético Matamá. O Deportivo feminino vén de gañar a Copa Galicia logo dunha Liga na que marcou 147 goles e tan só perdeu un partido Os resultados desta tempada non fan máis que confirmar a boa saúde do deporte feminino en Galicia. En balonmán, o vixente campión da Liga Guerreras Iberdrola é o Mecalia Atlético Guardés, que está arestora empatado a puntos no liderado co Bera-Bera e mantén as posibilidades de repetir título a falta de tan só catro xornadas nunha Liga que tamén disputa o Porriño. En fútbol sala, o Burela Pescados Rubén, que xa ten un importante palmarés, pelexa aínda nos postos altos da clasificación nunha competición que comparte co Ourense, campión de Copa o pasado ano, o Poio e o Cidade das Burgas, que consumou o seu descenso. En hóckey sobre patíns, o Liceo loita por non descender da elite, mentres que en rugby, o CRAT non puido desta vez optar por un título na División de Honra que acadou en 2015. Selección galega feminina de rugby seven, campioa de España / © Federación Española de Rugby Si alzou o título a selección galega de rugby seven, nutrida maioritariamente por xogadoras do CRAT, que vén de proclamarse campioa de España na modalidade olímpica tras vencer a Madrid 5-0 na final celebrada na localidade de Cullera (Comunitat Valenciana). Algunha das xogadoras empregou as redes para reivindicar, con ironía, unha maior presenza dos seus éxitos nos medios de comunicación. A selección galega feminina de rugby vén de proclamarse campioa de España na modalidade olímpica Unha manchea de éxitos con nome e esforzo feminino, de equipos de mulleres que, nalgúns dos casos, vense obrigadas a reclamar axudas para poder disputar as competicións que alcanzaron co seu esforzo deportivo e que lles son negadas por falta de apoios económicos. Mentres, continúan gañando. Como o fixo Ana Peleteiro, bronce en triplo salto nos Mundiais en Pista Cuberta e Birmingham, ou a coruñesa Irene Martínez, tamén bronce no Campionato de Europa de halterofilia que se disputou en Bucarest. Como fan acotío Solange Pereira ou Támara Echegoyen, pioneira na volta ao mundo en vela. Ao tempo, a Asociación Mulleres Deportistas Galegas (Mudegá) convoca os VI Premios ao Deporte Feminino de Galicia e vén de abrir o prazo para a presentación de candidaturas para as mellores deportistas, técnicas, entidades, árbitras, equipos e clubs do pasado ano 2017. Estes galardóns serán entregados no transcurso dunha gala que se celebrará en Vigo a finais do mes de xuño, organizada pola Deputación de Pontevedra. |
NOS_44913 | "É unha medida moi dura, pero hai que poñela sobre a mesa ante a escalada de contaxios, hospitalizacións, ingresos en UCI e falecementos", manifesta a portavoz nacional, Ana Pontón. | O BNG considera que hai que tomar "medidas valentes" ante un escenario no que a terceira onda da Covid está en parámetros similares aos da primeira, con dados de contaxios, presións hospitalarias, falecementos e hospitalizacións "inasumíbeis". E entre estas medidas "valentes" o Bloque sitúa tamén "un confinamento total de dúas semanas se a curva non se aplana de modo inmediato nos próximos días". "As restricións non están a ser efectivas nin suficientes e por iso pedimos que se tomen medidas valentes e damos ese paso cunha proposta contundente: se nos próximos días non se logra aplanar a curva, senón se logra frear o ritmo de contaxios, hospitalizacións e falecementos, pedimos ao Goberno da Xunta e ao Goberno do Estado un confinamento, un confinamento que permita frear a cadea de contaxios e salvar vidas", demandou a portavoz nacional, Ana Pontón, en rolda de prensa. "A ninguén lle gusta o confinamento, é unha medida moi dura, pero hai que poñela sobre a mesa canto antes se os datos non melloran de xeito substancial e inmediato. Porque o que non é asumible é esta escalada do virus", explicou a líder nacionalista, subliñando que houbo un confinamento en marzo "con cifras menores". Pontón falou da "falaz" dicotomía saúde-economía, recalcando que canto antes se controle a crise sanitaria antes se poderá levar a cabo a reactivación económica. De feito, indica o BNG, estudios académicos demostran que o custe en vidas é menor e que a economía sofre a metade con medidas duras. "Vemos o desastre do enfoque economicista de Salvar o Nadal, porque non salvou a economía e por contra disparou a terceira onda impactando de cheo na economía e no emprego", alegou. Neste contexto, Pontón propón superar as medidas "brandas" e ir a un confinamento no que se habiliten axudas para manter o emprego e a actividade económica durante o tempo que duren as restricións, utilizando para iso unha parte dos 70.000 millóns de euros dos fondos europeos e os orzamentos expansivos da Xunta e Goberno estatal. Finalmente, nese control da COVID, o BNG considera clave o Plan de vacinación polo que Pontón insiste en que o presidente da Xunta debe explicar no Parlamento cal é a estratexia, a loxística e os medios para levar a cabo un proceso sen precedentes na sanidade pública. |
NOS_1008 | Así se referiron na Radio Galega aos homes que supostamente terían cometido un atraco esta terza feira en Manchica, no concello da Merca (Ourense). | A descrición proporcionada pola radio pública das dúas persoas responsábeis dun atraco nunha oficina bancaria de NGB situada en Manchica (A Merca), fixo fincapé en que eran "dous varóns con forte acento galego". O xornalista da Radio Galega empregou estes termos para se referir a que eran dous homes de nacionalidade galega, mais preferiu salientar que o seu sotaque era galego e, aliás, "forte". De igual maneira, o xornal La Voz de Galicia describía na información relativa ao suceso, aos supostos atracadores salientando que "ao parecer falaban con acento galego". |
NOS_249 | A directora de Intelixencia, Paz Esteban, apuntou ás 'cloacas' do Estado ou un país estranxeiro no que respecta á intervención dos móbiles de Pedro Sánchez e Margarita Robles que Moncloa denunciou esta mesma semana. | O Centro Nacional de Intelixencia (CNI) admitiu esta quinta feira que espiou un "número determinado" das e dos independentistas que apareceron na lista publicada por The New Yorker, mais a respecto das demais persoas que foron vítimas de escoitas, entre elas o presidente do Goberno, Pedro Sánchez, apuntou dous posíbeis culpábeis: un país estranxeiro ou membros das denominadas 'cloacas' do Estado. Así o desvelou o portavoz de ERC no Congreso, Gabriel Rufián, tras escoitar as explicacións que ofreceu a directora do CNI, Paz Esteban, ante os portavoces parlamentarios que integran a Comisión de Gastos Reservados, nunha sesión que decorreu a porta fechada. "Saímos como entramos, non houbo segredos nin oficiais nin extraoficiais", dixo Rufián, incidindo en que non incumpría a lei ao desvelar parte desa comparecencia porque o groso da mesma versou sobre cuestións xa "filtradas" aos medios de comunicación. PSOE, PP e Vox botan abaixo a comisión de investigación sobre a espionaxe con 'Pegasus' Segundo detallou, Esteban acudiu á comisión con documentación que contiña as autorizacións xudiciais para as escoitas que levou a cabo o CNI, sinalou que non podía falar especificamente do programa Pegasus e non ofreceu ningunha solución a esta situación. Apoio de Robles Esta cuarta feira, a ministra de Defensa, Margarita Robles, apoiou publicamente Paz Esteban porque "está a ter que aguantar estoicamente" imputacións que, segundo asegurou, "non se corresponden coa realidade". Ao mesmo tempo, rexeitou as acusacións "sen base probatoria" a Intelixencia, que "non se pode defender" polo secreto legal que rexe as súas actuacións, argumentou Robles. Desde a oposición diversas forzas políticas como EH Bildu, ERC ou o BNG pediron a dimisión da ministra. Mais as críticas chegaron tamén do socio de Goberno do PSOE, Unidas Podemos, que tamén instou Robles a "asumir responsabilidades políticas ao máximo nivel". |
NOS_45125 | A gala de entrega dos premios do teatro, que desta volta chega á súa vixésimo quinta edición, desenvolverase o 9 de setembro no Teatro Rosalía de Castro da Coruña. | A Asociación de Actores e Actrices da Galiza (AAAG) abriu o prazo de inscrición para aqueles espectáculos teatrais que queiran concorrer á XXV gala de entrega de Premios de Teatro María Casares, que decorrerá no vindeiro outono, o día 9 de setembro, no Teatro Rosalía de Castro da Coruña. O prazo para inscribir os espectáculos iniciouse nesta segunda feira e permanecerá aberto até o día 10 de maio, e ten como novidade, na segunda edición da era Covid-19, a posibilidade non só de inscribir aquelas pezas teatrais estreadas ao longo de 2020, senón tamén as que o fixeran no primeiro trimestre de 2021 e no último de 2019, sempre en cando non concorreran xa á anterior edición dos premios. A finais do mes de xuño coñecerase a relación de finalistas das 14 categorías nas que se dividen os premios, entre elas, mellor espectáculo, mellor dirección, mellor actor e mellor actriz protagonistas. A AAAG que é, ademais da organizadora desta entrega de premios, unha asociación sindical que reúne máis de 330 profesionais da interpretación e da dirección de escena, fixo público mediante comunicado de prensa esta nova convocatoria, así como a mecánica pola cal se seleccionarán as pezas e profesionais que opten a premio. Alén de ampliar o prazo de estrea das obras para poder concorrer á convocatoria, facéndoa extensiva desde o último trimestre de 2019 até o primeiro de 2021, a AAAG explica que "unha vez fechado o prazo de inscrición, abrirase a primeira rolda de votacións" para as que se conta cun censo de 450 actores e actrices, programadoras, críticos ou xornalistas. Unha vez escollidos os finalistas en cada un dos 14 apartados a concurso, terá lugar a segunda quenda de votación, da que sairán as persoas gañadoras nesta XXV edición dos María Casares. As categorías premiadas Os Premios de Teatro María Casares entregáronse por vez primeira en 1997 e desde aquela son "o grande escaparate do teatro, así como a gran festa para todos os profesionais do sector", defenden desde a AAAG. En total, os galardóns contan con 14 categorías: espectáculo, espectáculo infantil, actriz protagonista, actor protagonista, actriz secundaria, actor secundario, dirección, adaptación-tradución, texto orixinal, música orixinal, iluminación, escenografía, maquillaxe e vestiario. Na entrega, lerase o Manifesto Galego no Día Mundial do teatro, que neste 2021 corre a cargo de Evaristo Calvo. |
NOS_33904 | Fronte á "temporalidade" do coronavirus, a ONU alerta no Informe sobre o Estado do Clima Mundial en 2019de que a crise climática "é moito peor" e require "de acción continua". | O coronavirus é unha enfermidade que esperamos que sexa temporal, con impactos temporais, mais o cambio climático está aí desde hai moitos anos, manterase por moitas décadas e require de acción continua", opina António Guterres, secretario xeral da ONU, e concorda Petteri Talaas, secretario xeral da Organización Mundial de Meteoroloxía (OMM): é "moi desafortunado" o que está a suceder co coronavirus e as mortes que causou, mais o cambio climático é "moito peor". Son declaracións efectuadas durante a presentación na terza feira, madrugada de onte na Galiza, do Informe sobre o Estado do Clima Mundial, que publica anualmente desde 2016 a OMM. Advírtese que o mundo está "totalmente descarreirado" do camiño para combater a crise climática, coa suba do nivel do mar acelerándose e con situacións climáticas extremas que están a impactar seriamente na vida humana e na flora e fauna do planeta. Por exemplo, o cambio climático axuda a propagar o dengue. A metade da poboación está en risco de contraer esta enfermidade. A fame volveu medrar en 2019, e calcúlase que máis de 20 millóns de persoas tiveron que deixar os seus fogares debido a riadas e tormentas. A información íntegra pode ser consultada na edición en papel de Nós Diario, á venda nos quioscos, ou na súa lectura na nube. |
NOS_6750 | Unha mobilización percorreu Compostela para rematar diante da sede da Confederación de Empresarios, onde exixiron negociar unhas condicións xustas no conxunto das empresas. | Traballadores do sector de ambulancias das empresas concesionarias que operan en Galiza manifestáronse en Compostela, convocados pola CIG, para exixir "un convenio digno". Esta manifestación vén precedida por múltiples concentracións e protestos para denunciar "os constantes incumprimentos do convenio vixente até o de agora". Nacho Pavón, da central nacionalista, denunciou a parálise do convenio por interese da patronal desde hai dous meses e tras reunións que concluiron sen acordo algún. Criticou a "cumplicidade" da Xunta, pois embora coñercer o que está a pasar, non actúa. Lembrou que no sector aínda hai empresas onde o persoal fai máis de 50 horas extra ao mes, sen cobrar ou mal pagadas, onde non teñen vacacións regulamentarias, falta persoal, as bases para a permanencia do persoal non reúnen as condicións de salubridade mínimas e nin se desinfectan os informes, nin se entregan os uniformes axeitados. A manifestación rematou diante da sede da Confederación de Empresarios de Galiza, na zona vella da capital galega, en demanda de que a patronal sente a negociar "unhas condicións xustas no conxunto das empresas, para todas e todos os traballadores". |
NOS_40624 | O presidente da Xunta coida "o mecanismo máis sinxelo" destituír a Félix Rubial e Carolina González e apela á comparecencia parlamanetar do conselleiro de Sanidade. | Feijóo tentou fuxir do conflito político xerado ao fío da denuncia presentada pola Fiscalía pola morte de seis doentes de hepatite C mais finalmente terá que responder ás preguntas das forzas da oposición no vindeiro pleno. BNG, AGE e PSdeG preguntarán ao mandatario galego sobre o caso e exixiranlle explicacións após pedírenlle a destitución das dúas persoas imputadas, Félix Rubial, actual xerente da EOXI de Vigo e Carolina González que aínda manteñen os seus postos no Sergas. BNG, AGE e PSdeG preguntarán a Fejóo polo caso en sesión plenaria Porén, o presidente da Xunta rexeitou adoptar o que tildou como "o mecanismo máis sinxelo" a respeito do proceder do daquela director de Asistencia Médica e a subdirectora xeral de Farmacia. "Non me parece en ningún caso acaído" que "após o traballo que se fixo" haxa que "despachar" a estas persoas "por únha dúbida", sinalou o mandatario galego. "Polas informacións que temos, máis de 1.130 pacientes, con esa comisión, obtiveron o tratamento, e semella ser que arredor de 10-13 pacientes se lles denegou por criterios clínicos", apuntou. Feijóo defende a xestión do Sergas embora a Fiscalía ver "indicios suficientes" dun presunto "homicidio por imprudencia" Feijóo insiste, como xa fixo o propio día da publicación do escrito da Fiscalía, en que a Xunta actuou correctamente. "Temos todo o interese por seguir mantendo o bon nome do Sergas e o bon nome da prestación sanitaria que estamos a dar, que é unha das mellores prestacións sanitarias de Europa", dixo, polo que apelou á comparecencia parlamentar do actual conselleiro de Sanidade, Jesús Vázquez Almuíña, embora non exercer esa responsabilidade cando aconteceron os feitos, unha das razóns pola que as forzas da oposición coidan insuficiente a presenza de Vázquez Almuíña no Parlamento. "Se hai dúbidas vai acreditarse que esas dúbidas disiparanse através de dados e informacións puntuais que se van dar a todos os que a requiran" quer "por parte do xuíz" quer "polo ámbito parlamentar", concluíu. |
NOS_2850 | O fondo anunciado por Merkel e Macron fica moi lonxe dos 2 billóns reclamados polo Parlamento europeo. | A chanceler alemá, Angela Merkel, e o presidente francés, Emmanuel Macron, propuxeron esta segunda feira, 18 de maio, a posta en marcha dun fondo de recuperación da economía da Unión Europea de 500.000 millóns de euros destinado aos países comunitarios e aos sectores máis golpeados pola pandemia da COVID-19 a través de transferencias orzamentarias, cuestión que demandaban Estados como o español ou o italiano para non atoparse cunha inabarcábel débeda que suporían os préstamos en lugar das transferencias. Merkel e Macron mantiveron unha videoconferencia e ao rematar anunciaron a iniciativa. "Queremos un fondo, que estará limitado no tempo, de 500.000 millóns de euros. Non se trataría de créditos senón de gastos orzamentarios destinados aos sectores e rexións máis golpeados pola COVID-19", subliñou a chanceler Merkel. Lonxe do demandado A proposta franco-alemá para crear ese fondo queda moi lonxe do plan de ao redor de 1,5 billóns que expuxeron a Comisión Europea e o Estado español, e máis lonxe aínda do demandado polo Parlamento europeo. Cunha ampla maioría o 15 de maio a Eurocámara aprobou unha resolución en que apostaba por dotar de 2 billóns de euros o fondo de axuda e sinalábase que este estaría financiado con débeda comunitaria e que se canalizaría á economía real a través de transferencias directas, ao tempo que se pulaba para que entrase en vigor canto antes. As potencias centroeuropeas son conscientes do descrédito social crecente das institucións comunitarias e de toda a UE logo de non amosaren axilidade nin empatía co azoute da crise sobre os pobos. A proposta conxunta franco-alemá semella querer dar resposta, mais os cartos están lonxe dos marcados como necesarios. |
NOS_51925 | A edición deste ano transcorrerá de 14 de a 16 de agosto, no Cantón de Molíns. | O festival Jazz de Ría afronta a súa cuarta edición cunha aposta decidida no talento galego. O evento, que transcorrerá de 14 de a 16 de agosto, experimentou na súa curta traxectoria un notábel aumento de público, atraído por unha proposta singular en canto a espazos e contidos, que desta volta acusan un maior sabor á terra. Neste ano, o festival modifica as súas ubicacións habituais para poder garantir todas as medidas de seguridade e distancia interpersoal. Así, as actividades concentraranse no Cantón de Molíns (Ferrol), que se suma á lista de espazos patrimoniais que o ciclo trata de pór en valor. Este parque, deseñado por Julián Sánchez Bort a mediados do século XVIII, cunha construción intimamente relacionada co deseño do barrio da Magdalena, pode presumir de ter sido a primeira alameda pública da Galiza, cuxo paseo, agora maioritariamente de plátanos e magnolios, discorre en paralelo á muralla do Arsenal e ao seu foxo. Do swing bailábel ao jazz contemporáneo Marcos Teira e Ton Risco serán os artistas encargados de abrir o evento co seu singular dúo de vibráfono e guitarra, no que se atreven até co toque flamenco. Pablo Sanmamed Trío irmandará o jazz e a world music con temas do diso debut da banda, 16/04, de sabores varios entre os que se aprecia o pouso da transmisión oral nun proceso de deconstrución musical desde a linguaxe do jazz. Xa o sábado, as Ejazz deleitarán o público coas súas versións de clásicos diversos do soul, a bossa nova ou o funk harmonizadas a capella. O punto bailábel chegará de man de Por mí, swing, banda especializada en ritmos de lindy hop, claquette, charleston… O feche porao Xan Campos Trío desde a vangarda do jazz contemporáneo coa ebulición instrumental na que conflúe nos temas do seu último traballo, Realismo. Reserva previa Aínda que todos os concertos son abertos e de balde, para garantir mellor o control de accesos e a seguridade das persoas asistentes será preciso reservar entrada. Os billetes estarán dispoñíbeis a partir da segunda feira 10 de agosto ás 12 horas en reservas.gal. |
NOS_19479 | A plataforma SOS Sanidade Pública e a maioría do comité de empresa (CIG e CC.OO.) do Hospital Povisa convocaron unha manifestación para a quinta feira, 24 de outubro, en Vigo para esixir que a Xunta "dea un xiro" e recupere este recurso asistencial para a sanidade pública. | Baixo o lema En defensa da calidade asistencial e dos postos de traballo, a plataforma SOS Sanidade Pública presentou esta segunda feira en Vigo a mobilización, que partirá ás 20:00 horas da Praza de España e terminará, após pasar diante do hospital, na Praza da Independencia. O portavoz da plataforma en Vigo, Manuel González, explicou que coa manifestación pretenden demandar á Xunta que "non perda unha oportunidade de recuperar a xestión de Povisa" para a sanidade pública. Os convocantes, chaman á cidadanía a sumarse para defender Povisa e dicirlle á Xunta que pode "non autorizar a venda e exercer o seu dereito de compra". Unha compra que podería afrontar coa cuarta parte do Fondo de Continxencia, "que é de case 80 millóns, co que evitaría o endebedamento", recomendan desde SOS Sanidade Pública. "A compra de Povisa por parte da Consellería de Sanidade permitiría garantir unha prestación sanitaria a toda a poboación da área sanitaria de Vigo desde o sistema público e facilitaría o seu desenvolvemento sen estar ao servizo dos intereses privados", conclúe a plataforma. |
NOS_44674 | A nova entidade xorde con once medios en papel, electrónicos ou radiofónicos para "garantir a pervivencia do idioma e e procurar vías de financiamento que garantan o sustento dos media en galego" | Once medios de comunicación (Radiofusión, Valminor.info, Novas da Galiza, Praza Pública, Galicia Confidencial, Sermos Galiza, Certo, Que Pasa na Costa, O compás da Costa, Tempos Novos e a Nova Peneira) presentaron a Asociación de Medios en Galego, unha nova entidade que ten como obxectivo organizarse para manter e potenciar o galego, garantir a pervivencia da lingua nos medios, traballar pola dignificación do xornalismo e procurar vías de financiamento que garantan a súa sustentabilidade. Os representantes dos distintos medios destacaron a necesidade de traballar xuntos para loitar pola supervivencia do galego nun tempo de crise no que, ademais, a Xunta de Galiza, "dalle ás costas aos medios que usan esta lingua" A asociación xurdiu a raíz da campaña Vitaminas para o galego. Unha iniciativa que naceu en decembro de 2011 e que ao longo do pasado ano suscitou un importante apoio cidadán, que demostrou a sensibilidade existente na sociedade galega a respeito destas cuestións. A forza do galego Esta asociación (na que tamén pediu o ingreso os xornais A Voz de Vilalva e Cadernos de Comunicación e Análise, quere "reforzar os medios de comunicación en galego, coa creación efectiva dun espazo galego de comunicación, como plataforma de defensa da identidade común. Un espazo que promova novas fórmulas de presenza da lingua e cultura galegas en Europa e no mundo e antes de nada en Galiza". Nova Lei de Publicidade Institucional Outra das finalidades desta nova institución de defensa do galego é abrir canles de diálogo coas distintas administracións públicas, partidos políticos e organizacións profesionais para analizar a actual situación dos medios en galego e artellar unha nova Lei de Publicidade Institucional que teña en conta todo o espectro dos medios que usan este idioma. Tamén, representará ao sector e actuará diante das administracións locais, provinciais, nacionais e estatais en todo aquelo quen afecte aos medios de comunicación en galego. |
PRAZA_6229 | A idea é apoiar plataformas populares sen poñer as súas siglas como soporte único de ningunha lista. O equipo promotor do partido quere evitar que cos comicios locais se acaben coando candidatos non contrastados. | Podemos non se medirá nas próximas eleccións municipais. Non polo menos no modo tradicional da contenda electoral. Os de Pablo Iglesias non presentarán listas xeneralizadas aos concellos. A súa estratexia pasará por apoiar candidaturas cidadás nos lugares onde ofrezan as garantías suficientes para comprometer as súas siglas e o apoio das súas caras máis visibles. O exemplo máis claro é o de Guanyem Barcelona, candidatura liderada por Ada Colau para o Concello da capital catalá e que contará coa complicidade e apoio de Podemos. Outros procesos, como o impulsado na Coruña como Marea Atlántica e de adscrición individual e sen siglas, poderían tamén contar co apoio dunha formación con escasa estrutura nas cidades galegas. Os portavoces máis coñecidos de Podemos consideran que concorrer ás municipais de maneira xeral leva máis riscos que beneficios A decisión final tomarase na asemblea cidadá de outono. Con todo, o equipo promotor do partido xa tivo o debate previo con cuxas conclusións chegarán a esa cita coa militancia. A falta de elixir dirección, os portavoces máis coñecidos de Podemos consideran que concorrer ás municipais de maneira xeral leva máis riscos que beneficios. Segundo fontes do equipo promotor, "queremos evitar a chegada de paracaidistas. Non podemos configurar listas sen contar con todas as garantías". O propio Pablo Iglesias recoñeceu os riscos a que unha hipotética formación apresurada de listas leve ás candidaturas de Podemos a persoas con intereses ocultos. "É un perigo co que temos que ter moito coidado", advertiu Iglesias en resposta a un militante durante un encontro dixital celebrado este martes en Reddit. A formación teme que candidatos cuestionables acaben usando Podemos en varias localidades A encrucillada que expón esa decisión está chea de arestas. En Podemos son conscientes de que o paso atrás en municipais podería frear a súa ascensión, fixada agora nun 13,7% dos votos segundo a enquisa de Celeste-tel para eldiario.es. Hai temor de que a decisión supoña a perda dunha oportunidade única, pero o equipo promotor prefire asumir ese risco a que un candidato cuestionable se coe sen o debido control do partido. Podemos aínda non configurou a súa estrutura organizativa. O pasado 24 de xullo, eldiario.es avanzou o esquema de partido deseñado polos principais dirixentes. O modelo proposto aposta polo centralismo na toma das principais decisións. De prosperar esa proposta, o consello cidadán (un órgano composto por 80 persoas) sería o encargado de tomar decisións sobre que facer en cada convocatoria electoral e como elixir as listas. Dito doutro xeito, a dirección do partido terá, tras a asemblea de outono, a decisión final sobre se Podemos se presenta ou non ás eleccións municipais. Para frear o desencanto dos círculos que xa estivesen a pensar en chegar ás alcaldías, Podemos vai favorecer a creación de candidaturas cidadás. Trátase de promocionar unha especie de marcas brancas para asistir aos comicios sen comprometer ao partido e a súa folla de ruta centrada nas eleccións xerais. Do mesmo xeito que Guanyem en Barcelona, en cidades como Madrid, Zaragoza, A Coruña ou Málaga acelerouse a creación destes novos espazos de participación política. A análise realizada polos promotores de Podemos conta con outra variable: Esquerda Anticapitalista. Esta antiga escisión de EU é un dos apoios sobre os que Iglesias creou a revelación política das europeas e o sector con quen agora mantén as maiores tensións. Esquerda Anticapitalista é a parte con maior presenza estatal dentro da organización de Podemos. De cara ás municipais, Podemos podería apoiarse nesa estrutura para buscar un puñado de listas propias. Con todo, a decisión final dos promotores pasa por eludir ese apoio para non dotar aos coñecidos como "anticapis" con máis poder que o que Iglesiaas e os seus estean dispostos a xestionar nun futuro. |
Subsets and Splits
No community queries yet
The top public SQL queries from the community will appear here once available.